(William Robson)
“A erupção do vulcão Vesúvio foi uma das mais conhecidas e catastróficas de todos os tempos.
As cercanias romanas de Pompéia, Herculano e Estábia foram afetadas, com Pompéia e Herculano sendo completamente destruídas.
O Vesúvio espalhou uma nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça a uma altura de mais de 30 quilômetros.
Liberou no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a do bombardeamento de Hiroshima.
Estima-se que 16000 cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido ao fluxo de temperaturas superiores a 700 °C.
Como foi a erupção do Vesúvio?
➥ Superinteressante
Cada vez que um vulcão entra em erupção causa grandes catástrofes ambientais, polui o ar, destrói a vegetação, mata animais.
Hoje em dia não mata muitos humanos porque demarcamos as áreas de risco e as pessoas de "bom senso" respeitam.
Porque não dizemos que a natureza é vítima do vulcão?
Porque não dizemos que os vulcões destroem a Natureza?
A resposta é óbvia.
Consideramos os vulcões parte da Natureza.
Porque dizemos que o homem “destrói” a Natureza?
Não somos parte da natureza!?
😒 "O vulcão não raciocina, não tem consciência, apenas existe.
Com o acúmulo da pressão lança o magma em seu interior, o que está nas proximidades é afetado."
Lançar lava é uma característica “natural” do vulcão, pensar é uma característica natural dos humanos.
Se alguma ação fruto de nossos pensamentos transforma uma mata virgem em pastagem para gado porque isso nos excluiria da Natureza?
Vamos a uma ilustração.
Logo, a inteligência é NATURAL nos animais assim como a lava é natural nos vulcões.
Se a lava faz algum mal é natural, é Natureza transformando Natureza.
Pelo mesmo plano de pensamento se a inteligência faz algum mal é a Natureza transformando a Natureza, porque a inteligência é uma coisa natural.
Não podemos excluir o homem da Natureza por sua habilidade de pensar.
Não sei porque tantos (a maioria) excluem e vão além...
😠 “O mal que o homem provoca na Natureza é irreversível, desmatamento, extração de minerais, queima de combustíveis...”
(Comentarista)
O computador que você está usando utiliza inúmeros minerais.
A água que chega a sua casa foi represada em algum lugar.
Seu lar deve ter muitos móveis de madeira.
A eletricidade que você usa possivelmente vem de uma enorme represa que inundou muita vegetação. Se vier de uma termelétrica está queimando bastante combustível para se manter em funcionamento.
Não importa, é pouco provável que foi tudo feito no quintal da sua casa.
Entendam que não tem alguém “transformando” mata virgem em pastagem ou agricultura pelo simples prazer de destruir, mas sim para atender as necessidades das pessoas de se alimentarem.
Precisamos usar nossa inteligência nesse propósito.
O que tem provocado maiores danos ao ecossistema é o EXCESSO DE HUMANOS.
Quando a humanidade tinha 2 bilhões de pessoas (acredite, isso foi em 1925; menos de 100 anos) o crescimento populacional não era grande problema, mas hoje com 7 bilhões claramente é.
Um exemplo prático.
Se a população parar de crescer precisamos construir mais escolas?
Não.
Precisamos aumentar reservatórios de água ou alargar estradas?
Não é não.
Precisamos aumentar a produção de carne e áreas de agricultura invadindo florestas?
Aumentando o número de trabalhadores aumenta o número de consumidores, aumenta o tamanho da economia, mas ... fazer a economia crescer através do aumento da população é IRRACIONAL.
O excesso de humanos sacrifica demais os recursos do planeta.
Uma grande diferença de nós humanos para outros animais é que temos alto grau de consciência.
Podemos usar essa nossa “característica natural” para regular nosso ecossistema.
O Universo existia antes de nós e continuará “naturalmente” existindo sem humanos.
Minha casa é uma nave eu trafego só
Sem contato com viv'alma, no silêncio frio das trevas
Na jornada, uma pane eu não volto mais
Vou através da galáxia senão entrar nalguma órbita
Oh! Terra, onde é que estou?
Me sinto sempre mais distante
Oh! Terra, oh! Terra, onde é que estou?
Fechado nesta nave errante, errante...
♫♫♫♫
“O que é o homem na natureza?
Um nada em relação ao infinito, um tudo em relação ao nada, um ponto a meio entre nada e tudo.”
(Blaise Pascal)