segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Inteligência e Idioma





                                               

  

Filipe: Acho que o principal motivo da burrice é não falar outros idiomas. 

  Não ter vários caminhos lógicos para representar uma ideia causa perda da capacidade de abstração.

  A taxa de burrice entre pessoas multilíngues deve ser muito menor que entre monolíngues. 

 

William: Não é bem assim.

  Já conheci pessoas inteligentíssimas, mas com grande dificuldade de falar outra língua.

  Tem cérebros que são menos habilidosos nisso, o que não quer dizer que não tenham outras habilidades.

 

Filipe: Acho que é tudo working memory.(Trabalhar a memória)  

  

William: Um bom desenhista também fala que tudo é só foco. 😉

   Semana passada estava assistindo no YouTube um cidadão que gosto, é professor de engenharia no Mackenzie (Engenheiro Leo), disse que seu inglês é horrível, já se dedicou muito a melhorar isso, mas não consegue. 


Filipe: Ser horrível num idioma significa que sua pronúncia é ruim, completamente normal. 


William: Ele descreveu o mesmo problema que eu tenho.

  Esqueço muito rápido o significado da palavra.

  Sou daquelas pessoas que precisaria ficar em imersão total, mudar para o exterior. 


Filipe: Todo mundo precisa disso. 


William: Minha filha fala fluentemente, nunca foi para o exterior.

  Ela passou no teste feito pela IBM, trabalha em casa, escuto ela falar, tenho até inveja 😉.



Filipe: Ela é inteligente.

 

William: A "inteligência" não tem só de um tipo.

  Um bom músico é inteligente com notas musicais.

  Quero dizer, que ter dificuldade para aprender outros idiomas não significa que a pessoa seja necessariamente "pouco inteligente".

  Veja meu caso, escrevo com muita facilidade.

  Seria certo eu taxar como burro qualquer um que não tenha a mesma habilidade?

 

 


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