Eleições 2018
Voto impresso, o retorno ao passado que opõe Bolsonaro e a Procuradoria Geral.
Segundo colocado nas pesquisas, o deputado reclama da possibilidade de fraude sem o voto em papel.
“Bolsonaro conseguiu emplacar outro “retrocesso” durante a minirreforma política aprovada em 2015.
Foi dele o artigo que previa a obrigatoriedade do voto impresso.
Desde 1996 o Brasil utiliza predominantemente urnas eletrônicas.
O Tribunal Superior Eleitoral chiou e disse que a adaptação do equipamento para que emitisse um comprovante impresso custaria aos cofres públicos mais de 1,8 bilhão de reais.
Em época de crise econômica, o Tribunal determinou que nestas eleições apenas 5% dos dispositivos de votação tenham a impressora — aproximadamente 30.000 urnas.
Mas, nesta segunda-feira, a PGR declarou que o artigo proposto por Bolsonaro e aprovado no Legislativo contraria a Constituição, e pediu que fosse declarado nulo.”
“A cúpula do Judiciário se mobiliza para conquistar junto ao governo federal um aumento de 12% para os servidores da área.
O aumento, se concedido, custaria R$ 12 bilhões ao Tesouro Nacional.”
[Folha de São Paulo]
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😒“Mas isso criaria uma eterna recontagem de votos.”
(Comentarista)
Não sei porquê.
Não basta um partido ou candidato pedir recontagem dos votos para que isso ocorra automaticamente.
É preciso apresentar argumentos que justifiquem esse procedimento e quem decide é o Tribunal Superior Eleitoral.
Pesquise e verá que isso já acontece.
Um partido pode até pedir a impugnação da chapa adversária.
Porém, não basta pedir, tem que levar ao judiciário evidências que algo de errado aconteceu.
😒 “O que você sugere é ridículo, depois do resultado eletrônico, quanto tempo levaria para contar o voto impresso, onde ficariam armazenados!”
(Comentarista)
1- A recontagem só ocorreria onde houvesse decisão nesse sentido do TSE.
2- O armazenamento poderia ser no máximo por 2 anos.
Tempo suficiente para averiguar os pedidos aceitos pelo TSE de recontagem.
Depois disso, os impressos vão para reciclagem, liberando espaço para os impressos da próxima eleição.
3 – Os votos impressos não seriam contados 100%, ocorreria uma conferência por “amostragem”.
Cerca de 3% das urnas de cada Zona Eleitoral seriam sorteadas para verificar se o resultado eletrônico confere com o que foi registrado no papel.
O esperado é que não tenha discrepância, se houver ... é preciso investigar o que ocorreu naquela Zona específica, não em todas as Zonas.
😒 “Como é que a gente sabe que o que digitamos é o mesmo número gravado no disco?”
[Comentarista]
Não sabemos.
Aí está a maior segurança de visualizar o impresso.
Vamos supor que você vote no João, a foto do João aparece na tela, mas eletronicamente o voto vai para Pedro.
Lembre-se que no caso do voto, você não pode ser identificado como acontece em uma transação bancária por exemplo.
Logo, um “vírus” bem feito pode fazer essa alteração e mesmo que ocorra alguma suspeita fica quase impossível coletar evidências.
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Se você consegue visualizar a impressão, fica tudo bem mais difícil.
Não dá para alterar o papel depois de impresso.
Precisaria em algum momento trocar a urna oficial, por outra urna que contivesse os impressos que o hacker programou eletronicamente.
Veja que fraudar fica muito mais complicado.
Não basta uma invasão eletrônica, é preciso colocar a mão na massa, digo urna.