Suponhamos que você tem R$800,00 para gastar no supermercado, mas gaste R$1.000,00.
Se a empresa permite que você parcele em 10 vezes sem juros (difícil acontecer, só um exemplo hipotético) você não precisa do Governo pra nada, é só parcelar.
O supermercado não oferece esse tipo crédito, mas suponhamos que o "Governo" (Banco Público) passe a oferecer.
Crédito consignado descontado diretamente do seu salário.
Nesse caso é óbvio que vai ter algum juros.
Na pratica a quantidade de alimentos que você levaria por R$ 1000,00, vai levar no final das prestações por R$ 1050,00
(Claro que isso vai variar de acordo com o numero de parcelas, juros e taxas cobrados, lembre-se, NÃO tem teto de juros.)
Se você esta esperando aumento salarial ou alguma grana extra, até pode ser vantajoso.
Senão:
Com a mesma renda você vai pagar mais caro pelos alimentos.
A grosso modo, o Banco que não iria ganhar nada, "faturou" 50 reais.
O Governo vai fazer a propaganda que o PIB cresceu com o aumento do consumo das famílias.
Essa bomba vai estourar, mas se for depois de 2027, o Inácio não precisa mais de você pois já esta reeleito.
Se isso não ocorrer, a bomba fica para seu sucessor.
E você?
O que poderia ter comprado por R$1000,00, gastou uma grana a mais.
Se persistir nesse tipo de operação, cada vez vai pagar mais caro pela mesma quantidade de alimentos.
Logo, tome cuidado com o crédito que o governo vai "facilitar" pra você.
Se tem R$800,00 para gastar ... vai ter que se virar com isso, senão no próximo mês "entra o grosso".
Ou pelo menos não reclame quando estiver endividado e os Bancos com lucros recordes.
Nenhum Banco te obriga a fazer empréstimos.
A burrice cobra seu preço ... com juros.
No mais:
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