"😒“Jesus foi mendigo.”
(Comentarista)
(Comentarista)
Não concordo que esse termo se aplique a ele.
José era “marceneiro”, profissão que existe
até hoje.
Naquele tempo não tinha plástico e os
trabalhos com ferro eram rústicos.
De certo não faltava serviço para quem fazia
trabalhos em madeira, os filhos geralmente ajudavam na profissão do pai.
O idioma era muito pobre, uma palavra tinha
vários significados, pode ser também que José tenha sido pedreiro ou artesão.
De qualquer forma, José e filhos eram trabalhadores, não viviam de esmolas.
José e Maria eram no mínimo classe média
baixa, não tem nenhum relato bíblico que eles passaram por dificuldades financeiras.
O nascimento de Jesus ter ocorrido em um estabulo, nada teve a ver com "pobreza extrema".
No dia em que Maria iniciou o
trabalho de parto, acontecia em Belém um censo para enumerar todos os que
tinham posses na cidade.
Belém
estava tão cheia e agitada que não encontraram outro lugar para dar à luz, senão
os fundos de uma estalagem.
Naquele tempo não tinha SUS ou serviço de ambulâncias.
A Bíblia é clara ao dizer que o ministério de
Jesus durou 3 anos, dos 30 aos 33.
Deduzimos (diante das informações
disponíveis) que antes dos 30 NÃO viveu na mendicância.
Depois virou um "pregador andarilho" atividade comum naquele tempo.
Para essa empreitada Jesus e
os apóstolos recebiam doações em alimento ou dinheiro.
Para entender que Jesus e os apóstolos não
eram mendigos é preciso conhecimento histórico.
Veja essa tradição na Índia que chegou até
nossos dias.
“Sadhu, no hinduísmo, é um termo comum para designar um místico, um asceta, um praticante de ioga ou um monge andarilho.
Sadhu é "bom homem" e sadhvi, é "boa mulher".
Se refere a quem tem a escolha de viver a vida em sociedades com foco na prática espiritual.
[Wikipédia]
“Os sadhus não vivem em mosteiros.
Frequentemente eles moram em cavernas nas montanhas, nas florestas ou em cabanas improvisadas nas margens dos rios sagrados.
Vivem sozinhos, mas quando viajam, o fazem em grupo, o qual vai crescendo à medida que outros se juntam ao longo da viagem, sempre a pé.
Nessas ocasiões, dependem inteiramente da doação de alimentos que recebem das pessoas, nas cidades, aldeias e vilas por onde viajam.
Quanto à doação aos sadhus, por parte da população em geral, não existe um sentimento de pena ou de caridade fútil, mas o de uma obrigação para com aqueles que já iniciaram a inevitável busca, a trilha pelo auto aperfeiçoamento o qual deve ser um exemplo a ser seguido, um dever e obrigação dos que ainda permanecem na vida familiar.”
Frequentemente eles moram em cavernas nas montanhas, nas florestas ou em cabanas improvisadas nas margens dos rios sagrados.
Vivem sozinhos, mas quando viajam, o fazem em grupo, o qual vai crescendo à medida que outros se juntam ao longo da viagem, sempre a pé.
Nessas ocasiões, dependem inteiramente da doação de alimentos que recebem das pessoas, nas cidades, aldeias e vilas por onde viajam.
Quanto à doação aos sadhus, por parte da população em geral, não existe um sentimento de pena ou de caridade fútil, mas o de uma obrigação para com aqueles que já iniciaram a inevitável busca, a trilha pelo auto aperfeiçoamento o qual deve ser um exemplo a ser seguido, um dever e obrigação dos que ainda permanecem na vida familiar.”
Sabemos que certos rituais são assimilados e
adaptados a outros grupos.
O ministério de Jesus foi uma pratica “sadhu”
adaptada ao judaísmo que depois virou cristianismo.
Entenda o óbvio.
Imprensa, rádio, TV, telefone não existiam.
Haviam escritos feitos a mão, mas poucos
sabiam ler.
No passado os “viajantes” eram fonte de
informação sobre o que ocorria em outras localidades.
Eram recebidos com hospitalidade, curiosidade
e precauções.
Os viajantes eram comerciantes, aventureiros,
mensageiros ou divulgadores de alguma ideologia/doutrina.
Hoje posso confortavelmente do meu
apartamento escrever um texto e postar em redes sociais com alcance global.
No passado minhas meditações ficariam restritas a pessoas próximas.
Se eu pretendesse maior divulgação o jeito seria caminhar até outros povoados...
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