sábado, 25 de janeiro de 2025

Elu

 






Sérgio: À medida que as pessoas vão perdendo as estruturas formais da língua oficial, elas vão reduzindo suas capacidades comunicativas e cognitivas.

   Os processos mentais conscientes e inconscientes são impactados para pior, pois ocorrem muito pelos símbolos disponíveis na língua falada.

  Os aprendizados tendem então a serem reduzidos, comprometendo a capacidade e número de pessoas com formação mais alta.

  É nisto que o empobrecimento da língua falada pode levar ao empobrecimento da própria sociedade.

 

William: Nós "conservadores" achamos isso uma obviedade, tanto que vemos com cautela qualquer tentativa de mudança forçada como linguagem neutra.

  Sou "conservador light", sei que a linguagem e a cultura estão sempre em mutação.

  Se acontece de forma natural, não vejo problema.

  Tipo aportuguesar "delete" (deletar) ou usar mais emojis, eu uso bastante. 😉

 

Sérgio: Não vejo problemas em ampliar o universo das possibilidades comunicativas.

 

William: Evidente que ninguém é obrigado a concordar comigo, “pra mim” mudar a linguagem a força é antidemocrático.

  Se um grupo quer se tratar de “elu”, tudo bem.

  Querer me obrigar a assassinar meu idioma … aí não dá.


 



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