Paulo: À medida que as pessoas vão perdendo as estruturas formais da língua oficial, elas vão reduzindo suas capacidades comunicativas e cognitivas.
Os processos mentais conscientes e inconscientes são impactados para pior, pois ocorrem muito pelos símbolos disponíveis na língua falada.
Os aprendizados tendem então a serem reduzidos, comprometendo a capacidade e número de pessoas com formação mais alta.
É nisto que o empobrecimento da língua falada pode levar ao empobrecimento da própria sociedade.
William: Nós "conservadores" achamos isso uma obviedade, tanto que vemos com cautela qualquer tentativa de mudança forçada como a linguagem neutra.
Sou "conservador light", sei que a linguagem e a cultura estão sempre em mutação.
Se acontece de forma natural, não vejo problema.
Tipo aportuguesar "delete" (deletar) ou usar mais emojis, eu uso bastante. 😉
Paulo: Não vejo problemas em ampliar o universo das possibilidades comunicativas.
William: Evidente que ninguém é obrigado a concordar comigo, “pra mim” mudar a linguagem a força é antidemocrático.
Se um grupo quer se tratar de “elu”, tudo bem.
Querer me obrigar a assassinar meu idioma … aí não dá.
Palavra proibida com "M" - Link |
(@Livensilva): Minha irmã é lésbica. Eu não me importo com a sexualidade dela, sempre a tratei muito bem. Já fiz de tudo por ela, sempre fiz questão de ajudar no que fosse.
Mesmo me importando com ela, tratando bem e ajudando sempre no que precisasse ela não fala comigo, me trata de forma ríspida e não me considera família. Isso se dá por que eu a chamo pelo seu nome e não o nome que ela escolheu. Nada do que eu fiz por ela tem valor por eu não chamá-la pelo nome masculino.
Eu também sou gay mas não consigo chamá-la por um nome inventado.
Não consigo apagar a irmã com quem cresci e não quero fingir que ela virou outra pessoa.
Me machuca não ter o direito de reconhecê-la como minha irmã.
Por mim tudo bem ela ser lésbica mas ela não entende o quanto corta meu coração ela ter enterrado a pessoa que eu compartilhei minha vida para dar luz a uma persona que eu não reconheço.
Já é difícil vê-la sem cabelo vestindo roupas masculinas, chamá-la por um nome masculino me causa choro espontâneo. Como homem gay eu digo que o movimento lgbt destruiu minha família, destruiu meu psicológico e minha sexualidade também. Já é difícil sentir atração por pessoas do mesmo sexo porque a gente não se aceita como é, agora roubar nossas identidades e apagar nossa história já é demais pra mim. No momento que vi minha irmã de cabeça raspada dei um passo atrás nesse movimento.
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