domingo, 15 de março de 2020

PEC Emergencial

  Nos regimes democráticos o Presidente de qualquer instituição do Estado pode muito, mas não pode tudo.

  Esse muito ... nem é tanto assim, depende das regras aprovadas pelo conjunto da Sociedade.


  Escuto muito “especialista” dizer que o Presidente (Governo) está lento nas reformas.     
  Meu pensamento permanece o mesmo, elegemos Presidente, não Rei com poderes absolutos, nem um ditador.

  É bom que seja assim, mesmo com a melhor das intenções o Presidente pode estar equivocado.
  Para não ficar remoendo o passado distante, vamos falar do passado recente.



👉 Dilma queria criar aqueles conselhos comunitários ao estilo venezuelano/cubano.

👉 Jair Bolsonaro queria acabar com as lombadas eletrônicas.



  Logo, a Democracia exige o debate de ideias e que vença a que “convencer mais pessoas”.
  Sim, a maioria pode estar errada ... mas não vamos complicar a meditação.

  Importante é você entender que:

  Fora a vontade do Presidente do STF, tem o voto de mais 10 ministros.

  Fora a vontade do Presidente do Senado tem mais 80 votantes.

 Fora a vontade do Presidente da Câmara dos Deputados, tem mais 512 votantes.

  Fora a vontade do Presidente da República tem todas essas outras vontades e a opinião publica.


  Ao invés de pura e simplesmente demonizar Rodrigo Maia (só um exemplo) você procurou averiguar como votou e que argumentos usou o deputado que você elegeu ou admira?

  Hoje em dia, graças a Internet, é possível ir na rede social do eleito e cobrar explicações.
  Se ele “te convencer” o apoie, senão deixe registrada sua insatisfação.

  No debate com outras pessoas, o que também graças a Internet ficou muito fácil, é possível colocar sua opinião a prova.

  Você acredita que está certo em uma questão, mas consegue defende-la com bons argumentos?

  Se não consegue é melhor mudar de opinião, e apoiar o que “parece” ser mais certo.
  (É difícil ter certeza em tudo.)

  Eu sou a favor de manter as lombadas e fui contra os tais conselhos populares poderosos.

  Vamos falar do presente e projetar o futuro.

  “Por enquanto” defendo que o Governo mande os projetos de reforma fiscal e administrativa depois das eleições municipais.

  Devemos pressionar o Congresso para se concentrar na aprovação da PEC Emergencial, com as devidas correções de acordo com a vontade da maioria.

  Antes de apresentar meus argumentos, adquira conhecimento:



  O Teto de Gastos é um limite de despesas anuais criado em 2016 para ajudar a controlar o aumento da dívida pública.
  Antes do teto, a mentalidade do Governo era pensar antes nas atividades a serem realizadas e só depois se preocupar com o dinheiro.
  Deste modo, as despesas aumentavam a cada ano e desestabilizavam a economia do país.
  A partir de 2016, a mentalidade mudou.
  Criou-se um limite (um teto) de despesas, calculado com base nos gastos do ano anterior, corrigidos pela inflação.
  Em 2019, o teto foi de R$ 1,407 trilhão; em 2020 será de R$ 1,454 trilhão.




Texto Anterior 
(Para quem pegou o bonde andando)


Depois continuamos...









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