O IBGE calcula uma
aproximação confiável do número de informais em relação ao total de
trabalhadores.
Classifica como
informais:
- Trabalhadores empregados no setor privado sem carteira
assinada.
- Empregados domésticos sem carteira assinada.
- Empregador sem registro no CNPJ.
- Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ
- Trabalhador familiar auxiliar.
O Brasil tem cerca
de 41% de trabalhadores na informalidade.
Cerca de 60% da
população empregada no Mundo se enquadra como informal.
No G20, grupo de
discussão sobre temas de desenvolvimento econômico e social que reúne os
principais países desenvolvidos e emergentes, a taxa de informalidade era de
aproximadamente 56%.
Nesse contexto, o
Brasil estaria abaixo da média do G20.
➽Politize
Nossa mídia traz certos dados que a população em geral não entende bem, mas tem a percepção que é algo horrível.
Vejam o caso da informalidade que sempre que sobe pintam como prova que somos uma das piores nações do Mundo.
Observem que apesar da pandemia ainda permanecemos abaixo da média do G20.
Informalidade alta não é um indicador bom.
Mas no nosso caso, não é esse *caos todo que tantas manchetes sugerem.
(*Se comparado com o que acontece no "Mundo" ... não só com países da OCDE.)
Quem nunca conheceu aquele cidadão que faz trabalhos de pedreiro?
Não abre empresa, não registra seu auxiliar, mas ganha por vezes mais que muito trabalhador formal.
E as diaristas?
E os diversos ambulantes?
Longe de mim defender a informalidade, quem lê meus textos sabe o quanto sou contra.
Apenas estou mostrando que "informalidade" não é necessariamente uma situação de "miserabilidade".
As relações de trabalho são mais precárias?
Concordo.
Mas por vezes o próprio trabalhador faz seus cálculos e opta por isso.
Um exemplo:
O cidadão "oficialmente" tem uma renda baixa que lhe garante auxilio do governo.
Ele prefere algum trabalho informal que permita manter o beneficio.
Também tem o caso do autônomo que prefere ser seu próprio patrão.
"Se tem algum juízo" paga o INSS por fora para contar como tempo de contribuição e mantem uma poupança reservada para algum imprevisto.
Defendo a reforma trabalhista que houve.
Se eu fosse eleito Presidente não revogaria nada e também não prometeria "avançar" nas reformas trabalhistas.
(Evidente que se for verificada alguma questão problemática, essa seria revista.)
A pandemia bagunçou tanto as coisas que precisamos esperar a poeira baixar e verificar como vai ser o "novo normal".
Já não basta questões como da prisão em segunda instância (só um exemplo) que é considerada constitucional ou não de acordo com o "humor" do STF?
Agora os candidatos ficam assumindo compromissos de "reverter" tudo que foi duramente debatido?
Com tanta insegurança daí sim podemos estar construindo o caos.
Espero que o "bom senso" dos brasileiros deixem a "terra arrasada" apenas nas manchetes.
Sim, há muita coisa para melhorar, mas não acho eficiente ficar espalhando o pânico.
O "desespero" é péssimo conselheiro, principalmente quando infundado.
*Quanto a salários é o mesmo de sempre, oferta e demanda.
Obrigado por seu “tistimunho” irmão Frank.😊
Mil carros passam
a sua direita, 10 mil pedestres a sua esquerda.
Mas você não liga
para nada disso.
Enquanto existir
Facebook, tudo permanecerá suportável...
(Pelo menos a gente desabafa)
➽Facebook - Comentários
_________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário