Igor: Mas, Igor, o Brasil é tão rico. Como admitir que noventa por cento de nossa gente mal alcance cinco mil reais ao fim do mês?
Meu caro aprendiz, essa crença é um desses lampejos de ilusão que nos consola, mas não nos alimenta.
O Brasil é pobre. Pobre de verdade.
William: Humm ... o "território" Brasil esta longe de ser "pobre".
Terras férteis, abundância de água, petróleo, diversos metais, terremotos fracos, sem vulcões, sem furacões ... o ruim do Brasil tem sido os brasileiros ... mesmo assim tem culturas ainda mais problemáticas que a nossa.
Vamos a algo que nós brasileiros fazemos de "errado" ... na minha opinião claro.
O gasto da empresa com o funcionário não deveria ter tanta intervenção do Governo.
Antônio: Se entendi bem, o patrão, em vez de pagar ao Estado, depositaria esse valor nessa conta benefício?
William: Eu defendo o atendimento público da Saúde.
Manteria no desconto da conta do salário o SUS, para todos.
Inclusive PJs e autônomos de todo tipo deveriam contribuir, saúde é coisa importante.
Nessa conta poupança benefícios, entraria tudo mais em dinheiro.
Suponhamos que a parcela do Plano de Saúde pago pela empresa seja de 500 reais.
Ela discrimina oficialmente essa destinação, coloca na conta benefício 500 reais, o funcionário decide que plano contratar ou se prefere ficar com a grana.
Por vezes é um jovem solteiro, com boa saúde, que tem outras prioridades.
Lembremos que em caso de emergência ele teria o SUS.
Veja o caso do vale alimentação.
Porque precisa de uma empresa intermediaria tipo SODEXO ou VR!?
(Empresas que obviamente tem custo de operação e precisam cobrar por seus serviços.)
Bastaria o empregador depositar na conta beneficio o valor do auxílio alimentação discriminando oficialmente essa destinação.
O funcionário gerência isso como achar melhor.
Enfim.
O Brasil é o que NÓS brasileiros fazemos dele.
Essa lógica entra em vossas mentes?
"Se entrar" ... dias melhores podem acontecer.
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O gasto da empresa com o funcionário não deveria ter tanta intervenção do Governo.
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https://filosofiamatematicablogger.blogspot.com/2025/10/conta-beneficios.html
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Resumo
Muitos
falam que o Brasil é pobre, mas discordo: nosso território é vasto e rico — com
terras férteis, abundância de água, petróleo, minerais, poucos terremotos, e
sem vulcões ou furacões.
Em
minha opinião, o problema reside na forma como nós, brasileiros, administramos
o país, especialmente com a intervenção excessiva do Governo nas relações de
trabalho.
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Defendo que o gasto da empresa com o funcionário não deveria ter tanta
intervenção estatal.
Minha
proposta é a criação da Conta Benefícios, visando reduzir a burocracia, cortar
custos de intermediação e dar mais poder de escolha ao trabalhador.
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O
atendimento público de saúde é vital e deve ser mantido. Eu manteria a
contribuição obrigatória para o SUS no desconto do salário para todos
(inclusive PJs e autônomos), pois saúde é coisa importante.
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Todos
os outros benefícios (Plano de Saúde, Vale Alimentação/Refeição, etc.) deveriam
ser depositados em dinheiro diretamente nesta Conta Benefícios pelo empregador.
A
empresa apenas discrimina oficialmente a destinação desse valor.
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Exemplos…
Plano
de Saúde: Se a parcela paga pela empresa é R$500, esse valor vai diretamente
para a Conta Benefícios do funcionário. O trabalhador decide se contrata um
plano privado (escolhendo o que for mais adequado para ele) ou se prefere ficar
com o valor, confiando no SUS como retaguarda. Um jovem solteiro e saudável,
por exemplo, pode ter outras prioridades.
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Vale
Alimentação: Por que precisamos de empresas intermediárias como SODEXO ou VR?
Essas
empresas têm custos de operação que são cobrados de alguma forma. Bastaria o
empregador depositar o valor do auxílio-alimentação na Conta Benefícios. O
funcionário gerencia o dinheiro como melhor lhe convier.
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Em resumo: A empresa cumpre sua obrigação de
custeio, mas é o funcionário quem decide a melhor forma de usar o dinheiro
destinado aos seus benefícios.
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O Brasil é o que NÓS brasileiros fazemos dele.
Acredito que essa lógica, que simplifica processos, corta custos desnecessários
e confere mais liberdade ao trabalhador, pode nos levar a dias melhores.
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