quinta-feira, 23 de julho de 2020

Papa Pio XI condena Nazismo

  
  É comum vermos postagens afirmando que a Igreja Católica foi conivente com Hitler e Mussolini.

  Encontrei essa matéria interessante sugerindo que não foi bem assim.
  Precisamos ajustar nosso entendimento a aquela época.
  Nazismo e Fascismo eram forças poderosas com líderes que não pensavam muito antes de fazer grandes atrocidades.
  É natural que o Papa (ou qualquer outro líder europeu) pisasse em ovos antes de criticar Alemanha ou Itália.
  Dentro das possibilidades a Igreja Católica fez o que pode, mas podia bem pouco, quase nada.


 
 “Em 14 de março de 1937, o Papa Pio XI publicou uma Carta Encíclica intitulada “Mit Brennender Sorge” (“Com profunda preocupação”), em que condenava o nacional-socialismo alemão e sua ideologia racista.
   Esta havia sido a primeira crítica oficial ao nazismo feita por um chefe de Estado e contém um ataque a Adolf Hitler, referindo-se a ele como "profeta louco de arrogância repulsiva".
   É um dos dois únicos documentos da Santa Sé escritos em língua diferente do latim ou grego, juntamente com a Encíclica “Non Abbiamo Bisogno” (1931), que criticava o fascismo italiano.
  Como a mensagem era destinada especificamente ao povo germânico, Pio XI optou por redigir a Encíclica em alemão.

 Após a leitura e publicação da carta, as perseguições anticatólicas tiveram lugar, e as relações diplomáticas entre Berlim e Vaticano ficaram severamente estremecidas.
  Em maio de 1937, 1100 padres e religiosos foram lançados nas prisões do Reich.
  No ano seguinte, 304 sacerdotes católicos foram transferidos para o campo de concentração de Dachau.
  Paralelamente, as organizações católicas foram dissolvidas e as escolas confessionais, interditadas.
 Até a queda do nazismo, cerca de 11 mil sacerdotes católicos - quase metade do clero alemão dessa época -  "foram atingidos por medidas punitivas, política ou religiosamente motivadas".





















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