Os especialista da mídia pedem a mesma coisa.
Eu estava pedindo
... até que decidi meditar mais profundamente sobre a questão.
O resultado foi
esse.
Conhecem aquele
ditado, quem
tudo quer nada tem?
Se aplica bem ao
ano de 2020.
A reforma tributária
é importantíssima e se for boa vai reorganizar nossa sociedade de uma maneira
bem diferente da que estamos acostumados.
A balburdia atual beneficia certos grupos
poderosos que não vão querer largar o filé mignon.
Não, não são “vilões”, se adaptaram ao
sistema vigente.
Um exemplo paralelo só para visualização
mental...
Taxistas trabalham bastante, pagam impostos,
no geral são pessoas honestas cuidando de suas famílias.
Mas veio a modernização dos aplicativos e
quem já estava adaptado
ao mercado de transporte por táxis detestou a novidade.
Houve confrontos, mas como a população
em geral se beneficia com os aplicativos
... nem os próprios taxistas acreditam que tudo pode voltar como era, eles
mesmos hoje em dia, na pratica, funcionam como os aplicativos.
Quero dizer que NÃO SE ILUDAM.
Os debates sobre as reformas tributária e
administrativa serão grandes batalhas.
O mais complicado nesse tipo de projeto é a
população em geral entender que será beneficiada e lutar por isso.
Por outro lado, quem sabe que terá que ceder
em muitos privilégios já monta um exército para defender sua posição.
É o que chamamos de lobismo.
Lobismo, também referido como lóbi, é o nome que se dá à atividade de
influência, ostensiva ou velada, de um grupo organizado com o objetivo de
interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do poder legislativo, em favor de causas ou objetivos
defendidos pelo grupo por meio de um intermediário.
Muitos demonizam essa atividade, eu não.
Considero uma ação perfeitamente democrática
... desde que NÃO envolva corrupção.
Exemplo rápido.
Os fabricantes de armas tem todo direito de
lutar pela aprovação de uma lei mais branda sobre a posse de armamentos.
Assim como os grupos contrários as armas, tem o
direito de tentar tornar a lei mais rigorosa.
Essa luta deve ser no debate, na
argumentação.
Entrou propina (direta ou indireta) é crime e
deve ser punido.
No final, “esperamos” que não vença “radicalmente”
nenhum dos dois grupos.
O ideal é que a população em geral encontre
um bom senso nas leis de acordo com o momento que vivemos.
E que os congressistas na “dosagem” das leis
representem o desejo da maioria, respeitando as minorias.
Enfim.
Conseguimos uma reforma da Previdência aceitável.
Isso tomou conta de todo 2019.
Não pensem que a reforma tributária (ou
administrativa) tem como ser melzinho na chupeta.
Qualquer uma das duas vai tomar tanto tempo
quanto a da Previdência.
Nesse ano tem eleições Municipais.
Conseguir muitas prefeituras é a prioridade
de qualquer partido que pretenda se estabelecer nacionalmente.
Imagine a bagunça geral.
O congressista tem que lidar com toda
complexidade de uma reforma fiscal.
Com toda complexidade de uma reforma
administrativa.
Não pode se descuidar da base eleitoral em
sua cidade nas eleições municipais... é dali que saem os votos para ele se
manter no Congresso.
Quem tudo quer,
nada tem.
Como se não bastasse tem o Covid 19 com implicações difíceis de prever, mas sabemos que bom não
vai ser.
Estamos esperando apenas para quantificar o
tamanho da catástrofe econômica mundial.
Minha sugestão é que a maioria da população
chegue a esse consenso que é melhor votar o que já está no Congresso e que
possibilite um 2020 estável sem colocar mais lenha na fogueira.
● Aprovamos o que for possível
aprovar no primeiro semestre (PEC Emergencial).
● Cuidamos das eleições Municipais
no terceiro trimestre.
● No quarto trimestre
voltamos nossas atenções para reforma tributária e/ou administrativa.
● Em 2021 estaremos
prontos e teremos o ano todo para construir boas reformas.
Essa lógica entra em sua mente?
Esse ano ser bom ou péssimo depende do bom senso da maioria.
Conto com você.
Feliz 2020!
.
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