Na minha vida não tem muitos segredos, se eu
for genérico acredito que não tem nenhum problema “legal” ou “ético”.
Atualmente passo muito tempo na Central de
Visitas.
Basicamente é organizar o acesso dos
visitantes aos pacientes internados.
Atendo centenas de pessoas todos os dias, nem
Jesus Cristo ficaria imune a reclamações, imaginem eu. 😊
São regras simples, facilmente compreendidas,
a maioria (digamos que seja 70%) colabora e não tem problemas.
Tem 20% que quer usar o famoso “jeitinho” e
já começa a tumultuar.
E tem os 10% que literalmente estragam o dia,
as regras existem para os outros não para eles. 😡
Regra simples:
Nas enfermarias comuns as visitas são
de 2 em 2.
(Dás 10 até 18
Horas)
Observem que é um longo período de visitas, 8
horas.
Incluindo Sábados, Domingos e feriados.
Entendam que o hospital é um lugar de
TRABALHO onde a prioridade é TRATAR O PACIENTE.
Muitas pessoas circulando pelo local
atrapalham o trabalho de médicos, enfermeiras e toda equipe de suporte.
(Segurança, limpeza, administração,
distribuição. alimentação ...)
Os visitantes também contribuem para a
melhora do paciente na medida que levam alguma palavra de animo/conforto/apoio.
Mas:
“A diferença entre o remédio e o veneno é a
dose.”
A administração entende que mais de 2 pessoas
por paciente tumultua o ambiente.
“Eu” concordar ou não, NÃO importa.
Porém, só para registro, EU CONCORDO.
Trinta por cento dos visitantes não concordam
ou simplesmente não querem seguir a regra, elas servem para os outros não para
eles.
Alguns "clássicos":
Alguns "clássicos":
“Eles nunca vieram aqui, preciso leva-los até
o leito.”
(Caraca,
usar o elevador ou escada e procurar a enfermaria impressa na etiqueta, se a
pessoa não for cega ou analfabeta, a dificuldade é mínima)
“Quebra esse galho, subimos os 3 e descemos
rapidinho.”
(Todos conhecemos esse “rapidinho”,
quanto mais pessoas, mais assuntos, o papo fica bom e ... TUMULTO em um local
de trabalho.)
“Você não tem coração, queria ver se
fosse um familiar seu que estivesse internado”.
(Tive um
irmão muito doente, hidrocefalia; meu pai morreu no Mario Gati, minha mãe no
Samaritano.
Minha família e dos outros atendentes não são
de imortais.
Se os Hospitais não podem estabelecer regras
para o atendimento, mesmo nas situações mais desagradáveis ... não sei como vai
ser.
Libera geral!?
Entra quem quer como quiser!?)
“Nós viemos de longe, foram “trocentas” horas
de viagem.”
(E porque isso
deveria mudar as regras!?
É só se
planejar; a cidade do cara vive em um tempo alternativo, outra dimensão!?
Quando tem horário
de Verão engloba toda região Sudeste.
Os familiares e
conhecidos querem entrar 3, 4, 5 de uma vez, só porque “dizem” que vieram de
longe ... lá do DIC4 😆 ... piada para campineiros.)
Depois eu
continuo, hoje trabalho e não posso passar muito tempo escrevendo...
I’ll be back
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário