quinta-feira, 28 de março de 2013

Dinheiro e Prazer

  “O dinheiro não traz felicidade; para quem não sabe o que fazer com ele.”
[Machado de Assis]


  Quando lemos essa frase já caminhamos para o “condicionamento” da caridade, do não desperdício, da generosidade…
  Acontece que o que nos deixa "felizes" (alegres por algum tempo) é o que nos dá PRAZER, independente se a ação é considerada “nobre” ou não. 

  Descobrir o que nos dá prazer é muito importante. 
  Isso pauta muitas de nossas ações, até as que não nos achamos capazes de fazer. 

  Meditar sobre prazer tem o objetivo de entender as engrenagens que movem a humanidade, olhar o mundo como ele está ou é e não como deveria ser segundo a nossa medida/vontade.

  Suponhamos que alguém sinta prazer em ser superior as outras pessoas, goste de humilhar o próximo.
  O "psicologismo" sugere que essa pessoa é recalcada/infeliz, age assim para disfarçar sua enorme insegurança.
  Pode ser, mas todos nós temos nossas frustrações, não conheço ninguém plenamente feliz. 
  Quanto a "insegurança" tudo fica ainda mais subjetivo.
  Será que Mike Tyson ficava infeliz ou tinha uma “falsa felicidade” (como alguns gostam de dizer) quando derrubava um adversário na lona?
  Será que aquele político que já desviou milhões, não dorme direito a noite, é uma pessoa infeliz?

  Se entendermos melhor essas engrenagens podemos desenvolver uma sociedade mais eficiente no sentido que a felicidade de um não seja a infelicidade do outro.

  Podemos desenvolver ferramentas eficientes de distribuição de renda , verificar o que realmente deve ser lecionado nas escolas, desenvolve leis penas mais de acordo com a realidade..

  Felicidade NÃO existe.
  O que nos propicia momentos muito alegres/agradáveis é o PRAZER.
  Dinheiro (geralmente) torna nosso prazer mais acessível.
  Há os que sentem prazer no simples acumulo de capital, mas a maioria quer mais é gastar no que proporcione satisfação, casa, automóvel, comida, viagens, bebida, sexo, drogas, jogos... 

  O que fazer com o prazer?

  Nos policiar para que não nos tornemos monstros.
 (Cometer excessos que prejudique a vida de outros)

  Se não desenvolvemos essa “consciência” de um ponto de vista "religioso" pecamos, socialmente cometemos crimes.

  Ter prazer em cantar, plantar, dançar ... são bons prazeres.
  Ter prazer em roubar, corromper, molestar crianças ... vira caso de polícia.


    





_______________________________________________________________