sábado, 30 de julho de 2022

Pós Pandemia?

  Sabemos que o calor em si pode matar por insolação ou desidratação.
  (Nem vamos falar de queimaduras).
  Porem, desconheço que em algum atestado de óbito europeu esteja escrito: "Causa da morte, Calor".

  Lendo as manchetes jornalísticas foi impossível para mim não fazer uma associação com as manchetes sobre Covid.
  
Link DW

  
  A diferença é que em muitos países (como o Brasil) foi decidido colocar como causa da morte "preferencialmente" Covid.

  Por favor, não me fale de "negacionismo".
  Seria ilógico negar a existência do vírus e sua letalidade.
  Essa meditação é para (acalmado os ânimos e a histeria) fazer uma analise sensata "Pós Pandemia".

  

 "O Brasil registrou 276 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas"
Globo - 28/07/2022

 

  

  Com esse numero é difícil falar em "pós pandemia". 
  Em Março de 2020 tínhamos números semelhantes.

  Quem apostou que a doença veio para ficar acertou.

  Confesso que depois de uma vacinação tão intensa eu esperava que a essa altura já teríamos números bem menores, tipo média de 50 óbitos diários.
  Por esse ponto de vista a eficácia das vacinas, para mim, ficou abaixo do esperado.

  Inclusive havia projeções da OMS de mortandade excepcional em povos mais pobres que não tivessem acesso a vacinação em massa.
  Não foi o que vimos:




  Minha dedução é que fica muito difícil dizer o que deu mais resultado na "diminuição" das mortes por Covid.
  A vacinação em massa ou a imunidade de rebanho.

  "Daqui do Futuro" (Julho de 2022) "minha opinião" é que a vacinação foi útil, mas ficou longe de ser a maravilha toda que tantos pregam.

  A mortandade maior em algumas populações tem fatores diversos, vou destacar três:
 
 1- Idosos são mais vulneráveis.
     Povos melhor desenvolvidos tem maior expectativa de vida o que é muito bom, mas em consequência tem muito mais idosos.

 2- Disciplina.
  Brasileiros, americanos, italianos ... estão longe de serem "culturalmente" tão disciplinados quanto japoneses, coreanos, chineses.
  Nós do chamado "Ocidente" valorizamos bem mais as "liberdades individuais" isso é bom, mas tudo tem seu efeito colateral negativo.

3 - Tipo de contagem.
  Mortes "relacionadas ao Covid" são registradas ignorando condições pré existentes do paciente.
  Assim como o "calor assassino europeu", o "covid genocida" precisa ser colocado dentro do contexto.




Caso Pfizer:


 

   Caso Cloroquina:
  
  Lá por Novembro de 2020.
  (Ainda não tinha vacinas disponíveis)
  Um colega "petista" disse que detestava Bolsonaro, mas reconhecia os bons resultados da Hidroxicloroquina por algumas matérias que tinha lido.

  Disse a ele que eu não tinha tanta certeza dos bons resultados porque as variáveis eram muito complicadas.
  Falei algo mais ou menos assim:

 

 - Veja nosso caso, estamos super expostos e até agora não contraímos Covid.

  Nem eu nem você tomamos cloroquina.

  Alguns colegas contraíram, mas não passou de uma "gripezinha", não sei de ninguém ter tomado cloroquina.


  Quero dizer que o vírus não é tão grave ou mortal para todos, independentemente de tomar alguma medicação.


  O que "me faz" não apostar muito na Hidroxicloroquina é que as mortes na Europa estão sendo bem significativas.

  Duvido que povos que eu respeito muito como alemães e ingleses iriam deixar isso acontecer com a população se o tratamento fosse tão simples.

 

  


 



  O link que o comentarista coloca ►Médicos pela Vida "parece" bem confiável hoje Julho de 2022.
  Imagine sites como esse em Novembro de 2020!

  Minha empolgação com a Hidroxicloroquina passou quando vi que nos Estados Unidos a mortandade estava alta apesar deles tentarem esse tipo de tratamento.

  Logo, minha resposta foi:



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