Hidroxicloroquina Inviolável

  

  Quando pensamos em eleições o cargo de Presidente ganha destaque.

  Porém basta uma olhada nos noticiários para percebermos que a aprovação de praticamente tudo depende do Congresso.

  Jair Bolsonaro "disse" ter dado carta branca para Sérgio Moro.
  O ministro mandou algumas propostas para o Congresso, pouca coisa foi aprovada e com significativas alterações.

  Jair Bolsonaro "disse" ter dado carta branca para Paulo Guedes.
  O ministro mandou algumas propostas para o Congresso, pouca coisa foi aprovada e com muitas alterações.

  Deputado tem poder, mas são 513, fica bem diluída a influência a não ser que seja Presidente da Câmara.
  No Senado o poder fica mais concentrado são 81.

  Se o politico for Presidente do Senado ... bota poder nisso.

  Fica fácil entender que quanto mais parlamentares estiverem alinhados com algum projeto que você ou seu grupo defendem maior as chances de aprovação.

  

  E aqui voltamos ao tema da importância do voto refletir realmente a vontade da maioria.

  Focados na eleição para Presidente dificilmente alguém vai perceber ou se preocupar com alterações eletrônicas nas votações para deputados e senadores.
  Muitos eleitores nem lembram em quem votaram.

  Exemplo.

  Por São Paulo tinha uns 20 candidatos ao senado, ganhou a Mara Gabrilli.

  Foi uma certa surpresa pra mim, não sabia que era tão boa de voto.

  Não tenho como contestar.
  É difícil avaliar através de debates e conversas a popularidade de candidatos a vereadores, deputados e senadores.

  Nos apresentam a totalização dos votos a gente aceita.

  Eu votei na Maurren Maggi.
  O voto que dei para Maurren foi mesmo pra ela?
  A foto e o número dela apareceram na tela, se simultaneamente fosse gerado um impresso seria mais confiável.

  

 Não sei de algum hacker conseguir alterar um papel já impresso.

 

  

 😡 “Então vamos conferir cada ticket impresso na urna!?

        É essa idiotice que você propõe!”

         (Comentarista)

  

 Cada eleitor vai conferir o seu, óbvio.

  Quem não quiser nem olhar para o ticket, não olhe.

  

  Nos Bancos por exemplo se você não quer nem ver o extrato impresso tudo bem, mas o Banco tem obrigação de permitir esse tipo de comprovação.

  (A diferença é que o impresso não sairia da sessão eleitoral, nem estaria disponível para impressão na sua casa.)

  Na indústria fazemos controle de qualidade por amostragem.

  Exemplo, em um lote de mil peças separamos 5% aleatoriamente para conferência da conformidade.
  Com as urnas seria o mesmo processo.
  Separamos 5 ou 10% aleatoriamente para verificar se o resultado eletrônico confere com a contagem física.

  Ninguém quer um festival da recontagem de votos.

  Mas problemas nos locais de votação acontecem.

  Queda de energia, vandalismo, defeito na urna, alguma anomalia na transmissão de dados...

  De qualquer forma a decisão da recontagem ou não dos votos ficaria a cargo do TSE.

  Quem solicitar isso tem que apresentar boas justificativas.

  Tanta gente sendo contra a impressão do voto desafia qualquer lógica.

  Tem coisas que rio para não chorar é engraçado e trágico ao mesmo tempo.
  Vejam esse caso:

➽Impressão do Voto

   (Texto Anterior)

    

 

  O Brasil é “modelo” no tipo de eleição exclusivamente eletrônica em todas as situações.

  “A urna brasileira também já foi emprestada a outros países em parcerias de troca de conhecimento, e chegou a ser usada no Paraguai em eleições de 2001, 2003, 2004 e 2006.   

  Atualmente, porém, o software e o hardware da máquina criada no Brasil são utilizados apenas por aqui mesmo.”

 

  [Olhar Digital]

  

  Maio 2021

 

  ➥Voto Impresso e Gilmar Mendes

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