Sérgio: À medida que as pessoas vão perdendo as estruturas formais da língua oficial, elas vão reduzindo suas capacidades comunicativas e cognitivas.
Os processos mentais conscientes e inconscientes são impactados para pior, pois ocorrem muito pelos símbolos disponíveis na língua falada.
Os aprendizados tendem então a serem reduzidos, comprometendo a capacidade e número de pessoas com formação mais alta.
É nisto que o empobrecimento da língua falada pode levar ao empobrecimento da própria sociedade.
William: Nós "conservadores" achamos isso uma obviedade, tanto que vemos com cautela qualquer tentativa de mudança forçada como linguagem neutra.
Sou "conservador light", sei que a linguagem e a cultura estão sempre em mutação.
Se acontece de forma natural, não vejo problema.
Tipo aportuguesar "delete" (deletar) ou usar mais emojis, eu uso bastante. 😉
Sérgio: Não vejo problemas em ampliar o universo das possibilidades comunicativas.
William: Evidente que ninguém é obrigado a concordar comigo, “pra mim” mudar a linguagem a força é antidemocrático.
Se um grupo quer se tratar de “elu”, tudo bem.
Querer me obrigar a assassinar meu idioma … aí não dá.
✧✧✧
Nenhum comentário:
Postar um comentário