Sem padrões de comparação não se darão conta de quão são oprimidas."
(George Orwell)
Esse pensamento incentiva a revoluções, quem gosta desse tipo de ocorrência tem orgasmo mental com esse comentário de um pensador tão celebrado quanto George Orwell.
Prefiro evoluções, em geral são mais tranquilas e eficientes.
Através de debates, que vença o melhor argumento e seja colocado em prática.
Reconheço nele um grande pensador o problema é o ambiente que viveu.
George Orwell nasceu em 1903 morreu em 1950 com 46 anos.
A primeira Guerra acabou em 1919.
A segunda guerra acabou em 1945.
Foi uma fase da humanidade pra lá de complicada.
Difícil um pensador não ficar amargo, pessimista, numa época de tantos confrontos ideológicos sangrentos e como se não bastasse, uma pandemia arrasa quarteirão.
Dizem que sempre se pode esquecer,
Mas os sorrisos e lágrimas, anos a fio,
Ainda fazem meu coração sofrer.”
Tenho até um certo pesar por um pensador desse porte ter nascido em época tão conturbada, ainda bem que não foi eu...
"Sem padrões de comparação não se darão conta de quão são oprimidas."
Isso é normal na nossa natureza e "sem excessos" útil para nossa evolução.
Em 1900 a humanidade passava por uma boa fase.
Acredito que com diálogo iríamos evoluindo em tudo de relações de trabalho a grandes avanços tecnológicos.
Mas as ideias de Engels e Marx começaram a conquistar corações e mentes.
Revoluções começaram a ocorrer.
Rússia, Itália, Alemanha ... comunismo, fascismo, nazismo.
Eric Arthur Blair mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês, nascido na Índia Britânica.
Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.
Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo.
Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético, um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico “A Revolução dos Bichos”, se revelou uma característica constante em sua obra.