Ser contra a escala 6 por 1 não significa achar viável economicamente a escala 4 por 3.
Eu por exemplo sou contra a escala 6 por 1.
Meu argumento é …
A necessária reforma da previdência em 2019 jogou a aposentadoria dessa geração lá para os 65 anos.
Sabemos que isso não tem volta, pelo menos para os próximos 100 anos.
Acho “justo” que essa geração durante a vida tenha pelo menos mais dias de folga.
Mas tem que ser uma justiça que caiba na dinâmica econômica.
Com a escala 4 por 3 nossa ineficiência enquanto nação será drástica, nesse caso aconselho o jovem sair desse país o mais rápido possível.
Não somos uma nação desenvolvida para nos compararmos a alguns países europeus e sabemos que países como Índia, China e tantos outros, não vão reduzir tão drasticamente as horas trabalhadas.
Ou seja, “brasileiros” (sem generalizações) é tipo aquele pobre que não quer estudar, nem trabalhar e fica à espera de algum milagre.
Minha sugestão para empresários é que possibilitem em suas empresas 8 folgas por mês.
Daria a grosso modo uma escala 5 por 2.
Minha sugestão aos funcionários é que sejam flexíveis, não se apeguem a descansar Sábado e Domingo ou mesmo dias consecutivos.
Nos dias de hoje não vejo a importância disso.
Sei lá de repente você tem um casamento para ir no Sábado, um colega que folga nesse dia pode trocar com você ou a própria empresa pode deixar que o funcionário escolha com antecedência pelo menos um dia de preferência de folga no mês.
Evidente que a parte principal nesse tipo de negociação é você empregador.
Equacione um sistema de trabalho onde o funcionário possa ter 8 folgas mensais.
Se sua empresa pode fechar Sábado e Domingo, faça isso.
Se são dias importantes no seu tipo de negócio deixe as folgas essencialmente para outros dias.
O funcionário ao se interessar em trabalhar na empresa já sabe o esquema, aceita se servir para ele.
Quanto menos o Estado engessar as relações de trabalho, melhor para todos.
Amém?
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