sábado, 5 de agosto de 2023

Pesadelo Futurista

 


  Onde eu trabalhava vi muito isso.

                                                   

A pessoa quer que o hospital se adapte a ela.

 

  Caraca, são centenas de atendimentos por dia.

  O indivíduo se recusa a usar celular e temos que ter um setor só para atender a vossa excelência!?

  Isso se estende a tudo mais, horários, remédios, tratamentos...

  Uma ocorrência comum; a mãe sai com a criança pequena (daquelas que nem alcançam o bebedouro) sem uma garrafinha de água ou copo.
  Ela espera que o hospital tenha copos a vontade para distribuir para todos.
  Não, não tem.
  Não sei como é em outros lugares, mas cada setor tem certas cotas com referência a materiais.
  O setor tem que fazer aquilo durar até a próxima reposição, exceções tem que ser muito bem justificadas.
  O hospital lida com uma infinidade de itens, se dispensar controles mínimos ... imaginem.
  Aquilo vira um "supermercado gratuito" para quem quiser, em especial os próprios funcionários.

  Quando falo da cultura do “Estado Paizão” é isso.
  A pessoa (sem generalizações) quer que o Estado supra todas e quaisquer necessidades, "inclua perfeitamente" todos.
  Há dinheiro absolutamente para tudo, se o "Estado" não faz é porque não quer...

  A idosa não quer aprender algo simples como abrir um aplicativo de QR e temos que contratar funcionários ou manter um setor só para esse tipo de pessoa!?

  Vamos para aquela situação em que a idosa está muito debilitada, caso de demência.
  Ela terá igual ou maior dificuldade para lidar com “papelada”.
  O filho ou neto vai ter que fazer muita coisa pessoalmente, ou de maneira mais burocrática, sem uso dos modernos aplicativos.

  Quer que a idosa receba cartas convencionais?
  Alguém vai ter que ficar de olho na caixa de correios dela.

  Ela não entende um comunicado no celular?
  O mesmo comunicado vai em uma carta convencional, mas por estar escrito no papel ela vai entender!?

  A postagem termina com uma “frase de impacto”, bonita:

  😡“Não adianta ser moderno se é excludente.”

  Isso vale uma meditação a parte, depois continuamos.

  Por enquanto:

  Tudo que existe hoje, enquanto estou vivo (óbvio), é do “meu tempo”.
  Você tem 80 anos, está mentalmente consciente, celulares começaram a ser vendidos no Brasil em 1991.
  São mais de 30 anos, se ainda não se adaptou a essa tecnologia … é extremamente “acomodado”, que arque com as consequências desse seu posicionamento ou peça ajuda a amigos e familiares.

                                                     

  A “Sociedade” tem um limite de quanto pode se adaptar à vontade de cada um.

 

Essa lógica entra em sua mente?







   

  Comentar a postagem em destaque me valeu suspensão:
   
 
 
  Amanhã mesmo já terei esquecido que esse grupo existe.
  O “administrador” acha que vou esperar até Setembro ansioso para participar.😏
   É só mais um das dezenas de grupos em que sou bloqueado, nada de novo.


  


    

   😒 “Não que eu não ache que os hospitais não tenham que se adaptar aos "dinossauros".
    Em casos de emergência, sim.”

     (Comentarista)

 
  No Pronto Socorro não falta copinho.
  (Pelo menos eu nunca presenciei)
  Entendemos que a pessoa foi pega de surpresa em uma situação difícil.
  Nas consultas agendadas... é displicência mesmo.
 

  


    

   


  O exemplo do copinho é algo simples para que mais pessoas possam entender.

  Realmente não tínhamos “copos a vontade” disponíveis, é fato real.

  Eu e os demais funcionários levávamos garrafinhas com água e abastecíamos no filtro.

 

  Quem quiser falar de algo mais amplo, tenho várias meditações sobre isso.

 

  ➥Luta de Classes

 


  





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