Comentarista: O analfabetismo financeiro é uma doença que sabota todas as camadas da sociedade, não escolhe cor, raça, credo ou ideologia.
William: Não sei porque valorizam tanto esse tema.
O básico todo mundo sabe até por instinto.
VOCÊ NÃO DEVE GASTAR MAIS DO QUE CONSEGUE GANHAR, PONTO.
Se o cidadão não consegue controlar a própria ansiedade, o descontrole financeiro é um sintoma, não a causa.
Ciro Gomes: "Quem pegar empréstimo bancário e for comprovado que pagou o dobro do que pegou, vai ter a dívida quitada.
É uma forma de criar um teto para os juros extorsivos no Brasil."
William: Ninguém é obrigado a entrar no rotativo do cartão ou no cheque especial.
São linhas de crédito emergenciais, caras por natureza, o cliente precisa autorizar (ou pelo menos não pagar a fatura integral) para cair nelas.
Do ponto de vista da responsabilidade individual, premia quem gasta mais do que pode e pune quem é organizado.
Mas Ciro é coerente com o pensamento de esquerda, através de manipulações sentimentais o certo (organizado) passa a ser errado e o errado(desorganizado) passa ser o certo.
O "caloteiro" é tornado vitima inocente de algum sistema.
Por isso sou de centro direita.
Em financiamentos de longo prazo (como imóveis ou veículos, que podem durar 20-30 anos), é comum que o total pago ao final (principal + juros) ultrapasse o dobro do valor inicial, especialmente com taxas elevadas no Brasil.
Por exemplo, um financiamento de R$ 100 mil a 8% ao ano por 20 anos pode somar cerca de R$ 250 mil pagos no total, mais que o dobro.
Em financiamentos de curto prazo "minha" proposta é:
Congelar a divida e fazer uma negociação.
Até porque se vira uma bola de neve a pessoa não vai ter como pagar mesmo.
Exemplo:
A pessoa pegou mil reais, deixou de pagar.
Quando a divida chegar a dois mil reais, congela.
A pessoa vai pagar essa divida com parcelamento que reponha pelo menos o índice de inflação.
Notem que não é muito diferente da proposta do Ciro, ele fala quando o individuo "já tiver pago" o dobro do valor primário do empréstimo.
O que muda na minha proposta é que isso ficará oficialmente registrado no histórico de empréstimos do cidadão, com acesso pleno dos agentes financeiros.
Constando o que foi comprado e a explicação da pessoa pelo não pagamento no prazo.
Todo mundo (a grande maioria) passa por alguma dificuldade financeira pontual.
Se isso se torna recorrente ... a pessoa passa a ter muita dificuldade para conseguir crédito.
Vai depender de quanto risco o agente financeiro esta disposto a correr, uma decisão da empresa não do Estado.
Mariela: Eu apoio os juros ser diferenciado pra centro direita/ direita 😌
William: Não sei como isso funcionaria, se expor sua ideia posso analisar.
Os juros já são diferenciados de varias maneiras.
Por exemplo, no penhor você deixa um objeto como garantia, sem risco de calote as taxas são baixas.
No consignado, com o desconto direto no holerite, o risco calote é baixo.
Quando você deixa de pagar uma conta no cartão de crédito o agente financeiro entende que você esta "sacando em descoberto".
É uma promessa de pagamento sem nenhuma garantia, o risco de calote é maior e os juros sobem na mesma medida.
Essa informação foi útil pra você?
Mariela: Moço, o Brasil tem a segunda maior taxa de juro do planeta! É sobre esse absurdo.
Tá orgulhoso? Ok 👍🏽 porém não é um consenso geral.
De várias formas, sufoca o trabalhador, trava a economia que não gira, coloca todos os ovos na mesma cesta.
Não vale a pena tentar explicar porque todas elas você entende no formato do comunismo que é o bicho papão.
William: Moça é porque temos uma cultura que protege o que é errado.
Eu parei de emprestar dinheiro para as pessoas.
Por ser organizado sempre mantenho uma reserva.
Você empresta, a pessoa não paga, e se a gente cobra, o errado sou eu por ter emprestado!!
São os caloteiros que prejudicam o mercado para os organizados.
É preciso separar o joio do trigo.
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