😡 “Quando a escravatura foi abolida, muitos negros foram jogados na rua, em morros e praças.
Suas únicas opções eram pedir esmola ou roubar.”
(Comentarista)
Humm ... menos né!
Pode ter ocorrido em alguns lugares, mas no geral não foi assim.
Outros conseguiram uma maneira de juntar dinheiro e comprar a própria carta de alforria.
Vai dizer que quando a legislação tornou-se mais favorável, a capacidade de organização e trabalho de pessoas negras simplesmente evaporou!?
Chegada de Imigrantes no Brasil
"O primeiro período vai de 1808, quando era livre a importação de africanos, até 1850, quando decretou-se a proibição do tráfico.
De 1850 a 1888, o segundo período é marcado por medidas progressivas de extinção da escravatura (Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, alforrias e, finalmente, a Lei Áurea), em decorrência do que as correntes migratórias passaram a se dirigir para o Brasil, sobretudo para as áreas onde era menos importante o braço escravo. O terceiro período, que durou até meados do século XX, começou em 1888, quando, extinta a escravidão, o trabalho livre ganhou expressão social e a imigração cresceu notavelmente, de preferência para o Sul, mas também em São Paulo, onde até então a lavoura cafeeira se baseava no trabalho escravo.
Após a abolição, em apenas dez anos (de 1890 a 1900) entraram no Brasil mais de 1,4 milhão de imigrantes, o dobro do número de entradas nos oitenta anos anteriores (1808-1888).
Acentua-se também a diversificação por nacionalidades das correntes migratórias, fato que já ocorria nos últimos anos do período anterior.
No século XX, o fluxo migratório apresentou irregularidades, em decorrência de fatores externos -- as duas guerras mundiais, a recuperação europeia no pós-guerra, a crise nipônica -- e, igualmente, devido a fatores internos.
No começo do século XX, por exemplo, assinalou-se em São Paulo uma saída de imigrantes, sobretudo italianos, para a Argentina.
Na mesma época verifica-se o início da imigração nipônica, que alcançaria, em cinquenta anos, grande significação.
No recenseamento de 1950, os japoneses constituíam a quarta colônia no Brasil em número de imigrantes, com 10,6% dos estrangeiros recenseados"
[Brasil Escola UOL]
Em agosto de 1942, o Brasil entrou na Segunda Guerra ao lados dos Aliados – EUA, Reino Unido, França, União Soviética e China, entre outros – declarando guerra aos países do eixo: Alemanha, Itália e Japão.
Imigrantes desses países eram vistos com desconfiança.
Foi uma época difícil para os 160 mil imigrantes japoneses, a maioria dos quais trabalhava na roça.
Aiko Higuchi, na época, uma agricultora de 23 anos, vivia em Bastos, no interior de São Paulo.
Assim como muitas famílias de imigrantes, a sua tinha vindo para o Brasil em busca de uma vida melhor.
Ela tinha sete anos.
"Papai deixou o filho mais velho no Japão porque achava que ia ficar 5, 6, 7 anos no Brasil e depois voltaria.
A propaganda no Japão era a de que, no Brasil, você ganhava dinheiro fácil."
A realidade, no entanto, era bem diferente, e a situação da comunidade piorou muito após a entrada do Brasil na guerra.
"Não vinham cartas (do Japão), né?
Não pode ouvir rádio.
Jornal japonês era proibido.
A gente ficava no escuro, não sabia nada do que estava acontecendo.
Não pode falar japonês na rua.
Se fala japonês, entra na cadeia"
►BBC
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