Alexandre: As escolas e Universidades parecem estar lotadas de gente usando Inteligência artificial para fazer cada trabalho, cada resumo, cada pesquisa.
Deixando de usar a sua própria memória e poder de raciocínio.
É uma catástrofe cognitiva geracional.
Lucas: Antes disso EAD e Semi presencial.
Opinião minha: Quem queria comprar o diploma vai ter o que precisa e quem quer conhecimento vai achar mais fácil.
Afinal, as empresas não precisam de um cara com Graduação, Pós, MBA e um monte de formação, para fazer tarefas que se resolveriam com cursos profissionalizantes específicos mesmo.
Rodrigo: Como assim?
Não se pode fazer pesquisa na IA?
Há formas equivocadas de usar, claro.
Mas quem não apreender a usar vai ficar como?
William: É cedo para falar em “catástrofe”, eu inclusive vou na dedução oposta ... com ressalvas.
Começarei pela ressalva.
Acho importante (essencial) o método analógico nas creches e pelo menos nas quatro primeiras séries escolares.
Entenda como usar lápis, papel, caneta, ditados, memorizações...
Já contei de quando fui fazer aquela nova identidade digital.
Uma garota que até digitava bem, tinha a maior dificuldade para escrever manualmente o próprio nome.
Para escrever, os músculos das mãos precisam ser treinados, a infância é o melhor momento para isso.
Sei que dá até pavor pensar nessa possibilidade, mas e se em algum momento faltar eletricidade e por consequência dispositivos eletrônicos.
A forma analógica de aprendizado cria conexões neurais que de certo serão muito uteis.
É a mesma coisa que ensinar uma criança falar duas ou três línguas na infância e tentar fazer isso depois na fase adulta.
Nos primeiros 10, 12 anos de vida nosso corpo e mente estão mais "moldáveis", adaptáveis.
Dito isso ...
Observo que as pessoas estão lendo mais e de maneira mais eficiente ... explico.
Eu sempre preferi me comunicar escrevendo do que falando.
Há pessoas boas em oratória, muito comunicativas, porém são exceção a regra.
Escrever, mesmo uma frase, dá aquele tempo para organizar os pensamentos.
Hoje em dia quem quer se comunicar tem que ler e escrever, mesmo que não seja aquela gramatica rebuscada, tem que tentar se fazer entender.
Isso, naturalmente, vai criando na mente um "desenvolvimento cognitivo".
Pensei em um paralelo interessante.
Você (detesta) não gosta de fazer ginástica, acha tedioso embora reconheça os benefícios e necessidade.
Entretanto gosta de nadar, ou jogar futebol, vôlei, bicicleta, dançar ... o exercício físico acontece naturalmente.
Logo, você não gosta de ler clássicos, não tem paciência para fazer tediosos trabalhos escolares.
Porem, gosta de debater os mais variados assuntos nas redes sociais.
De contexto dos filmes, a ultimas noticias, passando por história, politica, economia e de uma maneira "ativa".
Não lendo passivamente algo que alguém escreveu há séculos.
Mas em um confronto de ideias com pessoas vivas, cada uma defendendo seu ponto de vista, trazendo fatos, argumentos... o desenvolvimento cognitivo acontece do mesmo jeito, acredito que até se aprimora.
Essa lógica entra em sua mente? - Link
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