sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Adão Negro



  Assisto um filme por 30 minutos, nesse prazo avalio se vale a pena preencher meu tempo com ele.
  No filme "Adão Negro" bastou 20 minutos ou nem isso, para descarta-lo.

                                              

  

    

   Garoto de uns 10 anos “rouba”  pedra preciosa.
   É capturado.
   Quando vai ser decapitado, desaparece e aparece em um templo onde entidades lhes concedem poderes super especiais.
 


 


  Vejam que o roteiro começa bom para … crianças de 10 anos.

  Depois vem um excesso de destruições com aquelas edições por computador.
 “Minha mente” não consegue ser enganada, a não ser que seja algo de muita qualidade.
  Ali era muito barulho e efeitos de “videogame”.

  A gota d'água foi aquela velha pregação de um povo puro e bom dominado por uma maléfica potência estrangeira explorando seus recursos.
  Já escrevi sobre isso quando falei do
Haiti, que serve de exemplo para inúmeras situações do tipo.

  É difícil pensar em alguma civilização (território) que nunca foi invadida em nenhum momento da história.

  E quando a invasão cessa, o que eles fazem?

  Alguns povos se organizam melhor.
  Por vezes se organizam tão bem que passam a invadir outros povos.
  Aconteceu com Genghis Khan, Alexandre o Grande e tantos outros.

  Outros se dividem em tantas tribos e facções que podemos chamar de anarquia.

  Ou alguém do próprio povo chega ao poder e estabelece uma tirania (no pior sentido da palavra).

  Vejam que a potência estrangeira é uma ocorrência “passageira”.
  O que pesa mesmo são as decisões do próprio povo.

  Exemplo:



  Que potência estrangeira domina a Coréia do Norte?

  A que tem mais "influência" atualmente  é a China.
  Porem, após a Segunda Guerra a URSS dava as cartas, mas apoiava um cidadão nascido e criado na própria Coreia, alguém daquele povo.



  Até hoje é assim.
  A maioria das nações faz tempo que são soberanas e independentes.

  
  Dizer que o povo brasileiro "puro e bom" apoia a corrupção porque um dia foi explorado (invadido) por diabólicos portugueses ... é uma narrativa que não suporto mais.

  Na vida real ou em filmes.






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