Vinicius: “A geração anterior aceitou que salários não acompanha produtividade.”
Não é apatia, é Burnout estrutural.
Herdamos um sistema que finge meritocracia, mas premia herança.
A revolta não é preguiça, é lucidez.
William: Menos né. 😉
Os casais até 1980 tinham muitos filhos, bocas para sustentar, os mais velhos tinham que contribuir economicamente cedo.
Após 1990, com média de dois filhos, a pressão muitas vezes é nenhuma.
Eu tive que trabalhar aos 11 anos, já minhas duas filhas nunca dependeram do trabalho delas para ter vida “confortável”.
(De pobre, mas não miserável a ponto de aceitar qualquer trampo)
"Burnout Estrutural" ... os caras criam cada coisa! 😏
Tem uma música do Ivan Lins que gosto demais.
"Lembra de mim
Se existe um pouco do prazer em sofrer."
Muitos sentem um certo prazer em sofrer, se não tem um problema significativo eles meio que inventam.
Ao perceber essa ocorrência me analisei profundamente para ver se encontrava algum resquício dessa ocorrência em mim.
Já estava desistindo.
Eu gosto de conforto, previsibilidade, lógica.
Porém encontrei algo interessante.
Não fico chorando (ou gargalhando) com todo texto que escrevo.
O comum é eu ficar introspectivo.
Em muitos é diversão, não chego a gargalhar, mas acho engraçado, quando coloco emoji de riso, são sinceros.
Quando choro, acho o texto lindo.
Notei que geralmente se referem a situações de muito sofrimento na minha vida.
Alguns eu evito ler porque sei que não vou conter as lágrimas.
Parece que quando passamos por grandes dificuldades e sobrevivemos a elas é uma ocorrência estranha, pra mim é um sentimento de grande alivio que transborda em lágrimas.
Para outros é prazer?
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