Bruno: Na lei do Ventre Livre que liberta o filho da negra escrava, os fazendeiros mandavam abandonar nas estradas as crias de suas negras que, já não sendo coisas suas, não se sentiam na obrigação de alimentar.
Da mesma forma, após a abolição, sem direito a terra, numerosos grupos de negros concentraram-se nas estradas da vilas.
Sem muita opção, muitos voltavam para o trabalho escravo para escapar da fome. (Final do sec XIX)
Essa é a liberdade e a meritocracia que tanto prega o liberal.
William: Na África a pratica de exportar escravos diminuiu por pressão europeia.
Porem, internamente continuou, firme e forte
Por exemplo, a Mauritânia foi um dos últimos países a abolir oficialmente a escravidão, em 1981.
Quase 100 anos depois do Brasil.
Esse tipo de informação não te passam nas escolas.
Bruno: Que revisionismo tosco do caralho viu?
Pressão Europeia de quem?
Dos ingleses que queriam trocar escravos por assalariados?
Ou os portugueses que mesmo depois da proibição do reino unido continuou trazendo escravos em navios negreiros por pressão dos latifundiários?
Para de ver Brasil Paralerdo irmão, vai ler um livro. Portugal aboliu por pressão, até hoje os descendentes da coroa que cá estão não superaram a abolição.
William: Então para você africanos são humanos inferiores que não tinham força para se impor em nada?
Foram vítimas inocentes de diabólicos europeus?
Sério que vai defender esse argumento?
Bruno: Onde foi que eu disse que africanos eram inferiores?
Quem usou esse argumento foram os europeus legitimados pela igreja.
Faz o seguinte, pra entender as rebeliões de africanos no Brasil, vai fazer algo que vc nunca fez na vida, abra um livro de história e você vai entender o que houve.
Sobre as resistências, as lutas, Palmares e etc.
A história não tem espaço pra achismo.
William: Oras, você está dizendo que europeus entraram no enorme continente africano e fizeram tudo que bem entenderam, não conseguiram fazer isso na Asia, Oriente médio, américas, até a própria Europa foi invadida por mouros.
Das duas uma, africanos foram coniventes com tudo, ou são inferiores intelectualmente e fisicamente.
É uma dedução lógica ... analisando "sua" opinião.😉
Nota: Havia negros prósperos no Brasil e principalmente no continente africano, mas só falam dos negros pobres como se não tivesse também brancos pobres.
Blaise Pascal➽ “Corremos alegres para o precipício, quando colocamos na frente algo que nos impeça de o ver.”
William Robson➽ Se quiser ver rac*smo em tudo;
rac*smo em tudo é o que vai
ver.
Resumo
O Papel
Africano na História da Escravidão e a Leitura Seletiva dos Fatos
.
O
debate sobre a escravidão e suas consequências costuma omitir informações
cruciais sobre o papel africano e a persistência da escravidão interna no
continente.
A
prática de exportação de escravos na África só diminuiu devido à pressão
europeia, mas a escravidão interna permaneceu forte.
Um
exemplo é a Mauritânia, que só aboliu oficialmente a escravidão em 1981, quase
um século após o Brasil.
Esse
tipo de informação não é ensinada nas escolas.
.
Ao
defender a tese de que os africanos foram apenas "vítimas inocentes de
diabólicos europeus" e não tinham força para se impor, surge uma dedução
lógica.
Se os
europeus entraram no enorme continente africano e fizeram o que bem entenderam,
sem a resistência que encontraram na Ásia, Oriente Médio e nas Américas – ou
que a própria Europa apresentou ao ser invadida por mouros – a única conclusão
possível é:
*
Ou os
africanos foram coniventes com todo o processo, ou são inferiores intelectual e
fisicamente.
*
É
importante notar, também, que a narrativa histórica tende a focar apenas nos
negros pobres, ignorando a existência de negros prósperos tanto no Brasil
quanto na África, da mesma forma que existem brancos pobres.
.
Como eu sempre digo: "Se quiser ver
racismo em tudo, racismo em tudo é o que vai ver."
.
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