segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Escândalo dos Anões

 



Francisco: Eu acredito que a maioria de nós, eleitores comuns, não tem acesso fácil a informações confiáveis para avaliar deputados e senadores.
  Quando existe informação, ela é difícil de encontrar, espalhada ou pouco transparente. 
  Não é que o eleitor não queira votar bem — é que o sistema não facilita que a gente conheça de verdade quem está se candidatando. 
  Antes de culpar o eleitor, vale pensar em como melhorar o acesso a dados claros, verificáveis e compreensíveis sobre cada candidato.

William: Desde 1980 é difícil uma casa que não tem TV.
  Falam mal da Globo, mas os escândalos sempre foram bem divulgados.
  Antes ela não dependia tanto das verbas do Governo como hoje.


 Escândalo dos Anões:

  O Escândalo dos Anões do Orçamento foi um dos maiores casos de corrupção no Congresso brasileiro, ocorrido no início dos anos 1990. 
  Os deputados manipularam emendas orçamentárias para desviar recursos públicos destinados a obras sociais e infraestrutura

  Trinta anos depois do Anões do Orçamento, ex-deputado Geddel diz que a denúncia teve pouco impacto para a vida política dele. 
   Genebaldo compara o escândalo ao orçamento secreto e diz que punições aos deputados "não deram em nada". 
  Dos seis parlamentares cassados à época, três estão vivos, mas evitam os holofotes. 
  Neto do deputado que disse ter ganhado mais de 200 vezes na loteria para justificar aumento do patrimônio diz que na família ninguém questionava os supostos prêmios...



   Em 2006 o escândalo do Mensalão foi muito bem registrado.
   O Petrolão então, era dia e noite com tudo bem detalhado.

   Fora isso cada Estado e Município tem seus jornais regionais.
   Pelo menos aqueles casos de maior repercussão, o eleitor minimamente interessado em politica e economia fica sabendo.
   Se tantos políticos com o histórico mais sujo que pau de galinheiro continuam na ativa ... NÃO TEM POVO INOCENTE.

   Essa lógica entra em sua mente?



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Aumento Artificial

 

William: Aumento artificial do salário mínimo (sem ganho real de produtividade) apenas alimenta a inflação.
  Link

Comentarista: Isso aí todo mundo sabe, mas como se faz isso? De onde vem o capital físico? Como se desenvolve capital intelectual? Onde se desenvolve tecnologia e inovação?

William: Não somos todos iguais, alguns cérebros são mais eficientes que outros.
  A inteligência mais apurada surge ao acaso, e precisa de ambiente apropriado.
  Se Michael Faraday tivesse nascido em um povo menos civilizado que o europeu não teria como desenvolver suas habilidades.

Comentarista: Se minha avó tivesse roda era uma bicicleta. 
  A questão aqui é como melhorar a produtividade, até pq quantas mentes brilhantes a gente perde por ano por ser um país subdesenvolvido?

William: "Pra mim" a coisa mais urgente é as famílias voltarem a assumir a responsabilidade pela educação dos filhos.
  Respeitar os mais velhos, se comportar bem nos lugares, reforçar normas básicas de civilidade como falar baixo e respeitar o espaço do outro, jogar lixo em lugar apropriado ...
  Educação tem que voltar a "vir de berço".
  Quem já faz isso (eu e tantos outros) continue.

  Concomitante, enxugar nosso currículo escolar de forma a tirar abstrações.
  Escola é para escolarizar, transmitir conhecimentos, não ideologias.
  Voltar a disciplina rígida.
   Exigência de uniformes e respeito ao professor como uma autoridade em sala de aula, chega de "educação libertadora".
   Mudar cultura leva tempo, voltar a ser produtivo também vai demorar, o estrago foi grande.

   Algo "menos demorado" é melhorar o ambiente de negócios...



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domingo, 14 de dezembro de 2025

Classe Média é Natural?

 
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  A pobreza é uma condição natural da humanidade.

  Basta observar como viviam os povos indígenas ou nossos ancestrais: recursos escassos, vida simples, sem acúmulo de riqueza.

  Quando surgiram reis e cortes, a riqueza continuou sendo exceção; a maioria permanecia pobre.

   O capitalismo trouxe avanços e ampliou a classe média, mas a riqueza ainda é privilégio de poucos.

 

  Quem diz que pobreza é apenas uma construção social ignora a realidade que desde o nascimento, já sabemos em que condição social cada criança virá ao mundo.  

  Os pais, ao decidir ter filhos, têm consciência da situação econômica que os espera.

  Se todos possuem apenas o necessário, isso não significa que sejam ricos; significa que vivem dentro de uma limitação natural de recursos.


  (William Robson)


  

Ricardo: Por essa medida, também seria "natural" morrer de infecção ou não ter direitos civis. 

 A sua intenção é claramente despolitizar a discussão.

 A economia é política e determina as condições em que produtividade e inovação acontecem.

William: É natural morrer de infecção, por isso não entendo porque atacam tanto a indústria farmacêutica que tornou acessível antibióticos e tantos outros remédios.
  Ser natural não significa que temos que deixar como esta, mas tem processos que dão certo e outros que não.

  Diante de uma infecção:

 - Podemos deixar que o corpo reaja sozinho e ver no que dá?
    Sim.

 - Podemos orar e confiar em espíritos?
   Sim.

 - Podemos usar alguma erva indicada por nossos avós ou povos indígenas?
   Sim.

  - Podemos fomentar toda uma indústria farmacêutica?
    Sim.

   Empiricamente o que tem dado melhores resultados, sendo que uma coisa não precisa excluir a outra?


Ricardo: Concordo, o ponto não é atacar a indústria.
  É que o enquadramento 'natural vs. artificial' não serve como critério para avaliar políticas. 
  O que importa é se funciona. 
   E muita coisa que funciona (incluindo a própria indústria farmacêutica) dependeu de investimento público em pesquisa básica, regulação, patentes — ou seja, de arranjos políticos.
  Eu posso argumentar que dinheiro não é natural (a rigor não é).
   Ou pedir por uma definição precisa do que significa ser natural e ser artificial.


William: “é que o enquadramento 'natural vs. artificial' não serve como critério para avaliar políticas.”

   Serve para avaliar “narrativas”.
   Se analisamos as narrativas socialistas é como se todos fossemos naturalmente “classe média” e algum sistema perverso nos mantem na pobreza por pura “ganância”.

Ricardo: Se o enquadramento 'natural vs. artificial' não serve para avaliar políticas, por que serviria para avaliar narrativas? 
  Narrativas informam políticas.


William: Quem afirmou que não serve foi você
  Eu preferi não discordar e pegar um ponto que acho mais relevante.
  Mas dependendo do contexto serve sim para avaliar politicas.
  Tipo, dar aumento artificial do salario mínimo (sem ganho real de produtividade) apenas alimenta a inflação.

Ricardo: A crítica à desigualdade costuma ser justamente o oposto — afirma que a distribuição atual é historicamente construída e não natural.

William: Desigualdade social não provoca necessariamente "pobreza".
  A Holanda tem grande desigualdade social e o IDH é alto.
  Na nossa economia atual se você ganha 100 mil e eu 10 mil, a desigualdade é grande, mas minha situação esta longe de ser de "penúria".
  
Ricardo: "Quem defende que seríamos "naturalmente classe média"? 
  Pode me dar um exemplo de alguém que sustente isso?"

William: Foi só uma ilustração dada a limitação de caracteres.
   Mas para dar algum nome aos bois...😉
   Li uma matéria recente em que o DIEESE fala em salario mínimo de 7 mil reais.
   Em uma família que marido e mulher trabalhem são 14 mil reais, a nível de Brasil pagaria IR alíquota máxima.


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  Resumo

  

1. A pobreza é a condição natural da humanidade.     

    Historicamente, povos indígenas, ancestrais e a maioria das sociedades viviam com recursos escassos, vida simples e sem acúmulo significativo de riqueza; a riqueza sempre foi exceção.

 

2. O capitalismo ampliou a classe média, mas não alterou o estado natural.

   Embora tenha trazido avanços e expandido a classe média, a riqueza continua sendo privilégio de poucos, e a limitação de recursos permanece uma realidade natural.

 

3. A pobreza não é mera construção social.

    Desde o nascimento, a condição econômica de uma criança é previsível, e os pais têm consciência da situação limitada ao decidir ter filhos; ignorar isso é negar a realidade natural.

 

4. Viver com o necessário não equivale a ser rico.

    Se todos têm apenas o essencial, isso reflete a limitação natural de recursos, não uma condição de riqueza ou "classe média" universal.

 

5. Crítica às narrativas socialistas.

    Elas sugerem que o ser humano seria "naturalmente classe média" e que a pobreza resulta apenas de um sistema perverso movido por ganância, o que desconsidera a condição natural de escassez.

 

6. Desigualdade social não implica necessariamente pobreza.

   Países como a Holanda têm alta desigualdade, mas elevado IDH e ausência de penúria; diferenças salariais significativas (ex.: 100 mil vs. 10 mil) não condenam alguém à miséria na economia atual.

 

7. O enquadramento "natural vs. artificial" é útil para avaliar narrativas e políticas.

   Exemplos como aumentos artificiais no salário mínimo (sem produtividade correspondente) geram inflação; o "natural" ajuda a identificar distorções em discursos ideológicos.

 

  


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sábado, 13 de dezembro de 2025

Cais do Valongo

 



William: Ainda bem que meus antepassados foram vendidos como escravos para o Brasil. 
  
  Não sei o que tantos admiram na cultura de povos africanos.
  Ainda bem que não nasci naquele continente.
  Parece que algum antepassado meu ser vendido como escravo foi um ótimo negócio pra mim.
  Vejam o caso da Libéria.
   Os liberianos têm total independência há décadas, não foram colonizados por nenhum país europeu.
  Parte da população é de negros que eram escravos nos Estados Unidos e no processo de fim da escravidão voltaram para mãe África.
  Os que voltaram da América  se sentiam superiores aos que nunca saíram da África e nisso já começou algum estranhamento e enfrentamento entre grupos.

  Mas não  importa, essa é uma constante na África.
  Se organizar para viver em paz e harmonia, não.
  Se dividir em vários grupos prontos para guerrear entre si, sim.
  Se não  tem motivo eles arrumam um.
  Os africanos querem uma eterna e generosa ajuda internacional para remédios e comida, enquanto para armas não falta dinheiro vide o caso “Sudão” e tantos outros.

Amélia: Pena que não foi você no lugar dos teus antepassados quem estivesse naqueles navios negreiros levando chibatadas, já que não nutre nenhuma compaixão com os seus.

William: Realmente não me apego muito ao passado, o que me possibilita analisa-lo de maneira mais lógica e menos sentimental.
   Se alguém me oferecesse grana para entregar minha filha como escrava eu jamais aceitaria.
   Mas vamos supor que eu aceitasse a negociação.
   Quem comprou não esta certo, mas eu que vendi estou!?

   A escravidão é quase tão antiga quanto a humanidade.
   Mas por volta de 1500 não sei de portugueses capturando outros portugueses para vendê-los como escravos.
  (Lembrando que povos africanos são muito mais antigos que povos europeus.)
  Se os poderosos do Congo e Angola faziam isso ... onde esta o erro maior?

  Decifra-me ou te devoro!






                                       


Davi: Pode ser considerado racismo.
 O texto atribui características negativas a povos africanos como um todo, tratando conflitos, pobreza e violência como traços inerentes a uma “cultura” ou a uma suposta incapacidade coletiva.
  Isso é racismo porque generaliza, desumaniza e essencializa um grupo racial, ignorando diversidade interna e contextos históricos.
  Além disso, relativiza a escravidão ao apresentá-la como algo positivo para descendentes, o que reforça uma lógica racista ao normalizar a violência histórica sofrida por negros africanos e seus descendentes.
 
William:  “como traços inerentes a uma cultura”
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  A palavra "inerente" descreve algo que é uma qualidade essencial, permanente ou intrínseca a uma coisa ou pessoa.
  É algo que faz parte da natureza fundamental de algo, não sendo adquirido ou acidental.
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  A cultura por si só é mutável, não é permanente ou intrínseca.
  Veja o caso dos japoneses (para não ficar revirando o passado distante).
   Até 1945 eram extremamente violentos.
   Hoje estão com dificuldades de sair do pacifismo extremo.


 







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Burocracia

 




   As emendas ganharam força na ultima Constituição.
   A Constituição de 1988 foi fruto de diversas forças politicas, mas o resultado final foi uma "esquerdização" ainda maior do Estado Brasileiro.

   Exemplo, enquanto a ordem econômica no Artigo 170 estabelecia a "livre iniciativa" como fundamento, a inclusão de um limite de juros (12%) representava uma forte intervenção estatal, algo encontrado só em regimes socialista.

  É bem verdade que isso nunca entrou em vigor, mas dá uma  ideia do "samba do afrodescendente doido"😉 que é nossa constituição.

  As emendas foram uma maneira de proteger os deputados das imposições orçamentarias de um poder central.
  A ideia em si não é má, mas aqui é Brasil, com jeitinho conseguimos avacalhar tudo ... infelizmente...





  Entendam "esquerdização" como adotar medidas que tornam o Estado mais interventor e burocrático.


   Sou Centro Direita, a burocracia não é um mal em si, refere-se a um sistema de organização ou administração caracterizado por regras formais, procedimentos padronizados, divisão de trabalho, hierarquia de autoridade e impessoalidade. 
  O objetivo é garantir a eficiência, a previsibilidade e a igualdade no tratamento de casos, minimizando favoritismos e corrupção.

   Porém, como tantas coisas na vida, a burocracia é uma faca de dois gumes.
   A burocracia pode ser usada para facilitar o mal que tenta combater.
   O Estado cria excesso de trâmites administrativos, gerando lentidão, "papelada" e rigidez que dificultam processos simples, tornando o sistema ineficaz ou pouco flexível às necessidades individuais.
   O Estado cria dificuldades e o agente publico se vê tentado a "vender"  facilidades.
   Entenda esse vender não necessariamente como propina, corrupção, mas para garantir uma posição confortável.
   Vejam o exemplo fácil das rachadinhas.
   O politico cria um cargo qualquer.
   Assessor adjunto de coordenação parlamentar.
   O cidadão não tem que fazer nada além de bater o ponto (por vezes nem isso) e devolver parte do salario para o politico ... é uma situação bem confortável.




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 Entendam "esquerdização" como adotar medidas que tornam o Estado mais interventor e burocrático.
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https://filosofiamatematicablogger.blogspot.com/2025/12/burocracia.html

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  Resumo

  


1. A burocracia em si não é um mal: ela é um sistema de organização com regras formais, procedimentos padronizados, divisão de trabalho, hierarquia e impessoalidade, visando garantir eficiência, previsibilidade, igualdade e minimizar favoritismos e corrupção.

 

2. A burocracia é uma "faca de dois gumes": embora bem intencionada, pode ser usada para facilitar exatamente o mal que tenta combater.

 

3. O excesso de burocracia estatal cria trâmites administrativos desnecessários, gerando lentidão, excesso de "papelada" e rigidez, o que torna o sistema ineficaz e pouco flexível às necessidades individuais.

 

4. O Estado, ao criar dificuldades artificiais, tenta o agente público a "vender" facilidades, não necessariamente via propina explícita ou corrupção direta, mas para garantir posições confortáveis.

 

5. Exemplo clássico disso são as "rachadinhas": políticos criam cargos fictícios, onde o ocupante bate ponto (ou nem isso), não realiza trabalho real e devolve parte do salário ao político, criando uma situação confortável para ambos.

 

6. O texto define "esquerdização" como a adoção de medidas que tornam o Estado mais interventor e burocrático, contextualizando isso na Constituição de 1988 e em mecanismos como as emendas parlamentares.

 

7. As emendas orçamentárias surgiram como proteção contra imposições centralizadas, mas no Brasil, com o "jeitinho", acabam sendo avacalhadas, contribuindo para o problema burocrático e interventor.

 

  

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Debate Bobo

 


Marcos: A violência contra as mulheres está no  levantar de voz quando você é contrariado. 
  Eu posso falar por mim, já levantei minha voz com minha irmã e com minha mãe , e isso é uma violência. 
  Homens mesmo os que foram bem educados como eu fui, as vezes é estúpido sim.
  Vivemos em um mundo , que falar do patriarcado é mimimi. 
  Nós homens,  temos que estudar muito sobre como não ser tóxico. 

William: Mas o "mimimi" começa ai.
  Minha mãe e minhas irmãs já "levantaram a voz" pra mim inúmeras vezes.
  Quando parte da mulher não é "violência" porque!?
  (Por favor, claro que discussões acaloradas acontecem e devem ser evitadas tanto quanto possivel.)

Marcos: A violência começa, quando vc não dá um passo para trás e vai embora.
  Usei como exemplo, pq tem gente que chama de brigas bobas.
  Mas não existe brigas bobas.
  Temos que romper essa parada de achar que existem discussões bobas.

William: Ai você já abriu outro franco 😉.
  Existe sim discussões bobas e identificando "eu" evito.
  Não porque sou homem, isso serve para qualquer cidadão que busque convivência harmoniosa com outras pessoas.
  Minha filha em um lapso deixou o copo sujo na sala ao invés de levar até a cozinha.
  "Pra mim" seria uma discussão boba chamar atenção dela por isso, eu levo o copo para cozinha.
  Se a situação ficar recorrente dai cabe um pedido a minha filha por mais "colaboração" na manutenção da arrumação da casa.

Paty: Se houvesse diálogo maduro, ninguém levantaria a voz. 
  Muitas vezes levantei a voz tentando ser ouvida.

William: Então, esse mundo onde todos (homem ou mulher) são maduros o tempo todo ... NÃO EXISTE!
  A convivência humana tem suas complicações.
  Mães e filhos entram em atrito, irmãos entram em atrito, colegas, vizinhos ...
  "Pra mim" é "mimimi" direcionar a um sexo a "principal" responsabilidade pelos relacionamentos humanos.

Paty: Mas eu concordo em partes contigo, só não vi ninguém direcionando nada a um sexo específico.
  A fala do Marcos é muito clara e não é tão difícil de entender. 
  Agora o que você faz é se eximir da sua responsabilidade nessa bagunça toda.
   Apenas isso.


William: É né, então tá, saudações democráticas!

  "Homens mesmo os que foram bem educados como eu fui, as vezes é estúpido sim.
Vivemos em um mundo , que falar do patriarcado é mimimi. 
    Nós homens,  temos que estudar muito sobre como não ser tóxico."
  (Marcos Santos)

Nota: O debate fica bobo se a pessoa ignora o que esta explicitamente escrito.





 

  
Comentarista: No combo do machismo, nunca faltou " inteligência " rsrsrsrs


William: Nas suas postagens fica evidente seu (no mínimo) desprezo por homens.
  E “por mim” tudo bem, a gente não escolhe o que sentir.
  Defendo sua liberdade de expressão.
  Não partindo para agressão física ou “injuria”, acho tolerável.

 Comentários no Face - Link


 

 


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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Semeador

 


Comentarista:
  De: "Não vai ter sigilo de 100 anos"
  Para: sigilo eterno
  De: "Não vai ter juros alto"
  Para: o maior juros em 19 anos.
  De: "Não vou colocar amigo no supremo" 
  Para: 3 indicações de amigos próximos
  Um povo que aceita tudo isso calado
MERECE se fuder mais ainda.

William: É o que escrevo há anos.
  O Brasil é do jeito que a maioria quer que seja, não tem  povo inocente.
  Não adianta chorar o leite derramado, mas em 2022 poderiam ter ido para o segundo turno Simone e Ciro por exemplo.
  O povo escolheu Jair vs Inácio, a maioria dos votos validos foram para o Inácio do mensalão e Petrolão.
  Falam de manipulação da mídia, mas esses casos foram amplamente noticiados, não restou duvida sobre o imenso esquema de corrupção.

Mauricio: Se você não disser o quê deveríamos fazer, vou considerar que não li a sua reclamação do povo que somos nós.

William:  Qual o primeiro passo para alguém que é alcoólatra deixar de ser?
   O próprio viciado reconhecer que tem esse problema e querer sair dele.

  Se a pessoa nem ao menos se vê como viciada, vai mudar porque!?

  A maioria dos brasileiros acredita que o Estado é o principal responsável por suas vidas e que pode dar tudo do bom e do melhor bastando vontade politica.
  Esses mesmos brasileiro elegem reiteradamente corruptos.
  Não escolhem nem o menos pior, vão direto no "honoris causas".
  Se "51%" (na eleição de 2022) acreditam que estão certos, vão mudar porque!?

   Entretanto, a nova geração sempre vem, algumas pesquisas indicam que os jovens estão mais a direita.
   Eu (e tantos outros) forneço argumentos para que essa tendência continue.

Mauricio: Já falei da mudança que não acontece sem alguém provocar a mudança, más você como o PT, sempre aponta a culpa... ora, da culpa em si, a maioria já sabem... Milhares de motoristas, reclamam das BR do centro oeste, mas não aparecem um que provoque a mudança... Aí o motoristas William Robson se vangloria de todo dizer de quem é a culpa...

William: "Já falei da mudança que não acontece sem alguém provocar a mudança,"
 
   Tá, vou infantilizar a explicação.
   Indivíduos com dinheiro e poder não deixam de ser pessoas humanas.
   Acredito que qualquer criança de dez anos consegue entender isso.

  Veja o caso do Mark e do Elon, os caras sempre apoiaram os Democratas, um partido "menos a direita" nos Estados Unidos.
  Eles obviamente navegam em redes sociais.
  O contato com as postagens os levaram para um posicionamento mais para direita Republicana.
  Elon apoiou Trump, isso de certo fez alguma diferença.

  Entende que pessoas do "topo" também podem ser influenciadas pelas ideias circulantes?

  O próprio Bolsonaro falou em fuzilar FHC por algumas privatizações.
  Bolsonaro, um deputado varias vezes reeleito, em algum momento teve contato com outros pontos de vista e aparentemente mudou.
  Ele fez a diferença nas eleições de 2018.
  Se um troglodita como Bolsonaro foi afetado por argumentos melhores, a mesma coisa pode estar acontecendo com alguma pessoa poderosa ou que será influente e fará a diferença.
  Veja o caso recente do Ministro Fux, alguma chave virou na mente dele.

  Logo, um problema é entender a palavra "povo" como algo restrito a quem ganha até dois salários e não tem poder algum.

  Juízes, promotores, grandes empresários, artistas famosos ... também são povo e podem ceder a argumentos melhores.

  Mas vamos além.
  Um garoto adolescente qualquer, desconhecido hoje, pode se destacar na politica daqui 10 anos.
  Cada um tem uma estrela.
  Quero que esse garoto carismático, que vai conquistar muitos eleitores, seja "centro direita".
  Sim, algumas pessoas fazem a diferença (para o bem ou para o mal), e nunca sabemos de onde elas vem.
  É preciso lançar as boas sementes (ideias) ao vento e ver o que o destino nos traz.
  Sou um humilde semeador ...



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  Resumo

  

1. O Brasil está como está porque a maioria o deseja assim, não tem inocentes; em 2022, o eleitorado optou por Lula (associado a escândalos como Mensalão e Petrolão) contra Bolsonaro, ignorando alternativas como Simone Tebet ou Ciro Gomes, apesar da ampla cobertura midiática da corrupção.

 

2. O primeiro passo para superar um vício, como o alcoolismo, é o indivíduo reconhecer o problema e desejar mudar; sem isso, a transformação é impossível.

  Aplicado ao Brasil, a maioria não se vê como "viciada" em um Estado provedor onipotente e em eleger corruptos, o que bloqueia qualquer progresso.

 

3.  Apesar do pessimismo, pesquisas mostram jovens mais à direita; autores fornecem argumentos para fortalecer essa tendência, provocando mudanças ao disseminar ideias melhores.

 

4. Pessoas no topo, como Mark Zuckerberg e Elon Musk (que migraram de democratas para republicanos via redes sociais), ou até Bolsonaro (que evoluiu de críticas radicais a FHC para posições mais moderadas), provam que humanos influentes podem ser impactados por argumentos circulantes, independentemente de seu status.

 

5. Exemplos como o ministro Fux, que recentemente alterou sua postura, ilustram que juízes, promotores e empresários — parte do "povo" amplo — também cedem a argumentos melhores, ampliando o potencial de impacto além das classes baixas.

 

6. Não se sabe de onde virá a "estrela" que fará a diferença (um adolescente hoje pode ser líder em 10 anos); por isso, é essencial lançar "boas sementes" (ideias centro-direita) ao vento, confiando que o destino trará frutos positivos 


  


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Fogo Amigo na Politica

 

Comentarista: Pô man!!! Me ajude aí!! Nicolas?? Gayer???? 
  Me diga apenas UMA coisa útil que esses dois fizeram desde 2018...me diga!

William: Você entende qual é a função de um deputado?
  A função básica de um deputado federal é representar a população no Congresso Nacional e participar da elaboração das leis do país. 
  Em termos simples, ele existe para defender interesses públicos dentro da Câmara dos Deputados.

  Eu não gosto do Lindbergh Farias, mas ele representa as pessoas que o elegeram.
  Não acompanho muito a Câmara, mas aqueles assuntos que ganham maior destaque eu acabo tropeçando neles.
  Lindbergh Farias atua fortemente, coerente com as pautas petistas.
  Ele é Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, recebeu mais de 150 mil votos.
  O que ele faz de útil enquanto deputado?
  Participa das diversas discussões na Câmara.
   Entretanto, ele é só um entre 513 deputados, não tem muito mais que ele possa fazer.
  O mesmo serve para Nicolas, Gayer ou qualquer outro.
  
Comentarista: Pergunto QUAIS PROJETOS DE LEI OU COMISSÕES LEGISLATIVAS Níkolas Ferreira e Gustavo Gayer APRESENTARAM NO CONGRESSO ATÉ HOJE??? hã?? 
  Só ficam fazendo videozinhos defendendo o morto do Bolsonaro, ficam nas redes sociais a semana inteira e lacrando... 😏 Já o Kim Kataguiri, pesquise sobre sua extensa lista de PL apresentadas no Congresso, Leis sancionadas de sua autoria, presidência de comissões legislativas,...

William: Se Kim é tão mais eficiente como parlamentar, mais um motivo para mantermos ele lá.
  Kim pode fazer mais pelo Brasil lá no Congresso do que sendo Governador de São Paulo.
  Se ele pudesse ser Governador de um estado problema como a Bahia eu até apoiaria.
  (Espero ter ajudado)

  Sobre tudo mais ... lembrei de um texto:

 


   "Vi muitas postagens dizendo que Jair Bolsonaro não fez nada enquanto deputado federal.

   Fiz uma rápida pesquisa sobre um dado concreto e encontrei isso:

  Em 4 anos Lula como Deputado apresentou 6 projetos.

  Em 26 anos Bolsonaro apresentou 170 projetos.

  Mais ou menos uma média de 25 a cada 4 anos."

 

   Lula Deputado vs Bolsonaro Deputado - Link



 

 

Angelo: Não, não ajudou nada, ele não queria saber quem fez o quê, ele (o comentarista) só queria queimar os deputados.   
  A função do parlamentar, é vigiar as demandas do executivo, e parlar... parlar, é o quê está incomodando a esquerda!
  A esquerda não precisa apresentar nada, somente votar o que o executivo manda para ser aprovado; mas, vem a direita, e começa a parlar, pelos cotovelos, e isso incomoda muita gente... principalmente aquela gente que só sabem dizer sim!

William: Esse comentarista não é de esquerda, mas ilustra bem porque o Inácio tem maior probabilidade de ganhar em 2026.
  É muito difícil ver uma "Orquidéia" (perfil esquerdista) da vida criticando alguém da esquerda, ela passa pano ou fica quieta.
  Na direita é esse "fogo amigo" direto.
  O comentarista gosta do Kim, poderia ficar quieto com relação a outros parlamentares de direita (a não ser em falta grave), mas prefere atacar o Nicolas e o Gayer.
  É o tipo de cidadão que "pode" anular o voto caso seu candidato de direita não seja eleito.

  Eu prefiro o Romeu Zema, mas votaria no Tarcísio, Caiado ou Ratinho sem problema.
  O comentarista apoia o Renan Santos.


  Renan Santos e Arthur do Val (Mamãe Falei) têm uma relação próxima e de longa data, sendo ambos fundadores e figuras proeminentes do Movimento Brasil Livre (MBL).

  Eles não são apenas colegas de movimento, mas também já se referiram um ao outro como amigos e realizaram atividades juntos, como a viagem à Ucrânia que gerou polêmica em 2022.

  Renan Santos, inclusive, defendeu publicamente Arthur do Val na época em que este enfrentou um processo de cassação devido aos áudios vazados.


   Gemini




 

 

    Do movimento MBL o Renan foi um dos últimos que cheguei a tomar conhecimento, não ligava o nome a pessoa.
    Sinal que nunca "tropecei" em nada relevante que ele tenha falado de bom ou mau.
    Assisti alguns vídeos dele, esta mais para um Ciro Gomes de direita... aquele politico que tem alguns admiradores fieis, mas fala umas temeridades que espanta a maioria.
   É, Lula e Jair também falam temeridades, porque isso dá certo para eles?
   O que eu posso dizer?
   É você Satanás? 😉

   De qualquer forma.
   Em uma disputa entre Renan e Lindbergh (só para citar um nome que já esta no texto) eu prefiro ficar quieto com relação ao Renan (a não ser que seja uma falta grave) e criticar o Lindbergh.
  


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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Emprestar Dinheiro

 



Comentarista: Tem que cobrar muito imposto de rentista!
 Como um rentista vai aumentar o preço de produtos para o pobre, se o capital dele não está imobilizado em nenhum negócio que gera empregos e riqueza?

William: Vou colocar números só para ser didático.
  O governo precisa de 10 milhões para fechar as contas, sem isso o posto de saúde vai parar.
  O rentista empresta o dinheiro, note que a grana do rentista mantem o postinho funcionando.

  O governo ao invés de quitar a divida paga apenas o juros da divida e pede mais 10 milhões.
  O rentista ressabiado não quer emprestar, mas o juros que era de 10% o governo oferece 15%.
  Isso aumenta o custo de tudo.

  Perceba que se o rentista parar de emprestar o postinho fecha.
  O certo é o governo não gastar mais do que arrecada, mas nosso povo prefere demonizar o cidadão que empresta o dinheiro!!!

  Acho que a maioria das pessoas que costumam emprestar dinheiro para colegas já passaram por isso.
  O colega (ou amigo) fala de uma dificuldade, pergunta se podemos ajudar "só dessa vez".
  Somos ajuizados, mantemos alguma reserva para emergências "nossas", mas não vai custar muito ajudar o colega.
  Na primeira vez ele paga, na segunda ou terceira  vez nos dá o calote.
  Por vezes ele já tem uma divida com a gente, pede mais uma grana e diz que vai pagar tudo junto.
  A maioria sabe o que acontece ...

  Quanto custa ajudar o colega?
  Vamos meditar sobre isso.

William: Se eu coloquei 500 reais na poupança em 1 de julho de 2025, quanto me rendeu em 1 de agosto de 2025?

Grok: O valor total da poupança em 1º de agosto seria R$ 503,38, ou seja, rendeu R$ 3,38.
  Rendimento nominal: R$ 3,38.
"Custo" da inflação sobre o principal: R$ 1,30.
Rendimento real líquido: R$ 3,38 - R$ 1,30 = R$ 2,08 (arredondado).

  Entenderam?
  Se eu ficasse com o dinheiro na carteira ou em conta corrente eu perderia R$1,30 para inflação.
  Aplicando na poupança teria um ganho real de R$2,08.

   Já estamos em Dezembro.
   Se o colega ainda não me pagou os 500 reais, já perdi R$ 5,20 para inflação ou deixei de ganhar R$ 8,32 na poupança.
  (Vamos considerar 4 meses com as mesma taxas)

  Se o calote se concretizar, eu levei na poupança ... aquela... perdi R$ 508,32.
  E não raro o colega me classifica de "impaciente" no mínimo.

  Esses 500 reais ainda tem outro significado.
  (Cálculos toscos só para dar uma ideia do prejuízo)

  Suponhamos que eu ganhe 2 mil reais por mês.      
  2000 / 22 = 91 reais por dia.
 (Vamos considerar 30 dias no mês e 8 dias de folga.)

  500 / 91 = 5,5 dias.
  Ou seja, trabalhei 5 dias e meio só para ajudar meu colega...

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