terça-feira, 18 de abril de 2023

William Ninguém


  Se eu fosse Presidente qual seria meu posicionamento com relação a Guerra na Ucrânia?

  “Para mim” o pior governante de um país, já faz algum tempo, é Putin.
   
  Tem governantes horríveis espalhados por todo planeta, mas coloco na balança a importância mundial da Rússia na cadeia produtiva do mundo.
  Sei de ditadores sanguinários terríveis, porem como a nação não tem um peso mundial tão grande (nem ogivas nucleares) o impacto em outros povos é menor ou nem acontece.

  Não gostava do Putin.
  Depois da invasão da Criméia passei a detestar.
  Sua posição de anexar mais territórios em solo ucraniano … o que posso dizer… é uma daquelas pessoas que se morresse agora eu não lamentaria nem um pouquinho … sentiria até um certo “alivio”.





  Estou escrevendo isso porque sou um “William Ninguém”.
  Quais as chances disso chegar ao conhecimento de diplomatas russos?
  E se chegar; minha indignação para eles é um nada elevado ao infinito.

  Se eu ocupasse ou pretendesse ocupar um cargo político mais relevante, de certo não exporia esse tipo de opinião em público, guardaria só para mim.

  Se eu fosse Presidente teria que buscar ser um “estadista”, não estaria falando só por mim, mas representando uma nação.

  Em primeiro lugar é preciso entender  que Estados Unidos, Rússia e China são importantes para nossa economia, mas nós também somos para eles.
  A China não compra nossa carne por caridade,  somos produtores eficientes desse item.
  O mesmo serve para todos os produtos que exportamos ou importamos.

  Exemplo, não temos interesse em perder o fornecimento dos fertilizantes russos, mas eles também não tem interesse em nos perder como clientes.

  É preciso separar tanto quanto possível negócios de posicionamento político.
  Aquela velha expressão tão útil na diplomacia.

  "Negócios são negócios, amizades ficam a parte."
   (Tanto quanto possível)

  Enquanto Presidente me posicionaria contra a invasão na Ucrânia sem entrar em debates e polêmicas internacionais, ofendendo ou provocando gratuitamente quem quer que seja.
  Com tantos problemas no Brasil, não seria eu que teria a ilusão de resolver as questões geopolíticas do mundo.

  Auxílio militar brasileiro à Ucrânia?
  Fala sério, quem pode esperar isso do Brasil!?
  Não conseguimos cuidar satisfatoriamente nem da Amazônia, não precisamos nem de desculpas diplomáticas para evitar isso.
  
  Um “bom presidente” cuidaria dos negócios e manteria o máximo de neutralidade.
  Esquecendo sua simpatia (ou antipatia) por um ou outro regime.

  "Percebo" que a maioria dos brasileiros é contra  invasões de qualquer tipo.

  Notas simples defendendo a "soberania dos povos" não causaria nenhum mal estar diplomático nem retaliações comerciais.

  Essa lógica entra em sua mente?

  Se sim, tente eleger estadistas, evite populistas.


  


  

 😒“Agora eu quero saber como ele vai ajudar o povo com essa coleirinha.”

         (Comentarista) 

 

  A imagem é só um “chiste” que encontrei na Internet.

  Todos os presidentes são alvos dessa ocorrência.

  Como disse no governo anterior, a China é nosso principal parceiro comercial, melhor não "ofendê-la" gratuitamente.

  Outro grande parceiro são os Estados Unidos, melhor não ofendê-lo gratuitamente.

  O Jair prestava o desserviço de provocar a China.

  O Inácio presta o desserviço de provocar os Estados Unidos.


  Continuo #NemLulaNemBolsonaro


  Estou pensando em Romeu Zema.

 

  




 

  

   

  😒“E você já ouviu falar de algum estadista no planeta Terra nesses últimos seis mil anos?”
       (Comentarista) 

  
  Já porque eu nunca busco em ninguém a “perfeição de um conceito”.
  No Brasil gostei da gestão FHC.
  Fui fã da Margareth Thatcher e tantos outros.

  Não tenho grande expectativa nem com a perfeição divina...


  





  

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