É comum
vermos postagens afirmando que a Igreja Católica foi conivente com Hitler e
Mussolini.
Encontrei essa
matéria interessante sugerindo que não foi bem assim.
Precisamos ajustar
nosso entendimento a aquela época.
Nazismo e Fascismo
eram forças poderosas com líderes que não pensavam muito antes de fazer grandes
atrocidades.
É natural que o Papa (ou qualquer outro líder
europeu) pisasse em ovos antes de criticar Alemanha ou Itália.
Dentro das
possibilidades a Igreja Católica fez o que pode, mas podia bem pouco, quase
nada.
“Em 14 de março de 1937, o
Papa Pio XI publicou uma Carta Encíclica intitulada “Mit Brennender Sorge”
(“Com profunda preocupação”), em que condenava o nacional-socialismo alemão e sua ideologia racista.
Esta havia sido a primeira
crítica oficial ao nazismo feita por um chefe de Estado e contém um ataque a
Adolf Hitler, referindo-se a ele como "profeta louco de arrogância
repulsiva".
É um dos dois únicos
documentos da Santa Sé escritos em língua diferente do latim ou grego,
juntamente com a Encíclica “Non Abbiamo Bisogno” (1931), que criticava o
fascismo italiano.
Como a mensagem era destinada
especificamente ao povo germânico, Pio XI optou por redigir a Encíclica em
alemão.
Após a leitura e publicação da carta,
as perseguições anticatólicas tiveram lugar, e as relações diplomáticas entre
Berlim e Vaticano ficaram severamente estremecidas.
Em maio de 1937, 1100 padres e religiosos foram lançados
nas prisões do Reich.
No ano seguinte, 304 sacerdotes católicos foram transferidos para o campo de
concentração de Dachau.
Paralelamente, as organizações
católicas foram dissolvidas e as escolas confessionais, interditadas.
Até a queda do nazismo, cerca de 11
mil sacerdotes católicos - quase metade do clero alemão dessa época -
"foram atingidos por medidas punitivas, política ou religiosamente
motivadas".
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