sábado, 31 de dezembro de 2016

Vigiar é Preciso

“O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
[Thomas Jefferson]

  Esse pensamento é antigo, Jefferson foi apenas um dos que o popularizou.
  É uma daquelas frases que nos levam a um delicioso paradoxo mental.
  Associar o conceito de liberdade com o conceito de vigilância parece não ter nada a ver.
  Vigiar quem, o quê?
  Ser vigiado inibe a liberdade, esse é o paradoxo.

                                            

  

   Paradoxo: Proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião, a crença da maioria.

  “Aparente” falta de nexo ou de lógica; contradição.


 

  Vamos para uma "filosofia complexa".

  Precisamos vigiar uns aos outros porque somos fracos, não resistimos as tentações...
  Vigiar uns aos outros vai contra a noção de liberdade, entretanto lembremos que a liberdade não tem como ser total.
  Liberdade plena não existe.

  Imagine que você trabalhe na casa da moeda, lide com milhões de cédulas todos os dias.
  O controle é mínimo, se você pegar até mil reais por dia ninguém vai perceber.
  Quantos de nós resistiríamos a tentação de uma vez ou outra pegar alguns trocados?

  Tá, você é honesto normalmente não mexe em nada que não é seu, mas a grande maioria de nós em dado momento passa por grandes dificuldades, todo aquele dinheiro é uma grande tentação, não vai ter nenhuma consequência se você pegar algum, nem que seja para devolver depois.

  Ainda assim muitos não pegariam, mas concordamos que outros tantos não resistiriam a tentação.
  Me considero honesto, não mexo em nada que não é meu, mas também detesto fazer papel de otário.

  Se vejo todo mundo tendo alguma vantagem sem nenhuma consequência negativa ... começo a me questionar se não deveria fazer o mesmo.


  Foi o que aconteceu ao começar prestar concurso público.
  Não acho que deveria ter uma grande diferenciação entre funcionários do setor público e do privado, mas se funcionários públicos são  injustamente privilegiados e a maioria da população apoia isso ... quis ser funcionário público também.

  No entanto sou uma pessoa com rígidos padrões éticos, não consigo me ver praticando grandes deslizes mesmo que a maioria a minha volta faça.
  Não me vejo roubando, assassinando, estuprando, participando de esquemas de corrupção...

  Deduzo que para evitar que funcionários caiam em tentação é importante que as empresas façam boa seleção de pessoas e mantenham ótimos esquemas de segurança.

  Se uma empresa pesquisa seus antecedentes criminais é uma vigilância.
  Se ela mantem câmeras e seguranças é uma vigilância.

  Muitos grupos ideológicos pregam uma utópica liberdade plena.
  Em muitas de nossas universidades não são permitidas nem a polícia militar, segundo esses “pensadores”, um símbolo da opressão.
  Para mim a presença da PM garante a liberdade das pessoas ir e vir sem serem assaltadas, estupradas, sequestradas...

  Ignorar a existência de humanos de péssima índole não irá fazer com que eles deixem de existir.

  Se acabamos com a polícia, damos “liberdade” ao assaltante de agir.
  Acontece que o assaltante acaba com nossa “liberdade” de ir e vir.
  Notem que nós enquanto Sociedade temos que fazer escolhas entre liberdades.
  O policial ajuda na liberdade da maioria coibindo a liberdade de alguns.

  Fica a pergunta:

  Os professores e alunos universitários acreditam que pode existir liberdade plena para todos!?
  (Pelo menos dentro do campus.)

  Certa vez me deram uma resposta muito “bonita” para esse questionamento.

😒“Eu acredito que pode ter educação plena para todos.”

  Tive que fazer outra pergunta.

  Se a educação é suficiente para evitar crimes então não deveria haver crimes cometidos por universitários, como consumo de drogas em lugares indevidos.
  Como você explica isso?

  Citei alguns crimes cometidos por gente “formada” que me vieram a memória, não lembro que casos apontei, mas eles estão por toda parte.


  “Médico acusado de matar mulher a tiros é condenado a 16 anos de prisão.

  Crime foi em 2000, em Fernandópolis; processo é um dos mais longos do país.

  Apesar da sentença, Semeghini vai continuar em liberdade.”

[Globo]

 

  “Médico é preso suspeito de estupro contra cinco pacientes em MG

Jovem o denunciou nesta semana; laudo do IML comprovou o crime.

  Ricardo Aranha já era suspeito desde 2014, quando mãe e filha o acusaram.”

[Globo]

 

  “Cinco servidores são afastados após fraude no ponto eletrônico em Ferraz de Vasconcelos

  Médica foi presa quando registrava o ponto de colegas com dedos de silicone.”

[Notícias R7]




 

 

 Geralmente uma pessoa com boa formação tem salários maiores.
  Um cara com bom rendimento no final do mês não vai sair por aí assaltando a mão armada.
  Entretanto os crimes do “colarinho branco” são basicamente cometidos por gente com formação superior.
  Escolhi exemplos com médicos porque são faculdades bem concorridas, são pessoas que estudaram bastante.
  É uma profissão onde a formação ética faz parte do curso.
  Se não podemos deixar de vigiar nem médicos o que dirá outros profissionais.

  Anarquistas defendem que podemos viver em paz, em ordem, abrindo mão de qualquer governo, basta educação e poderemos vivenciar "quase" a "liberdade plena".

  “Educai as crianças e não será preciso punir os homens.”
[Pitágoras]

  Humm ... tem certeza disso?
  [Repense]

  "Decifra-me ou te devoro!"



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sábado, 24 de dezembro de 2016

Forças Armadas Por Que?

  Um comentarista anarquista apresentou como proposta para melhorar o Brasil, acabar com as Forças Armadas. 
  Segundo ele, economizaríamos muito dinheiro e ainda ganharíamos o prêmio Nobel da Paz.

  Vamos meditar sobre isso.

  Existe um ditado que diz:

  “O preço da liberdade é a vigilância eterna.”
 
 [Thomas Jefferson]

  Esse pensamento é antigo, Jefferson foi apenas um dos que o popularizou.
  É uma daquelas frases que nos levam a um delicioso paradoxo mental.
  Associar o conceito de liberdade com o conceito de vigilância parece não ter nada a ver.
  Ser vigiado inibe a liberdade, esse é o paradoxo.

  Vigiar quem, o quê?

  No caso das nações é vigiar o país vizinho caso ele represente uma ameaça.

                                                   

  

   "Quer viver em paz, esteja preparado para a guerra."


 

  Não observo que a humanidade esteja em um grau evolutivo tão grande a ponto das nações abolirem seus exércitos.
  Para mim é muito claro o caminho a seguir, Liberalismo Econômico e Democracia, governos de Centro Direita.
  Mas isso esta longe de ser consenso na humanidade.
  Dizem que não sou dono da verdade ... o que concordo.
  Porem tenho bons argumentos.
  Fica mais fácil entender meu posicionamento se olharmos para os Estados Unidos.
  Até 1940 o gasto dos americanos com armamentos era baixo.
  Hitler acreditava que depois de dominada a Europa as Américas seriam facilmente subjugadas.
  A nação mais próspera era os Estados Unidos, considerado pelos nazista um oponente fraco. 
  As Forças Armadas americanas eram inferiores a de Portugal (por exemplo), podem pesquisar.
  Porém, depois de Pear Habor os americanos se armaram com uma velocidade surpreendente, não deixaram nem que Hitler tivesse sucesso na Europa.
  Nas décadas de 1940 a 1980 é difícil encontrar uma nação com mais liberdade econômica e democrática que os Estados Unidos. 
 
  Pessoas iguais a Hitler não existem mais nos tempos atuais?
  Claro que existem.
  Se o estado islâmico não fosse duramente combatido já ocuparia boa parte do Oriente Médio sem dúvida.
  Saddam invadiu o Kuwait, quem acredita que ele sairia de lá só pelo diálogo.
  Ditadores nascem todos os dias, nascemos ditadores.

  Os povos "mais democráticos" tem um poder bélico tão grande que impede o avanço de ditaduras pelo uso da força.
  Conhecendo a Coréia do Norte como conhecemos, quem acredita que que ela não invadiria a Coréia do Sul se pudesse?
  Pela vontade de Kim Jong-un ele seria o líder supremo da China.
  O que dizer de Vladimir Putin, só não domina a Europa porque não pode.

  Não existe essa alternativa maravilhosa do “Ocidente” desistir de seus exércitos e apostar tudo no diálogo.

 


  Como encaixamos o Brasil nisso tudo?
  Temos um território imenso, precisamos das forças armadas para VIGIA-LO e protege-lo.
  Precisamos de armamentos suficientes para intimidar qualquer agressão de países no mesmo grau que o nosso.

  E potências superiores?
  Podemos participar de pactos/alianças com outros países simpáticos a nós, mas claro que temos que pagar nossa cota, ter um exército e armamentos no caso de uma ação conjunta.
  Guerra custa caro.
  A proposta de não ter exército é interessante teoricamente, mas e na pratica?
  Nós não iremos gastar absolutamente nada com militares e qualquer problema chamamos soldados cubanos para nos defender. 😊 
(Como fizemos com os médicos.)

  Os Estados Unidos tem alguma obrigação de nos defender de alguma coisa ou nossa vizinha Argentina gentilmente irá nos ajudar!?

  Precisamos ter exército, marinha e aeronáutica com profissionais bem treinados e equipados.
  Se não precisarmos usar … melhor.

  O preço da liberdade é a eterna vigilância do nosso exército em nossas fronteiras.

  Claro, como estamos em tempo de paz e não vislumbramos nenhuma ameaça, não tem porque gastar tubos de dinheiro com armamentos e contingente enorme de soldados.
  Precisamos ter forças armadas respeitáveis, com rápida capacidade de ampliação caso seja necessário.

  Contrariando o ideal anarquista (que prega a extinção de governos) ... precisamos de Governo para comandar e organizar nossas forças armadas.
  Privatizar toda segurança militar ou policial é algo que nem dá para imaginar.

  O filme Robocop é bastante didático nessa questão.
  Lembram da poderosa OCP?



  
  Enfim, você pode ser um sujeito inteligente, que se formou em 3 faculdades, digamos que seja médico neurocirurgião, dono de uma rede de clínicas.
  Pessoa bem educada, querida na sociedade.
  Um individuo que nem concluiu  o ensino fundamental pode te dominar completamente se estiver armado ou se for fisicamente mais forte que você.


  Quero dizer que uma Nação pode ter cultura admirável, povo pacifico e organizado, boa liberdade econômica e democracia... tudo isso pode sucumbir rapidamente se outra nação "selvagem", mas bem armada decidir ocupar esse território.

  Essa lógica entra em sua mente?



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sábado, 17 de dezembro de 2016

Anarcocapitalismo




Porque precisamos de Estado?


  “ANARCOCAPITALISMO também é chamado de anarquismo de propriedade privada ou anarquismo de livre mercado.

  É uma versão radical do liberalismo clássico associada com o anarquismo individualista.

  Essa ideologia defende que quaisquer formas de governo estatais são desnecessárias e prejudiciais à liberdade e ao bem estar humano.

  Pregam a eliminação completa do Estado em favor da soberania individual em um livre mercado.”





 

  Anarcocapitalista não entendem uma característica humana básica.

  Quem chega ao topo não quer sair dele.

  O individuo ou grupo pode ter chegado ao topo pela competência (mérito), mas se um rival (competidor) ameaçar sua posição pode esquecer a meritocracia e querer permanecer no topo pela FORÇA que acumulou.

  Exemplos práticos:

  Faz tempo que a Microsoft não prima pela competência "em relação a outros concorrentes".
  Por volta de 1998 tinha capital suficiente para sufocar todo e qualquer competidor.
  Não fez isso porque as leis não permitiram.

                                                    

  “EUA PROCESSAM MICROSOFT POR MONOPÓLIO.

Departamento de Justiça e 20 Estados norte-americanos acusam empresa de "operações anticompetitivas"

 

  Antes da Microsoft a gigante da computação era a IBM que se não houvesse leis poderia facilmente ter acabado com a Microsoft em seu início.
  É do jogo as empresas tentarem serem líderes em seus segmentos, mas alguém tem que julgar até onde vai a competência administrativa, capacidade de inovação e começa o uso da força financeira.
                                             

   “Google é investigado por usar monopólio para prejudicar a Microsoft e outros concorrentes.” 

 

                                           

   “Apple é processada por propaganda enganosa no Iphone 7 e sua resistência à água.”

 


  Qualquer grande empresário quer o monopólio em sua área de atuação.
  Além do mais não temos como evitar que psicopatas cheguem ao poder, eles nem sempre são facilmente identificáveis.

  Estou colocando exemplos na área de informática, por ser mais fácil visualizar, principalmente para nova geração, mas isso ocorre em qualquer setor.

  Aqui no Brasil conhecemos a briga das mais diversas facções criminosas pelo controle das “comunidades”.
  Só não avançam mais por que tem a resistência da força policial do Estado.

  E aqui chegamos a resposta para pergunta inicial.

  Precisamos do Governo para promover Justiça.

  Para coibir excessos, uso indevido da força financeira ou armada, não existe alternativa que não seja o Estado.
  É muita ingenuidade acreditar que todos que chegarem ao topo de qualquer coisa nunca irão fazer nada antiético contra quem ameace sua posição.

  O próprio Estado se tiver uma concentração muito grande de poder (Ditadura) é algo para se temer e muito.
  É só pesquisar a história dos vários Governos Totalitários presentes e passados que veremos grandes atrocidades e ineficiência.
  Quando muito tem "voos de galinha".
  Confiscando bens, aumentando impostos, aplicando ações populistas ... conseguem dar uma imagem de sucesso que raramente passa de oito anos, quando a conta vem é no mínimo mais uma década perdida...

  Entre a anarquia e o totalitarismo há infinitas situações.

 "Entre o branco e o preto há infinitos tons de cinza."

  Vejam o caso da Rússia.

  Não chega a ser uma ditadura clássica, mas qualquer empresa ou cidadão que bata de frente com Vladimir Putin ... corre grande risco de ser preso ou coisa pior.
  E não dá nada.
  Ele tem o poder financeiro e armado de um Estado fortíssimo.

  Enfim.

  Não consigo enxergar historicamente a eficiência na ausência de Estado/Governo.

  Defendo a necessidade do Estado para uma sociedade mais eficiente.

  Não quero um Estado ditatorial, mas também não quero um Estado decorativo, refém de máfias ou de super empresas.
  De 20 a 30 por cento de tamanho do estado acho ideal.
  Governos garantem que ninguém fique acima da lei.

  E para os governantes não ficarem acima da lei?

  A humanidade desenvolveu 3 poderes harmônicos, mas independentes justamente para nem governantes ficarem acima das leis.
  Executivo, Legislativo e Judiciário “se vigiam.”

  Coloco na equação um quarto poder, a “Mídia Livre.”
Ficamos assim:

Mídia Livre ► Acesso a informações, debate público.

Legislativo ► Elaboração de Leis

Judiciário ►Julga segundo as Leis

Executivo ► Aplica as Leis

  Já meditei profundamente sobre isso e o arranjo é muito bom, eficiente.

a) De posse de informações debatemos e chegamos a nossas conclusões/opiniões.

b) Elegemos vereadores, deputados, senadores (legislativo) de acordo com nossa vontade.

c) Elegemos prefeitos, governadores, presidentes (executivo) de acordo como nossa vontade.


  Falta algum tipo de votação no poder "judiciário".
  Nos Estados Unidos eles elegem o Xerife.

  Aqui não lembro de nenhuma consulta popular a respeito de nenhum cargo no judiciário.

  Sem contar que temos "excesso de polícia" (não confundir com excesso de policiais)
  Civil, militar, municipal, federal, do senado, do exército...
  Deveríamos eleger um Chefe de Polícia, mas qual polícia!?

  Deveríamos eleger os Ministros do Supremo ... alguns lá tem currículo lamentável, se não é pela capacidade profissional nem pela vontade da maioria ... alguma coisa deveria ser feita.

  Mas fica para outra meditação...

Supremo Tribunal FDP







 😠 “Anarcocapitalismo é tudo o que os donos do capital precisam para esmagar os miseráveis de vez.”

[Comentarista no Face]

 

  Não sei o que os “donos do capital” ganhariam com a ausência de Estado!

  Peguemos um exemplo:

  Como uma empresa igual a Microsoft poderia existir!?

  Não haveria Estado para garantir seus direitos autorais.

  Sem o exército e acordos internacionais entre governos garantindo a soberania dos Estados Unidos o que impediria homens bem armados de outros territórios (ou do próprio Estados Unidos) saquearem Bill Gates?

 

  O que falar dos Bancos.

  Cada um teria que ter seu próprio exército particular!?

  E as regulamentações?

  Ficariam à mercê de “acordos de cavalheiros”?

 

  Sem Estado sociedades complexas como a nossa não tem como existir.

  Nos dividiríamos em várias tribos (máfias) como acontece em locais dominados pelo tráfico de drogas.

 

 

 


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sábado, 10 de dezembro de 2016

Mídia Isentona

 “GOVERNO TEMER É PÉSSIMO EM COMUNICAÇÃO.”

 

 “COMUNICAÇÃO DE TEMER É UM DESASTRE.”

 

 “GOVERNO FALHA EM COMUNICAÇÃO ATÉ QUANDO NÃO HÁ MOTIVO.”

 

 (Algumas manchetes dos portais de notícias – Dezembro de 2016.)

  

 

  Quando FHC, Lula, Dilma falavam em rede nacional você tinha o hábito de ouvir?
  Costuma ouvir no rádio a Hora do Brasil?
  Eu não.

  Atualmente meu maior canal de informação é a Internet, mas já foi jornais, revistas, TV aberta.
  Faz tempo que não entendo quando as "Celebridades da Mídia Jornalística" atribuem a falha de algum projeto do Governo a falta de comunicação.

  O projeto era bom, entretanto foi mal comunicado!?
  Mas se o projeto era bom porque a mídia não cuidou de divulga-lo!?

  Percebem como nós latinos nos colocamos totalmente nas mãos de algum Estado?
  Globo, Band, Record, SBT, Folha, Estadão … são empresas brasileiras com jornalistas brasileiros.
  Se um projeto é bom cabe a “imprensa” comunica-lo aos seus leitores.
  Porque essa dependência total de um comunicado do Presidente o qual poucas pessoas prestam atenção?


  Se alguns jornalistas veem falha no projeto apontem essas falhas.
  Acredito que todos nós queremos o bem da nação.
  Isso não pode ser colocado apenas na responsabilidade do Presidente e seus ministros.

  Aqui no Blog faço questão de analisar a informação e me posicionar.
  Apresento números, apresento a lógica da argumentação, faço sugestões.

  Seria interessante aqui no Brasil que a grande mídia se posicionasse mais contra ou a favor de alguma coisa, evitasse essa tal “isenção”, esse ficar encima do muro.

  Se a Folha é contra uma medida (PEC 241 por exemplo) exponha seus motivos, explique a seus leitores.
  Se o Estadão é a favor da PEC 241 exponha seus motivos explique a seus leitores.
  Se a medida é boa, mas tem seus pontos que o jornal considera negativo diga qual e porquê.
  Sua parte leitor, é analisar os fatos/argumentações e chegar a sua própria conclusão.

  O que devemos condenar no jornalismo é a mentira, a informação “sabidamente” falsa.
  Sim, porque o repórter pode ser ludibriado por alguém.
  Se o repórter publicou uma pesquisa que parecia idônea, mas depois descobrimos falha ou enganosa, devemos ficar indignados com os responsáveis pela pesquisa, não com quem a noticiou de "boa fé".

  Se alguém dá uma informação falsa é esse alguém que tem que ser questionado NÃO o repórter.
  Um travesti diz que saiu com um “famoso” e apresenta fotos.
  O repórter está divulgando uma informação a princípio verdadeira, nem importa se é relevante ou não.
  Depois a perícia descobre que a foto foi montada.
  É jornalisticamente ético o repórter fazer uma divulgação ainda maior sobre esse novo fato.
  Colocar o repórter no mesmo nível de quem deu a informação falsa ... não dá.


  Vamos para um tema importante.
  Reforma do ensino médio.
  O que lemos na mídia?

 

 "ALUNOS OCUPAM 400 ESCOLAS EM PROTESTO CONTRA A REFORMA DO ENSINO MÉDIO”

 

“BRASIL OCUPA AS ÚLTIMAS COLOCAÇÕES EM TESTES INTERNACIONAIS DE EDUCAÇÃO.”

 

“ESPECIALISTAS DIZEM QUE É PRECISO VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES.”

  

Ano 2016

 

  Se você ler as matérias desse tipo de manchete dificilmente encontrará algum posicionamento, é nossa mídia isentona.

  Você sabe se a “Globo” é a favor ou contra a reforma do ensino médio?
  A “Band” defende a obrigatoriedade da educação física no ensino médio ou é contra?
  O “SBT” acredita que educação artística tem que ser obrigatória no currículo?
  A “Record” reconhece a competência de nossos professores, só falta pagarmos mais a eles?

  Quando falo dessas empresas obviamente falo de seus profissionais, sua linha editorial.

  Nos Estados Unidos a mídia é tão independente que tem liberdade para ser “partidária”, defender ou ser contra alguma proposta, atividade ou declaração.
  Pode até abertamente apoiar um candidato e ser contra outro, algo que aqui no Brasil é uma heresia jornalística.
  Nem piada pode fazer com um candidato em período de eleição.

  No Brasil o dogma politicamente correto da mídia é a “ISENÇÃO”.

  Essa “isenção” é sinônimo de informação crua sem muita explicação.
  É se ater ao fato jornalístico sem demonstrar um posicionamento.

  Mas é fácil observar a "manipulação" via manchetes...

  “GOVERNO QUER IDADE MÍNIMA DE 70 ANOS PARA APOSENTADORIA.”

  Lendo a matéria você descobre que alguém cogitou essa hipótese, mas não é um consenso no Governo.
  De qualquer forma o que fica na cabeça do cidadão é a manchete.

  Falar que não temos "retorno nenhum dos impostos" é fácil, quero ver demonstrar que isso acontece de fato.

  Existe programas de analises políticas e econômicas, mas são linguagens eruditas que alcançam a poucos.
  
  No Brasil precisamos urgentemente que mais pessoas assumam suas responsabilidades individuais inclusive sobre a COMUNICAÇÃO.
  Se você entendeu EXPLIQUE.
  Esperar tudo de algum Governo é infantilidade política demais...

                                                

 "O governo não é uma razão, também não é eloquência, é força.

  Opera como o fogo; é um servente perigoso e um amo temível; em nenhum momento se deve permitir que mãos irresponsáveis o controlem."

  ➽[George Washington]

 



Pensões e Aposentadoria Integral






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sábado, 3 de dezembro de 2016

Dedução Lógica

                                                     

  “População latina nos EUA chegou a 55,4 milhões em 2014.

  A Califórnia viu sua população hispânica, já quase majoritária no Estado, passar para 14,98 milhões.”

 ➽Revista Exame


  O número de latinos tem crescido nos Estados Unidos a ponto de poder influenciar resultados políticos.
  Entretanto atentem para o fato que os Estados Unidos são uma potência há décadas.

  O que vocês achariam se eu afirmasse que os Estados Unidos são potência devido ao crescimento dos latinos!?

  O fato dos Latinos Americanos NÃO terem construído em seus países de origem nações de primeiro mundo diz muito sobre sua capacidade de organização.
  Podemos destacar talvez o Chile que tem bons números para apresentar, é um "capitalismo" de boa qualidade, mas vive querendo se igualar a ineficiência dos vizinhos.
  O Uruguai também é interessante, mas com uma população de menos de 4 milhões, tem pouco peso no contexto da geral da América Latina.

  Fica fácil deduzir que o crescimento da população latina nos Estados Unidos a ponto de influenciar os rumos da política é preocupante.
  Uma Cultura pouco eficiente que passa a ditar os rumos de uma Cultura eficiente.

  Logo, dizer que Latinos são responsáveis pelo desenvolvimento dos Estados Unidos é uma dedução ilógica.
  Os Estados Unidos por sua melhor organização politica atraiu cidadãos de outros povos, só isso.

  Outra ocorrência interessante paralela a essa é:

 
O que vocês achariam de quem afirmasse que os “Países Desenvolvidos” são fruto do crescimento do ateísmo?

  É isso que os ateus “pregam”!
  Escolhem um país desenvolvido e comemoram cada crescimento percentual do ateísmo.
  Sugerem que o motivo do desenvolvimento é a presença dos ateus.
  Como o crescimento dos "ateus de fato" é baixo eles colocam na estatística os agnósticos e sem religião.

  Quais nações podemos pegar como exemplo do sucesso administrativo de uma “maioria ateia”?
  Tirando a China, mesmo revirando a história, sobra pouco.
  E o "sucesso" da China, se comparado com os Estados Unidos é bastante questionável.
  Chineses se destacam mais pela quantidade que pela qualidade.
  A renda per capita de um americano é cerca de 5 vezes maior que a de um chinês.
  Estados Unidos esta entre os 20 países com melhor qualidade de vida (IDH), a China aparece depois da posição 80...


 “A maioria dos americanos relatam que a religião desempenha um papel "muito importante" em suas vidas, uma proporção única entre as nações desenvolvidas.

  A maioria dos americanos (73% a 80%) se identificam como cristãos e cerca de 15 a 20% não têm nenhuma afiliação religiosa.

  Ateus equivalem a 1,6%.”

(Pesquisa feita em 2007)

 

 
  Vamos supor que em 10 anos o número de ateus tenha crescido 100%, ainda assim não chega a 4%, índice muito pequeno para influenciar os rumos dos Estados Unidos.

  Fica comprovado cientificamente que uma alta taxa de religiosidade não impede o desenvolvimento de um povo.

  Acreditar que um Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Holanda … são desenvolvidos pela presença dos latinos (africanos e islâmicos)  é uma dedução tão ilógica quanto acreditar que são desenvolvidos pelo crescimento dos ateus.

  Apostar que o mundo será melhor quando ateus forem maioria é mais um desejo/esperança dos ateus que uma projeção factível, uma dedução lógica.







Fracasso do Ateísmo







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