Propostas de reforma do ensino médio vêm sendo discutidas há anos.
A mais notória estava em tramitação na Câmara dos Deputados sob o projeto de lei n.º 6840 de 2013, do deputado federal Reginaldo Lopes, filiado ao Partido dos Trabalhadores, e foi amplamente debatida.
A proposta de reforma é considerada controversa e dividiu as opiniões dos educadores.
Estudantes que realizaram grandes mobilizações em todo o país, em especial nos estados de Minas Gerais e Paraná, posicionaram-se contra a reforma.
Por outro lado, um dos principais elogios à proposta refere-se à flexibilização das disciplinas.
O deputado Thiago Peixoto (PSD-GO) avaliou que parte dos protestos se deve à desinformação quanto ao conteúdo da medida provisória
Dentre os críticos da reforma, pode-se citar Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Um cidadão do Rio Grande do Sul enviou para o Senado Federal, por meio do Portal e-Cidadania, uma sugestão de lei para tornar obrigatórias as disciplinas de filosofia e sociologia no Ensino Médio, um dos pontos mais controversos da reforma.
A sugestão foi transformada pela Comissão de Direitos Humanos no Projeto de Lei n° 2579 de 2019, propondo a inclusão da filosofia e da sociologia como matérias obrigatórias nos três anos do ensino médio.
Já escrevi tanto sobre escolarização que nem tenho animo para esse tipo de assunto, mas pela importância do tema persisto.
Os Itinerários Formativos são as áreas em que os estudantes poderão aprofundar os estudos a partir do segundo semestre do 2º ano ou 3º ano do Ensino Médio ou equivalente.
Os estudantes poderão escolher entre os seguintes itinerários:
Linguagens;
Matemática;
Ciências da Natureza;
Ciências Humanas e Sociais;
Formação Técnica e Profissional.
Os alunos poderão optar por uma ou mais Trilhas de Aprendizagem, de maneira como também são chamados os Itinerários Formativos.
No entanto, as escolas não serão obrigadas a oferecer todos os itinerários.
As disciplinas de Português e Matemática são obrigatórias em todas as séries do Ensino Médio."
Notei que o principal alvo dos protestos é a flexibilização do ensino onde o aluno pode escolher certos "Itinerários Formativos".
Observem que é uma "tempestade em copo d'agua" uma vez que isso acontece a partir do segundo semestre do 2º ano ou 3º ano do Ensino Médio.
Depois de 9 anos de ensino fundamental (primário e ginásio) a flexibilização acontece nos semestres finais do Ensino Médio (Colegial).
Dá um desânimo danado ver tanta gente (talvez a maioria) demonizando algo que possivelmente nem chegou a analisar e fica promovendo a desinformação ... seja por comentários, matérias e até chistes...
(Para o texto não ficar muito longo)
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