sábado, 17 de outubro de 2015

Educação não é Negócio!?

  “A palavra negócio deriva do latim, quer dizer a negação do ócio.
 Negócio não trata apenas de negócio financeiro ou comercial, mas sim toda a atividade humana que tem efeitos jurídicos.”





  No meu entendimento tudo que provoca um custo/despesa e gera lucro ou prejuízo se encaixa na definição de Negócio.
  Pode ter ou não fins lucrativos, mas com fins de prejuízo/déficit é ... insano.

  “Em economia, negócio, é referido como um comércio ou empresa, que é administrado por pessoa(s) para captar recursos financeiros para gerar bens e serviços, e por consequência proporciona a circulação de capital de giro entre os diversos setores.
  Em apertada síntese, podemos dizer que, entende-se por negócio toda e qualquer atividade econômica com o objetivo de gerar lucro.” 
[Wikipédia]

  Escola Pública

1- É uma empresa estatal.
2- É administrada por pessoas.
3-Capta recursos financeiros: Impostos.
4- Gera serviços: Alfabetização, transmissão de conhecimento.
5- Proporciona circulação de capital: Merendeiras, professores, diretores de escola ... todos recebem salários, nada vem de graça para escola, tudo é comprado de fornecedores e pago pelo Estado/Sociedade.
  Se Educação não é negócio todos os envolvidos nessa área deveriam trabalhar como voluntários, sem fins salariais.


  Escola pública é um negócio sem fins lucrativos, “eu” considero insano que ela tenha como fim dar prejuízo.
  Quando falamos de Estatais e outras Empresas sem fins lucrativos não usamos os termos lucro e prejuízo e sim superávit e déficit.
  No entanto, nos “finalmentes” a matemática é a mesma.
  Nenhuma empresa pode ser considerada sustentável/saudável se só dá prejuízo/déficit, a busca pela eficiência permanece.

  Segundo o IBGE, a população com idade de 5 a 19 anos cairá de 49,8 milhões para 33,6 milhões até 2050.
  A diminuição da quantidade de filhos por casal é um FATO.
  É algo bom porque quanto mais pessoas, mais usamos recursos do planeta que já estão sendo exauridos.
  Não acho inteligente nessa fase da humanidade estimular a procriação humana.

 
 "Escolas estaduais têm vagas ociosas.
  Escola Clóvis Beviláqua, Fortaleza/Ceará, atualmente tem 1100 alunos entretanto ainda restam 200 vagas ociosas."
[Diário do Nordeste]

  Vejam bem que essa notícia é da região Nordeste.
  Vi na TV protestos violentos aqui em SP contra uma possível fusão de escolas públicas.
  Até onde entendi a proposta é boa não estou entendendo o protesto a não ser por aquela máxima de alguns grupos de vândalos:

 😡 "Se há Governo sou contra."

  Ao invés de conhecerem a proposta, os argumentos, analisar, fazer sugestões simplesmente protestam/depredam!?

  Vamos meditar sobre a proposta.

  O Governo alega que escolas com capacidade para mil alunos estão com metade disso.
  Esse dado é muito fácil de ser verificado pelas inúmeras entidades que participam do protesto se o dado é falso contestem.
  Eu defendo que de 20 a 30 alunos na sala de aula é uma quantidade razoável.
  Menos de 20 aumenta muito os custos e mais de 30 dificulta o aprendizado.
  Como somos um país em “construção” (Infraestrutura ineficiente), com Estados e União endividados, sugiro 35 alunos por classe até que naveguemos em mares econômicos mais tranquilos.
  Não adianta “comer angu e arrotar peru.”

  Estudei no Geny Rodrigues aqui em Campinas e tinha muita criança.
  A rua Minas Gerais ficava repleta de alunos.
  Anos mais tarde minhas filhas estudaram na mesma escola, fiquei surpreso com a pouca quantidade de alunos.
  Na minha percepção, quando estudei tinha 3 vezes mais crianças.

  Não vejo sentido em manter prédios públicos subutilizados, não é lógico.

  É matemática básica.
  Há 3 escolas próximas com capacidade de 1000 alunos cada.
  Mas a região só precisa de 1800 vagas para atender satisfatoriamente a população.
  Concentremos os alunos em 2 prédios e damos alguma destinação mais útil ao terceiro.
  Creche, posto de saúde, Poupa Tempo, Escola Técnica ...
  As projeções não indicam que a natalidade entre os brasileiros irá aumentar devemos adaptar a administração pública a nova realidade.

  No Capitalismo temos um processo que chamamos de Economia de Escala.

 
“Economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.
  Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.” [Wikipédia]


  Se você tem uma empresa com capacidade para produzir 1000 carros é essa capacidade que deve tentar alcançar.
  Os equipamentos, quantidade de funcionários, área construída foram calculados para uma escala de produção de 1000 carros, quanto mais perto dessa meta melhor a produtividade.

  No caso das escolas fica mais fácil distribuir professores para 2 que para 3, há uma concentração de esforços e recursos.
  Há uma otimização de recursos humanos e financeiros.

  O único problema que consigo prever é a distância de deslocamento que inevitavelmente aumentará para alguns.
  Mais uma vez é matemática básica.
  Se a redução de custos for significativa a partir de uma certa distancia o transporte escolar seria providenciado.
  Não de casa em casa, mas a partir da escola que foi desativada.

  Ser mais eficiente não significa alcançar a perfeição, pelo simples fato de não existir perfeição.
  Nós temos um uso ineficiente das escolas públicas, estamos com vagas ociosas, devemos tornar a utilização mais eficiente, porque ser contra isso!?

 


 
"Mascarados que estavam em meio a professores que exigiam melhores condições de trabalho e a não redução das salas de aulas e escolas estaduais, além de apedrejarem um carro tentaram invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, mas foram contidos pela Polícia.”"
[Estadão]

 Depois a polícia desse o cacete e é demonizada.😕









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