Diogo: “A má influência das redes sociais vai além do que pais e escolas conseguem combater sozinhos.”
William: Mas pais e professores também estão na Rede!
Eu sou pai.
Diogo: Infelizmente, as redes sociais variam conforme os usuários...
William: Infelizmente porquê!?
Quem quer Internet modelo chinês ou norte coreano?
Diogo: O que tem a ver?
De onde surgiu a comparação?
Parece até um extremista de direita falando... fazendo conexões imaginárias.
William: Cada um procura o que lhe interessa.
Então no que pensa para evitar “variações”?
Diogo: O que digo é que, dependendo do usuário, o jovem está passível a ser bombardeado por ideologias extremistas que pregam teorias preconceituosas como o Incel 80/20... e por aí vai.
Por isso, a dificuldade por parte de pais e professores.
A solução, com certeza, não é a censura.
William: O jovem tem que fazer suas escolhas.
Em algum tempo a adolescência não foi bombardeada por tudo que estava a sua volta?
Quantas revoluções já tivemos antes da Internet?
Eu pesquiso a fundo história, o mesmo papo ocorreu com a popularização dos livros, revistas, radio, cinema, tv...
Na Grécia antiga reclamavam da nova geração...
Diogo: Estou falando de jovens entre 9 e 17 anos.
As redes sociais os conduzem através de algoritmos antes mesmo que eles comecem a criar suas próprias preferências.
William: Eles usam a Internet para descobrir suas preferências.
É uma troca intensa de ideias.
Diogo: Ok, amante das redes sociais e de toda forma de mídia...
William: Sei que contem ironia, mas temos que nos adaptar ao que temos.
Há uns três dias estava “reclamando” para minha filha da dificuldade de encontrar um bom filme, mesmo assinando quatro streamings.
Mas lembrei também que locar filmes saia bem mais caro e muitas vezes a gente trazia algo da vídeo locadora só para não perder a viagem.
Somos insatisfeitos por natureza.
“O segredo para ser infeliz é ter tempo livre para preocupar-se se é feliz ou não”.
(Bernard Shaw)
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