“O cálculo das tarifas
de pedágio é feito utilizando-se o conceito de tarifa quilométrica, que
corresponde a um valor fixo por quilômetro multiplicado pelo trecho de
cobertura da praça.”
Não tenho muitas
críticas sobre a administração do estado de SP.
Não me arrependo
de ter votado em Geraldo Alckmin ... diante dos que concorreram
com ele nas últimas eleições.
Em meio toda
crise que atingiu o Brasil, São Paulo funciona razoavelmente bem.
Salários em dia.
Segurança boa, se
comparado com outros estados.
Educação ... temos
uma falha ideológica a nível nacional.
Saúde, o SUS precisa de melhor adequação, entretanto um único
estado da federação não tem muita força nessa esfera.
As adequações são
para Presidência da República e Congresso Nacional.
Para esse texto
ser útil vou falar algo que a princípio desaprovo e que o governador e câmara
estadual poderiam ter mudado e não o fizeram.
Até
onde tenho acesso às informações não concordo com o preço “alto” dos pedágios.
A justificativa
dada a nós eleitores (Simplificando ao máximo) é que a concessionária precisa
se capitalizar para fazer as obras necessárias nas rodovias.
Sou leigo, mas
acredito que nesse setor não tem nada mais caro que duplicação ou prolongamento
da rodovia.
Porque o pedágio
continua caro mesmo quando não há esse tipo de obra?
Falta
transparência em todo o processo.
Antes de
prosseguir deixo registrado que estou satisfeito com as rodovias que uso “se” o
valor cobrado está dentro da realidade.
Só quero poder
entender essa realidade.
Meu projeto de
lei para pedágios é:
Ter a tarifa de
manutenção e a tarifa de obra.
Como acontece com
a taxa de condomínio.
O condômino tem
as despesas gerais bem discriminadas, a mensalidade cobrada tem que ser suficiente
para cobrir as despesas e deixar uma quantia de reserva para emergências.
Toda empresa
precisa ter lucro o condomínio onde moro não é uma empresa a concessionária é.
A tarifa do pedágio
de manutenção cobriria as despesas gerais, alguma reserva e o merecido lucro da
concessionaria, ninguém vai administrar uma rodovia pelo simples
prazer de ajudar o próximo.
Acredito que essa
tarifa de manutenção teria um valor bem acessível.
E quando houver necessidade de obras?
Digamos que a
pedido da população ou por necessidade técnica precise ser feito um novo
retorno.
O custo da obra
será de 10 milhões.
[Sem super futuramente nem favorecimento indevido a alguma
empreiteira, vamos evoluir enquanto povo pessoal.]
O órgão fiscalizador
de estado verifica se realmente há a necessidade técnica e/ou vontade da
população.
Verifica o valor
da obra.
Sem excesso de burocracia ou analises intermináveis é autorizada uma “tarifa de
obra”.
O valor do pedágio
terá um acréscimo para cobrir os custos da obra, serão captados 10 milhões.
A cobrança só começa se a obra
começar.
Atingido o valor
de 10 milhões a tarifa extra automaticamente deixa de ser cobrada.
A lógica me diz que
esse sistema traria transparência, saberíamos exatamente o que estamos pagando
e porquê.
Facilitaria a
fiscalização.
Se o preço é “justo”
eu pago sem reclamar.
O enigma é:
O
preço dos pedágios em SP é justo?
“Decifra-me ou te devoro!”
Ainda bem que não
passo mais por pedágios, esse de Indaiatuba já me arrancou o couro no passado.
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