Os que são contra o feijão transgênico
dizem que a rejeição a esse tipo de produto vai diminuir o consumo.
Cada povo vai
desenvolvendo sua cultura alimentar por diversos fatores.
No passado remoto comia-se o que estivesse mais disponível.
Com o
desenvolvimento tecnológico nos meios de transportes (melhoria das embarcações) ocorreu maior compartilhamento de alimentos.
Sabiam que na
Europa não existia batata?
Esse alimento só
chegou lá por volta de 1600 vindo dos andes chilenos.
“Nunca houve nobreza na batata.
Quando os espanhóis conquistaram a América
Latina e levaram a iguaria ao velho mundo, direto da mesa dos Incas, seu
aspecto mal formado repeliu o interesse das pessoas, que acreditavam que a
aparência de uma planta era uma indicação das doenças que ela podia causar ou
curar (por parecer com as mãos de um leproso, logo espalhou-se que comê-la
causava lepra).
A aceitação das
batatas, importadas do novo mundo, também enfrentou o fato de que elas não
estavam presentes na Bíblia, o que indiretamente atestava que talvez não
houvesse propósito em enxergá-las como algo a ser digerido.
Antes de desbravar a
América Latina, os europeus também desconheciam o tomate, feijão, milho, cacau
e o maracujá)."
O que
faz um povo gostar mais de um alimento a ponto de torna-lo sua base alimentar?
Esses são um
daqueles processos aleatórios indecifráveis.
O importante para
nossa meditação é que nenhum outro país tem o habito de comer tanto feijão
quanto nós brasileiros.
Logo, a
preocupação dos exportadores que o feijão transgênicos vai prejudicar o
comercio exterior é algo a ser quase que desconsiderado como argumento.
Nosso feijão não tem mercado externo porque não é habito alimentar entre
outros povos.
Sei lá, feijão é
um alimento muito bom, quem sabe algum artista/filme hollywoodiano faça em
algum momento o consumo do produto virar febre mundial.
Alimentação
também é modismo, não raro ocorre o efeito manada, quem não lembra
da recente febre da paleta mexicana?
Se aumentar o consumo de feijão em outros países será mais um motivo para diversificarmos a produção.
Dá para manter lavouras orgânicas isoladas para quem estiver disposto a pagar o preço.
Mesmo no Brasil o
consumo de feijão está estável apesar do crescimento da população.
Qual seria o
motivo?
A “meu ver” é
termos mais acesso a alimentos de todo tipo.
Sim, ainda temos milhões de pessoas com grande dificuldade para conseguir alimentação básica, mas a maioria tem uma certa fartura na
mesa, a obesidade tornou-se um grande problema.
(Um único Estado do Nordeste é responsável por mais da metade dos muito pobres.)
Com maior
diversificação e acesso está ocorrendo lentamente mudança de cultura
alimentar.
(Não vamos desviar o foco
especulando se é para melhor ou pior; ter bastante comida é melhor que passar
fome, sobre o que comer a ESCOLHA É SUA.)
Aqui em casa
raramente alguém janta ... arroz e feijão.
Sim, a comida está
disponível, mas eu prefiro comer algum lanche para não ir deitar com o estômago
muito cheio
No meu almoço que
ocorre por volta da 8 horas da manhã não abro mão de arroz e feijão, entretanto
é pouca coisa.
Sistematicamente
1 concha de feijão e duas de arroz.
Me preocupo com o
sobrepeso.
Na minha infância
e adolescência havia dificuldade para adquirir “mistura”.
Carne, quando
havia, era um pedacinho para cada um.
Um ovo frito era
dividido em dois...
Lembrei agora,
fui receber aquela vacina contra gripe recentemente, o atendente perguntou se
eu tinha alergia a ovo.
Pensei e ri, “pobre
com alergia a ovo não passa da primeira infância meu senhor”. 😊
Hoje eu faço
omelete com três ovos e se me der na telha coloco pedaços de mortadela.
Mexe com quem é
rico ...
Enfim, se não tem
mistura ou ela é bem pouca o jeito é reforçar no arroz e feijão, “saco vazio não para em pé”.
Minhas filhas
almoçam por volta das 12 horas, não dispensam arroz, mas quase nunca comem
feijão.
Minha esposa
trabalha a noite consome feijão na empresa, em casa come frutas. (a
preocupação com sobrepeso)
Paralelo a isso
tem as bugigangas, pizza, batata, lasanha de micro ondas, pão com embutidos,
sorvete ... coisas que dão muito prazer em comer mesmo não sendo muito
nutritivas...
E aqui chegamos
onde eu queria.
Todos sabemos que
coisas como bacon, bolachas, frituras, salgadinhos, doces ... não são bem recomendadas por nutricionistas.
Mesmo assim, em
nome do prazer e praticidade comemos, assumimos o risco.
Racionalizamos em
geral o seguinte:
😒 - Todos vamos morrer, viver sem comer o que
gostamos torna a vida desagradável.
A boa pergunta é:
Porque essa antipatia
tão grande pelos transgênicos!?
Quem me explica?
Abusa do sal, massa,
álcool, fritura, gordura ... quando chega no alimento transgênico fica fazendo “anus
açucarado”!?
.
Olá, Sr.William.
ResponderExcluirO risco é haver intolerância alimentar.
Eu tenho medo dos transgênicos pois já tem muita coisa que não posso comer.
Ficar sem comer feijão seria uma tortura, eu gosto muito.
Também não tenho o hábito de jantar e hoje em dia já aceito mais as guloseimas.
Continuo louca por batatas fritas. 😊