Filipe: Acho que o principal motivo da burrice é não falar outros idiomas.
Não ter vários caminhos lógicos para representar uma ideia causa perda da capacidade de abstração.
A taxa de burrice entre pessoas multilíngues deve ser muito menor que entre monolíngues.
William: Não é bem assim.
Já conheci pessoas inteligentíssimas, mas com grande dificuldade de falar outra língua.
Tem cérebros que são menos habilidosos nisso, o que não quer dizer que não tenham outras habilidades.
Filipe: Acho que é tudo working memory.(Trabalhar a memória)
William: Um bom desenhista também fala que tudo é só foco. 😉
Semana passada estava assistindo no YouTube um cidadão que gosto, é professor de engenharia no Mackenzie (Engenheiro Leo), disse que seu inglês é horrível, já se dedicou muito a melhorar isso, mas não consegue.
Filipe: Ser horrível num idioma significa que sua pronúncia é ruim, completamente normal.
William: Ele descreveu o mesmo problema que eu tenho.
Esqueço muito rápido o significado da palavra.
Sou daquelas pessoas que precisaria ficar em imersão total, mudar para o exterior.
Filipe: Todo mundo precisa disso.
William: Minha filha fala fluentemente, nunca foi para o exterior.
Ela passou no teste feito pela IBM, trabalha em casa, escuto ela falar, tenho até inveja 😉.
Filipe: Ela é inteligente.
William: A "inteligência" não tem só de um tipo.
Um bom músico é inteligente com notas musicais.
Quero dizer, que ter dificuldade para aprender outros idiomas não significa que a pessoa seja necessariamente "pouco inteligente".
Veja meu caso, escrevo com muita facilidade.
Seria certo eu taxar como burro qualquer um que não tenha a mesma habilidade?
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