domingo, 10 de novembro de 2013

Mentes Inferiores


 “Na vida nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro.
 Há bastante por onde escolher.”
     (Bertrand Russel)

   Encontrei e encontro inúmeras pessoas que cometem o mesmo erro várias vezes, parece que gostam de ficar endividadas, sofrer no amor, serem roubadas na política, serem multadas…
  Já tive muita dó [compaixão] dessas pessoas, hoje minha mente está bem mais... digamos “darwinista”.

  Cheguei a uma dedução lógica:

  Pessoas que cometem o mesmo erro várias vezes conseguem algum prazer INCONFESSÁVEL com ele ou são MENTES INFERIORES.

  Vamos ver se consigo ser mais claro, é um tema espinhoso, vamos entrar no Abismo dos Pensamentos?
 
  Uma mulher que se envolve com homens que a espanca deve ter prazer em apanhar, logo, não é vítima de nada, ela optou por seu prazer mesmo que a sociedade o reprove.

  Começar a namorar uma pessoa e descobrir que ela é violenta ... acontece.
  Continuar com ela mesmo assim ... é uma escolha ou prazer inconfessável.
  Se a moça historicamente se envolve com homens violentos, temos aí um padrão de escolha ou prazer.

  Sabemos que a grande maioria dos homens NÃO são violentos com suas companheiras.

  Sabemos que a maioria das mulheres NÃO gostam de homens mal-educados/violentos.

  Homens que gostam de bater e mulheres que gostam de apanhar ... parece que se atraem.
  Por escolha ou prazer. 

  É irritante ver algumas mulheres falando mal dos homens, como se todo homem fosse o tranqueira que ela arrumou na vida.

   Por vezes são mulheres que estão ou já foram muito bonitas, mulheres trabalhadoras, honestas, mas contra a vontade da família e o conselho dos amigos optaram por uma maçã podre.
  Foram INCOMPETENTES na escolha e agora querem se passar por vítimas, a pobre mulher que só queria amor e foi tiranizada pelo terrível homem. 
  Oh, Meu Deus!

  Já escrevi muito sobre prazer, mas é sempre bom relembrar o básico.

  Não escolhemos o que sentir, logo, fazer um julgamento sobre o prazer de uma pessoa é muito complicado.
  Já ouvi relatos de mulheres que tem orgasmo intensos ao levarem fortes palmadas, tem inclusive uma técnica da “sufocação”, a pessoa tem seu pescoço pressionado impedindo a respiração até o limite do suportável, já houve casos de morte com esta técnica.

  Acredito que se essas pessoas pudessem escolher gostariam de ser “normais”.

  Esse prazer pela dor física não se restringe a mulheres há homens que pagam para ser chicoteados e humilhados.

 Parafilia ou perversão.
   O masoquismo sexual envolve o ato real de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetido a sofrimento.
  Alguns indivíduos sentem-se perturbados pelas suas fantasias masoquistas, que podem ser invocadas durante o intercurso sexual ou a masturbação, mas não atuadas de outro modo.
  De um ponto de vista psicológico, em todos os graus possíveis de uma atitude passiva em face da vida sexual e do seu objeto sexual, o ponto culminante é atingido quando a satisfação depende necessariamente de um sofrimento físico ou psíquico infligido pelo objeto sexual.”





  Sexualidade não é o único exemplo que cabe nesse texto.

  O que falar do uso de drogas?

  “No mínimo” desde 1960 ninguém pode se dizer inocente/ignorante quanto as consequências do uso de drogas.

  Apesar de todo conhecimento o cidadão decide experimentar.

  NÃO demonizo as drogas, se o indivíduo consegue manter esse prazer sobre controle, não sou eu que vou “condena-lo”.
  Bom seria que ele tivesse prazer em escrever igual eu, praticar esporte ou ainda ajudar o próximo, mas não escolhemos o que sentir.

  O problema surge quando o cidadão não tem controle sobre esse prazer, está se destruindo.
  Por vezes é internado em uma clínica, recebe apoio familiar e social, depois de reabilitado volta a usar droga, REPETE O ERRO.

  Me desculpem os sensíveis:

  Uma mente que repete o mesmo erro várias vezes é uma mente inferior.

  Como devemos tratar mentes inferiores?

  Isso é muito complicado, em algum outro texto me aprofundarei no assunto.
  Hoje eu quero dizer que:

 “Dawinisticamente” é insensato reservar os melhores lugares para mentes inferiores.

  Se temos dois jogadores de futebol bons, um tem problemas com vícios o outro não ... descartemos o que tem vícios e exaltemos o equilibrado.
  Isso é o mais lógico a fazer.
  Na pratica não é o que fazemos, damos mais oportunidades para mentes inferiores.

  É comum os pais investirem mais tempo e dinheiro no filho problemático que no filho ajuizado.

  Estamos sempre mais preocupados em arrumar atenuantes para bandidos que nos colocarmos no lugar da vítima. 

  Um cidadão que se destrói nas drogas tem uma mente inferior, um cidadão que dá as melhores oportunidades a mentes inferiores, é uma mente inferior.

  Darwinisticamente nos sobram poucas mentes de boa qualidade, mentes superiores, mais evoluídas e que podem melhorar a humanidade.

  As mentes que repetem os erros por compaixão podem ser alçadas a condição de superiores.
  Estou falando daquele bom cidadão que em nome dos “direitos humanos” é claramente conivente com o mal.
  A compaixão não é um mau sentimento, acontece que igual ao amor é um sentimento muito poderoso e igual ao amor se for mal direcionado pode ser altamente destrutivo, altamente corrosivo.

  Quanto as mentes inferiores de fato, bandidos, assassinos, indivíduos tragados pelo prazer, é um caso bem mais difícil de resolver, Darwinisticamente temos que tratar mentes inferiores…como mentes inferiores, sem ter “FÉ” que a compaixão/amor é uma fórmula mágica de evolução de mentes.




Tenho alguns textos complementares sobre isso:











 

  CONSIDERO UM SINAL DE INTELIGÊNCIA A CAPACIDADE DE NÃO SE PRENDER A CONDICIONAMENTOS.

  Se determinado povo ou grupo em sua maioria são incapazes de sair do condicionamento então são naturalmente menos inteligentes.

  E se são menos inteligentes porque devem estar no mesmo nível que outras grupos?

   Por caridade!?


 



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