Na
grande maioria dos casos (Cerca de 70% até agora) os contaminados ficam sem
sintomas, ou tem uma gripezinha mesmo.
Já sabíamos que
para alguns haveria maiores complicações levando a internação.
Precisaríamos aumentar os leitos em UTIs de
qualquer jeito.
O óbito ocorreria em poucos ... não é
menosprezar a vida, é que a morte faz parte, “para morrer basta estar vivo”.
Todos os dias morrem cerca de 800 pessoas “só
no Estado de São Paulo”, mortos por Covid seriam uma ou duas dezenas a mais por
pouco tempo.
Era esperado que o
surto inicial fosse mais devastador na China.
Como CHINESES DISSERAM TER CONTROLADO A DISSEMINAÇÃO
E MORTES, foi mais um motivo para não levarmos tão a sério a ponto de cancelar
o carnaval. (Só um exemplo)
Diante de tudo que
vemos a pergunta é:
Será que a
China realmente conseguiu controle sobre a doença?
Os números que eles
passam são confiáveis?
Eu e o mundo só
tomamos conhecimento do real tamanho do problema quando chegou a Itália, uma
nação mais democrática e transparente.
O que mudou foi que
a quantidade de óbitos é bem maior do que esperávamos.
A OMS que seria a responsável por informações
mais precisas visivelmente deixou a desejar.
Lembro que quando
Trump decidiu não receber voos da China a OMS considerou a medida exagerada.
Mas não adianta
chorar o leite derramado.
Não é hora de demonizar ONU ou OMS, continuam
órgãos importantes.
Agora é hora de UNIÃO para buscar soluções.
Sim, a taxa de letalidade surpreendeu a
todos, mas ainda contrair Covid está longe de ser um atestado de óbito.
Agora a
ONU tem dados confiáveis de países democráticos.
Já ouvimos tudo que os cientistas
infectologistas tinham a dizer.
É hora de ouvir cientistas sociais que NÃO
olhem só para os países desenvolvidos.
(A realidade é bem diferente fora
deles.)
Por tudo que
conhecemos da história da humanidade "cientificamente" podemos
afirmar que economia importa muito no quesito expectativa de vida e manutenção
da vida.
O Covid (e tantas outras doenças matam) mas historicamente
subnutrição e miséria matam muito mais, até porque agravam e provocam doenças.
Vejam a
objetividade da matemática que também é uma ciência importante.
Projeções iniciais (e otimistas) apontam uma
queda de 4% do PIB brasileiro.
Ao
mesmo tempo, só os socorros concedidos, representam gasto extra de 5% do PIB.
Em
linguagem mais simplificada possível, é como se você que já está rolando dívida
no cheque especial tivesse uma redução de 4% no salário (entrada de impostos) e
aumento obrigatório nos gastos (ajudas sociais).
Isso vai aumentando exponencialmente de
acordo com o tempo que " ficarmos 70% em casa" o que na pratica
significa a paralisação de boa parte do comércio, indústria e serviços.
A inflação brasileira (e mundial) esta baixa
o que dá margem a alguma impressão de dinheiro, aumentar a "base
monetária".
Mas é aquela coisa, é como tomar anestesia
para carie no dente, sem o tratamento adequado a dor volta cada vez mais
intensa, até que mesmo o anestésico mais potente não tira a dor, a única
solução é extrair o dente.
No caso da economia
não tem como extrai-la de nossas vidas, é conviver com a dor diária de uma
terra arrasada com muitas mortes e gente na miséria.
É jogar essa geração numa recessão sem
precedentes.
Outra coisa que vejo é Vaticano e ONU pedindo
que as nações mais desenvolvidas socorram as mais pobres.
Esse pessoal deveria ter aula de matemática básica
e observar melhor a realidade
É difícil encontrar uma nação desenvolvida
que não esteja bastante endividada.
Infelizmente o “populismo” predomina no mundo
e com ele a IRRESPONSABILIDADE FISCAL.
Sabiam que o Japão (só um exemplo) tem dívida
de mais de 200% do seu PIB?
Os ditos países desenvolvidos tem pouca bala
na agulha para socorrer eles mesmos.
A economia
mundial já estava debilitada com alta concentração de renda e populismo.
Já passamos da “gripezinha” e caminhamos para
pneumonia.
Do jeito que estamos lidando com o Covid 19
... vai ser nosso “óbito econômico”, mas ... as pessoas morrem a economia não,
ela segue proporcionando vida longa e próspera ou miséria e morte ...
Muitos gritam:
"Quarentena
ou Morte!"
Que bom que a decisão fosse tão simples ...
se não flexibilizarmos as quarentenas de acordo com as possibilidades de cada
país, as opções disponíveis serão só miséria ou morte.
A pessoa é adulta, está mais do que bem informada, dispensa o Estado como babá.
Quem tem um exagerado medo da morte se tranque em casa pra sempre, não é só o Covid que pode matar.
E se eu ficar doente?
Se tiver respirador disponível, pago meus impostos, tenho direito de usar.
Se não tiver ... paciência.
O crematório é logo ali.
Depois de morto não vou sentir mais nada mesmo.
Para quem tem medo da solidão (e acredita em espirito), morra agora, tem bastante alma subindo e descendo ... segue o fluxo.
01/05/2020
Duas coisas nessa pandemia me surpreenderam.
1 – O número de mortos está sendo bem maior do que eu esperava.
Diante do que havia ocorrido na China (pelo menos o que chegou até nós via OMS) minha aposta é que mataria no máximo o dobro do que o H1N1.
Evidente que já seria um estrago terrível, mas o Covid virou uma das maiores tragédias dos últimos tempos.
2 – Eu tenho medo da morte, mas é algo TÃO INEVITÁVEL que sempre pensei muito nela então desenvolvi uma preparação mental.
Tenho mais medo da “passagem” (morte lenta ou rápida) do que da morte em si.
Que o medo da morte é comum a toda humanidade é obvio, mas a pandemia me mostrou o PAVOR de muitos ... um medo elevado a décima potência.
As pessoas não suportam nem em pensar na hipótese que podem morrer!!
Tá, a mídia colaborou bastante para que o pânico se estabelecesse, mas o ingrediente principal é o medo doentio de morrer.
Preciso escrever mais sobre a morte, a humanidade precisa aceitar melhor esta inevitabilidade.
As pessoas tem essa ilusão de “eternidade biológica” totalmente ilógica ... isso atrapalha o melhor planejamento da vida.
01/05/2020
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