sábado, 26 de dezembro de 2015

Encanto Socialista

 


 😒"Porque alguém muito pobre vira Socialista/Comunista?"
         
(Comentarista)


  Isso é fácil entender.
  O indivíduo não tem quase nada, come mal, mora mal, o dinheiro é pouquíssimo.
  Se alguém propõe dividir o dinheiro/propriedade de todos em partes iguais ... é interessantíssimo para quem não tem nada ou bem pouco.
  Eu tenho 2 reais no bolso, você tem 8, outra pessoa tem 14.
  2 + 8 + 14 = 24
  24 : 3 = 8
  Quanto menos você tem mais vantajoso é dividir tudo igualmente.
  Cada indivíduo fica com 8 reais.
  É um excelente ganho para o "muito pobre", sujeito a análise  para o "remediado", um mal negócio para o "rico".

  Todos com posses iguais é o sonho de muitos.

  O principal problema desse igualitarismo é que não somos todos iguais.

  
  O muito pobre em geral nasce de pais "irresponsáveis".
  O casal não planeja para ter filho, simplesmente tem e depois vê o que fazer, por vezes nem queria ... "aconteceu".
  Só isso já cria uma situação complicada para o igualitarismo.
  Eu e minha esposa trabalhamos bastante, gastamos de acordo com nossas posses, planejamos para receber nossas filhas.
  Acumular algum capital para depois dividir o resultado com aquele casal “porra louca” seria desanimador.

  A grave situação financeira também pode chegar pelo abuso de álcool e drogas, não somos iguais na utilização desses produtos.
  É impossível que exista alguém que não saiba das consequências nefastas do abuso de certas substancias como crack e cocaína.
  Se o indivíduo quer experimentar, correr o risco, porque eu tenho que pagar a conta?
  O que conquistei (ou herdei dos meus pais) tenho que dividir ou dar grande parte para o "Zé Droguinha"!
  Quem me explica?


  A riqueza pode chegar por algum talento.
  Você percebeu alguma vocação para advocacia, de família pobre com muito esforço concluiu a faculdade de Direito, conseguiu passar no exame da OAB, engoliu muito sapo no início da carreira, agora está deslanchando.
  Daí o Governo/Estado confisca o que ele acha que é excedente e distribui para aquele seu colega que no ensino fundamental desistiu dos estudos para se dedicar a baladas e minas, agora tem uma profissão de baixa qualificação e filhos com as minas para sustentar.

     

   É fácil perceber que como não somos iguais em nossas capacidades e talentos, fica impossível forçar a igualdade financeira.

 

 

    Dificilmente em um regime democrático a maioria vai aceitar voluntariamente dividir todas suas posses em partes iguais, principalmente quem lutou muito para conseguir.

  O igualitarismo pode ser colocado em pratica com o Totalitarismo. (Ditadura)
  O Estado intervém forçando uma distribuição.

  Acontece que o Estado não faz isso de graça, quanto maior ele for, mais caro custa.

  Veja o caso do Brasil, como não estamos em um regime Totalitário o Estado fica "apenas" com 40% da renda.
  (Arredondado para facilitar a visualização dos cálculos.)

   Vamos voltar naquela conta onde todos igualitariamente ficam com 8 reais.

  Na realidade ficam com 4,80 porque 3,20 vai para o Governo.
  Nessa situação mesmo o remediado começa a viver "menos bem" do que poderia.
  Quem ainda sai no lucro é aquela parte da sociedade que não quer trabalhar e estudar com disciplina e responsabilidade, prefere viver das benesses de qualquer Governo.

  Com o passar do tempo os cidadãos mais ajuizados não veem razão para se esforçar muito se o Governo vai confiscar o que considerar "excedente".

  Boa parte dos recursos fica para o luxo de quem está no poder, outra parte vai para os indivíduos mais ... digamos ... "imediatistas".
  A grosso modo resumo a "filosofia de vida" deles assim:

  "O importante é viver o momento, o futuro a gente vê depois."

  O cidadão mais ajuizado (se pode) muda de país ou fica em letargia,  operação tartaruga.

  Sem estimulo para produzir riqueza o PIB cai e os impostos arrecadados também.
  Mas os responsáveis pela “distribuição” continuam muito bem:

   “Livro revela a vida de luxo e nada proletária do comunista Fidel Castro.” 
[Jornal Opção]


    Cuba é o exemplo mais fácil, mas quem se interessar por história pesquise sobre os países que faziam parte da URSS.
  A sistemática é sempre a mesma, por incrível que pareça Cuba é um caso de "sucesso", Fidel foi um "ditador light". 
  Não incentivava o culto pessoal.
 












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