domingo, 2 de abril de 2023

Carro Popular



  Assisti alguns vídeos falando da crise da indústria automobilística.
  Vejo mais como uma fase de transição.
  Há muitas apostas nos carros elétricos.

  Há lítio para todos?
 
(Principal componente das baterias)
  Boa parte da reserva mundial de lítio está na Bolívia, uma nação pra lá de complicada.

  Vai aparecer um substituto para o lítio?
  Vejo muitas manchetes “espetaculosas”, mas me parece que é contar com o ovo dentro da galinha.

  A questão da eletricidade?
  Vejam o caso do Brasil, a chuva fica um pouco mais escassa o sistema hidrelétrico entra em alerta acionando as termelétricas.
  Imaginem nossa frota de carros totalmente elétricos!
  O preço da eletricidade pode ficar altíssimo afetando toda cadeia produtiva e “residencial”.
  Sem garantia que não irá faltar.
  
  A indústria automobilística está no impasse; que tipo de carro produzir?
  Em qual nicho de mercado apostar?


  Outro impasse é quantidade ou qualidade?
  Esse “pra mim” é mais simples, eu apostaria na qualidade.
  Nossa indústria produzia bastante carros populares.
  O indivíduo queria um carro “zero” nem que fosse básico.
  Nesse quesito noto que o consumidor está ficando mais parecido comigo.
  Eu preferia comprar um carro usado que me desse mais conforto que um zero básico.
  Eu não abria mão de ar condicionado e direção hidráulica.

  Em 2015 minha esposa comprou um carro com câmbio automático, gostei tanto que virou outro item indispensável.

  O problema é que se as montadoras equiparem os carros populares com itens mais "sofisticados", eles ficam caros.
  E se não equipam, o consumidor não se anima a comprar.

  Acho certo pararem com a produção de carros básicos, a não ser para aquele nicho de “carros de empresa”.

  Carro “popular” passa a ser o seminovo ou usado, dependendo de quanto dinheiro o cidadão tem disponível.

  

 


    

   “Não bastassem os lucros diminutos, muitos modelos não conseguirão atender aos limites de emissão impostos pela legislação antipoluição.

  A saída seria eletrificá-los, mas isso só faria os custos aumentarem demais num nicho sensível ao preço.”

 

  Link

 

 









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