Consideram a maioria ingênua, ignorante, alvos fáceis de cerca de 10% da humanidade que é super inteligente e maligna.
O "protetor" se vê como uma espécie de lobo do bem.
Fica mais fácil se eu der um exemplo recorrente.
Um bom cidadão ateu se acha um "lobo do bem".
Líderes religiosos em geral são lobos do mal.
Por esse prisma, religiosos são todos simples e ignorantes que precisam ser protegidos dos lobos maus.
Usando a dialética: Claro que tem o religioso que “tudo sabe” e se acha na obrigação de proteger o ateu de ir para algum inferno.
Minhas irmãs por exemplo são muito inteligentes e muito religiosas.
Cada um tem seu prazer e/ou experiência de vida.
Trocamos ideias, cada um defende seu ponto de vista, mas eu não sinto obrigação ou necessidade de protegê-la dos pastores.
Outros acham que precisam proteger os ingênuos e ignorantes do maligno Jair.
Meu primeiro interesse é colocar meus próprios argumentos a prova, posso estar errado ou minha opinião precisar de ajustes.
O segundo é influenciar quem ainda não tem opinião formada, aquelas pessoas que não participam, mas observam.
Nota: Esse texto no rascunho tinha como título “O Protetor”.
Mas percebi que esse tipo de indivíduo vai na contramão do que dizia o companheiro Sócrates.
“Só sei que nada sei.”
Então me pareceu um bom titulo "Só sei que tudo sei".
Outra coisa dita por Sócrates foi:
“Não posso ensinar nada a ninguém, só fazê-lo pensar”
Sou bastante socrático.
Sempre deixo espaço para dúvida, para o questionamento, por melhor que seja a narrativa ou argumento.
Não me sinto na obrigação de proteger as pessoas de suas opiniões e atitudes.
Estimulo o livre pensamento, cada um que faça o que achar melhor e arque com as consequências ou desfrute as benesses.
É, se a maioria escolhe um "político" por exemplo, mesmo quem não escolheu vai ser inevitavelmente afetado para bem ou para mal.
Porém, mesmo nessa situação VOCÊ decide se vai só criticar, só elogiar ou usar em tudo o BOM SENSO.
Essa lógica entra em sua mente?
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