😒"Bee Gees é do seu tempo?"
Entendo esse tipo de expressão.
A pessoa quer saber se conheço o grupo musical, se fez parte da minha “juventude”.
Respondo o esperado:
- Sim, Bee Gees é do “meu tempo”.
Tínhamos uma vitrolinha da mais simples, minha irmã Jane comprou o álbum deles de maior sucesso e ouvimos a exaustão.
Tanto que no meu smartphone não lembro de ter atualmente nenhuma música deles.
Muitas de suas músicas ainda me são agradáveis, mas não a ponto de a manter gravada (salva).
Mas qual é o “meu tempo”?
Até os 30 anos, onde “biologicamente” termina nossa juventude!?
Claro que não concordo com isso, não é lógico.
Meu tempo é enquanto eu estiver vivo, isso faz mais sentido.
Vejam o caso dessa música:
Pesquisando, vi que foi lançada em 2010.
Confesso que tomei conhecimento dela não faz muito tempo.
A Internet permite irmos atrás de artistas que não chegavam até nós pela “mídia tradicional”.
Acho essa música uma delícia, tem um ar de “festa”.
Ela está salva no meu smartphone, talvez um dia enjoe dela, por enquanto não.
Conheço muita gente “do meu tempo” que só ouve músicas das décadas de 1980 e 1990, nada depois de 2000.
Se a pessoa quer se limitar a isso … tudo bem.
Se quer se fechar para o novo … tudo bem.
Eu penso diferente, sou mais lógico.
Músicas continuam sendo feitas, escuto para ver se gosto, meu tempo é hoje.
Comprei um celular mais moderno no ano passado, porque tenho mais de 30 anos e acreditam que continuo vivo!?😏
Nele tem aquelas músicas antigas que me marcaram bastante, mas acho que a maioria é depois de 2000.
Fico pensando que se eu me limitasse a ouvir só as músicas da minha juventude, quanta coisa boa eu deixaria de ouvir...
Estou escrevendo sobre algo singelo como a música, que não muda os destinos de ninguém (a não ser que seja algo ligado a sua profissão), para que mais pessoas possam entender a complexidade do texto anterior.
Você idoso quando fica doente.
Quer ser tratado com os equipamentos mais modernos ou exige os que existiam no seu tempo mesmo que estejam obsoletos?
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