sábado, 8 de fevereiro de 2020

Contribuinte


 “Contribuinte” somos todos nós.
  Mesmo quem não paga IR, paga ICMS, IPI.
  (E outros tantos impostos e taxas)

  No final das contas todos pagam.

  O que precisamos prestar mais atenção é se estamos dando nossa parcela de contribuição ou "prejuízo".

  Vejam um caso.

  Os remédios que combatem o HIV baratearam bastante.
  Mas:

 
  Brasil distribui 22,9 milhões de comprimidos “3 em 1” nesta semana.
  Carga será suficiente para atender 232 mil pacientes em tratamento no país durante CERCA DE QUATRO MESES.
   Os medicamentos foram adquiridos por meio de um termo de cooperação de R$ 24,6 MILHÕES estabelecido entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 
  Os comprimidos são importados da Índia, uma vez que não há produção desses medicamentos no Brasil.

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  Vejam bem, em uma pechincha que não ocorre sempre, serão gastos 24 milhões suficientes apenas por 4 meses.
  Será que os portadores do HIV (no geral) pagam impostos suficientes para cobrir o gasto que dão?

  O tratamento não se limita aos remédios.
  Tem toda uma equipe médica trabalhando.
  Como o HIV diminui a imunidade, esse tipo de paciente é acometido pelas mais diversas doenças.
  É preciso equipe multidisciplinar.

  Médicos não são videntes, agem de acordo com os resultados dos exames e esses custam dinheiro.

  Como a doença ainda não tem cura, são gastos a perder de vista.
  Hoje um portador de HIV vive tanto quanto qualquer outro individuo, a diferença está nos gastos "públicos".


  Daí vão falar que é preconceito, discriminação.

  Para mim é só MATEMÁTICA BÁSICA.

  NÃO!
  Não estou propondo que nós enquanto Sociedade deixemos o paciente a própria sorte.

   Apenas:

   Defendo que fiquemos mais conscientes do que estamos pagando.
   E quem recebe tem que ficar consciente que o dinheiro não cai do céu, alguém está pagando.






   Você realmente paga imposto ou recebe imposto com algum desconto?

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