domingo, 17 de maio de 2020

João Doria Covas


  Eu sabia que Jair Bolsonaro é instável.
  Foi voto útil.
  No segundo turno votar em Haddad seria jogar todo o esforço da Lava Jato no lixo.

  Meu voto em João Doria foi diferente.
  Alguém novo no campo político, pessoa culta, boa capacidade de comunicação, bem informada.
  Possibilidade para futuro Presidente.
  Na administração da capital não deu para avalia-lo bem, foram só dois anos, primeira administração pública, para qualquer um é complicado mesmo.

  Hoje passamos por um momento difícil, pandemia; é nessas horas que conseguimos avaliar melhor o potencial das pessoas.
  Até agora não gosto do que estou vendo.
  O “audacioso” Doria se apressou em colocar o Estado inteiro em quarentena ampla.
  Mas até agora não teve coragem de impor um bloqueio total onde realmente precisava, na cidade de São Paulo que mantém o foco principal da doença.

  Tenho pra mim que Bruno Covas (atual prefeito da capital) faz tudo que Doria manda, lembremos que ele é prefeito porque era vice e Doria renunciou.

  São umas ideias difíceis de entender.
  Por esses dias com cones e agentes de trânsito, decidiram estreitar ruas e avenidas.

  Se fosse uma blitz para fins de barreira sanitária seria até compreensível, mas era para verificar pra onde a pessoa estava indo.
  Se “o agente decidisse” que não era algo importante fazia o veículo retornar.
  Vejam bem, não tinha nenhuma lei proibindo a pessoa do seu direito de ir e vir, nenhuma irregularidade com o veículo, nem medição de temperatura ocorria.

  O propósito era dificultar o transito para desestimular as pessoas a saírem de casa!!!

  Caraca, é São Paulo.
  Se congestionamento fosse motivo para o paulistano não sair de casa ... seria melhor mudar de cidade.
  Vendo o ridículo da coisa (e ilegalidade) decidiu criar uma lei ampliando o rodizio de veículos.




  Entendam que aplicar o bloqueio total na cidade seria compreensível, há muitos casos, muitas mortes, UTIs ficando lotadas.

  Se ele se decidisse por “quarentena vertical” seria compreensível.
  É uma grande cidade com pessoas dependendo da atividade econômica para ter o que comer.
  O Estado consegue dar alguma ajuda, mas antes da pandemia já não tinha dinheiro sobrando, com a queda drástica na arrecadação de impostos tudo ficou muito pior.

  No entanto Doria não se decide por uma coisa nem por outra.
  Adaptando aquela expressão chula:

  “Não defeca nem sai do banheiro químico.”

 

   



 
  O problema não foi a pessoa Haddad, mas o grupo que ele representava...













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