quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Sabedoria Popular

 


  Nesse vídeo o autor descreve os problemas econômicos da França e diz o que precisa ser feito.  
  Não, o autor não é nenhum gênio da economia.
  Diz coisas óbvias, cortar gastos do Estado, diminuir a burocracia para empresas, rever o regime de previdências e direitos trabalhistas fora da realidade...

  O autor responsabiliza essencialmente os políticos.
  Eu discordo.
  Franceses são bem alfabetizados, entendem que não dá para gastar mais do que arrecada.

  Corrupção tem em todo lugar, um mal que precisa ser constantemente combatido, nesse quesito o Brasil esta bem pior que a França.


  No Brasil  ainda temos a complicação da “democracia relativa” um espectro politico é muito favorecido pelo nosso judiciário.

     A França tem um processo democrático mais confiável.

 


  A votação na França não é 100% eletrônica. 


Predomínio do Papel: A grande maioria dos eleitores franceses vota presencialmente usando cédulas de papel, que são depositadas em urnas transparentes e contadas manualmente.


Uso Limitado de Máquinas: O uso de máquinas de votação eletrônica é permitido apenas em caráter experimental ou em algumas municipalidades específicas. 

  Em 2023, por exemplo, apenas cerca de 60 das mais de 35.000 comunas francesas utilizavam essas máquinas. 

  Desde 2008, existe uma moratória que impede a expansão desse sistema para novas cidades devido a preocupações com segurança e transparência.


Voto pela Internet: É permitido exclusivamente para cidadãos franceses que vivem no exterior e apenas em eleições legislativas (para deputados) e consulares.

  Para a eleição presidencial, mesmo quem vive fora deve votar presencialmente (ou por procuração) com papel.


Sem Voto pelo Correio: Ao contrário de países como os EUA ou Alemanha, o voto por correspondência é proibido na França desde 1975 para evitar fraudes.


Voto por Procuração: Eleitores que não podem comparecer às urnas podem autorizar legalmente outra pessoa a votar em seu nome.


No Brasil - Link

 

 

 
 Enfim.

  Eleitores franceses mesmo sabendo o que é preciso ser feito votam em políticos que prometem que não farão!?

  Olhando para o Brasil fica mais fácil entender o que ocorre na França.
   O Inácio sempre foi contra teto de gastos, a maioria vota nele por causa disso.
   E o dinheiro de onde virá?
   Muitos querem dar calote nos Bancos.
   Outros tantos querem taxar cada vez mais os super ricos.
   A maioria dos eleitores do Inácio querem que as duas coisas aconteçam.

   Calotes em Banco temos o exemplo recente da Argentina, o governo não quer pagar, não paga, mas também não recebe mais empréstimos.
   Como os gastos continuam, imprime dinheiro e a inflação sai de controle.

   Taxar cada vez mais os ricos temos o exemplo da França, as empresas significativas vão caindo fora.
   É como matar sua galinha dos ovos de ouro.

   Na França, Brasil e tantas outras nações os políticos são reféns da vontade do povo.
   Se um candidato fala o óbvio do que tem que ser feito patina nas intenções de voto.

   Se o politico promete ainda mais gastos, mesmo o eleitor sabendo o resultado catastrófico disso, prefere votar nesse sujeito, vamos dizer que seja o Ciro Gomes.
   Acontece que o Ciro eleito vê que não tem outro jeito se não cortar gastos, mas se fizer isso, pedrada de todos os lados, greve geral ... "traidor do povo"...

ATENÇÃO: Não se iludam, caso o politico queira fazer o certo, a pedrada vem dos Bancos e grandes empresários também, todo somos povo.
  Nos diversos cenários sempre tem quem ganha.
  O Inácio vai ganhar em 2026?
  O mercado financeiro e grandes empresários se preparam para esse cenário.
 
  "A Gerdau suspendeu parte dos investimentos (cerca de R$ 2 bilhões) previstos para o Brasil e priorizará expansões nos Estados Unidos, citando falta de proteção comercial pelo governo. 
  O CEO Gustavo Werneck confirmou demissões em unidades como Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes (SP), com possível corte adicional de postos no segundo semestre de 2025."
  (Metrópoles)


  Para terminar...
  Os eleitores franceses e brasileiros, em todas as camadas da sociedade, entendem muito bem o que precisa ser feito.
  Informações não faltam, nem a observação de resultados empíricos.

   Os políticos eleitos são aqueles que representam a vontade do povo.
   Não tem povo inocente.
   Se a "sabedoria popular" não melhora ... não tem jeito da nação melhorar.








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Os políticos são reféns da vontade do eleitorado, candidatos que propõem medidas responsáveis e óbvias perdem votos, enquanto aqueles que prometem mais gastos sem fontes reais de receita são eleitos.
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https://filosofiamatematicablogger.blogspot.com/2025/12/sabedoria-popular.html

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  Resumo

  

1. Os problemas econômicos na França (e em outros países) não decorrem de ignorância do povo ou apenas dos políticos, mas da vontade popular que prefere soluções ilusórias, mesmo sabendo que são insustentáveis.

 

2. Os franceses são bem alfabetizados e compreendem princípios básicos de economia, como não gastar mais do que se arrecada, cortar excessos estatais, reduzir burocracia e rever direitos previdenciários/trabalhistas irreais.

 

3. Os políticos são reféns da vontade do eleitorado, candidatos que propõem medidas responsáveis e óbvias perdem votos, enquanto aqueles que prometem mais gastos sem fontes reais de receita são eleitos.

 

4. Exemplos brasileiros ilustram o fenômeno, muitos eleitores apoiam políticas como calote em bancos ou taxação excessiva dos ricos, ignorando consequências como inflação descontrolada (ex.: Argentina) ou fuga de empresas (ex.: França e casos como a Gerdau no Brasil).

 

5. Mesmo um político eleito com boas intenções enfrenta resistência massiva (greves, acusações de traição) se tentar implementar cortes necessários, vindo de diversos setores da sociedade.

 

6. Não existe "povo inocente", em todas as camadas sociais, as pessoas entendem o que precisa ser feito, com informações abundantes e exemplos empíricos disponíveis.

 

7. A melhoria de uma nação depende da "sabedoria popular"; enquanto os eleitores priorizarem promessas populistas insustentáveis, os políticos eleitos refletirão essa escolha, e o país não avançará.


 

  

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