domingo, 1 de janeiro de 2023

Fuça

 
  
 
Por que o governador do Estado mais rico da Bolívia foi preso?

  Evo Morales “aparentemente” fraudou as eleições bolivianas de 2019 , por isso foi impedido de assumir.

 

  A Bolívia enfrentava profunda crise política que teve seu estopim em 20 de outubro nas eleições presidenciais, nas quais Morales esperava ser reeleito pela terceira vez.
  Naquela noite, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu inesperadamente a contagem rápida com 83% apurados e com tendência que apontava para um segundo turno entre o ex-presidente boliviano e o candidato da oposição, Carlos Mesa.

   A OEA determinou que era estatisticamente improvável que Morales tivesse vencido pela margem de 10% necessária para evitar um segundo turno nas eleições.
  A organização também garantiu que encontrou registros físicos com alterações e assinaturas falsificadas. Em um relatório de 13 páginas, a OEA apontou que em muitos casos a cadeia de custódia dos registros não foi respeitada e que houve manipulação de dados.

  Link

 

 

    "Talvez" Evo Morales ganhasse no segundo turno, mas não quis se arriscar.

    Ganhar no primeiro e garantir o terceiro mandato era mais essencial para ele.

   
  Mesmo com fortes evidencias contra Evo, na eleição que se seguiu, elegeram um presidente muito ligado a ele.
  Tipo aconteceu aqui com Dilma e Inácio.

  Faz algum tempo, os opositores estão sendo presos.

  Que isso sirva de alerta para aqueles que de alguma forma colaboraram bastante com a Lava Jato ou desafiaram o STF.

  Por via das dúvidas (quem puder) é melhor permanecer fora do país.
  Dependendo do desenrolar das coisas, não voltar nunca mais.

  Já vemos o aparelhamento intenso da maquina publica.

  As verbas de publicidade de certo vão aumentar, tudo que nossa mídia quer é isso.
  O Governo injetando bilhões, pelo menos nos meios de comunicação mais influentes, já garante uma "analise positiva" de qualquer ação governamental.

  O STF que já tinha uma maioria "mais a esquerda", com as novas indicações ... podemos perder qualquer esperança de "imparcialidade".

  Mas a grande mudança, aquela que praticamente selou nosso futuro na "pouca eficiência" é a comprovação "empírica" que nossa cultura brasileira reclama da corrupção da boca para fora.
  Em 2006 tivemos uma grande oportunidade de mostrar nossa indignação com a corrupção escancarada, mas não, preferimos deixar as coisas como estavam.
  O Mensalão virou Petrolão com inúmeros tentáculo paralelos.

  Agora em 2022 "parecia" que o #NemLulaNemBolsonaro iria finalmente mostrar que nosso povo tinha alcançado um patamar mais civilizado, mas ... só que não.
   Justamente os dois nunca foram ameaçados de verdade por um terceiro candidato.
  Não lembro de nenhuma pesquisa de intenção de voto que Ciro Gomes ou Simone Tebet tenha chegado a metade das intenções de voto de Bolsonaro.

  Ou seja.
  Até esse ano (2022) havia alguma preocupação dos políticos em não passar uma imagem de corrupto ou irresponsável por isso significar perda de votos ou popularidade.
  A mensagem passada pelo eleitor é que esse tipo de coisa não tem praticamente peso algum.
  Não precisa ser honesto, nem parecer honesto.
  Se o eleitor for com a "fuça" do sujeito, isso é o que "irracionalmente" importa...









 

 😒“Não é isso que vi em todos esses anos!

    Se isso fosse verdade, nenhum corrupto seria eleito e reeleito!

    O eleitor mediano não se importa com a corrupção!

    Se o cara atende suas necessidades (posto de saúde funcionando, boa coleta lixo, praças e ruas bem cuidadas etc ) pra ele tá tudo bem!” 

   (Comentarista)

 

  

 Sei lá, não conheço pessoas que podendo pagar 10 reais, não se importam de pagar 12 reais ou mais. 

  Ou algo como pague 2 e leve 1! 

  Só na política vejo isso.

 

  Aqui em São Paulo tinha aquele lema:

  “Rouba, mas faz”. 

  Usavam para Ademar de Barros.  

  O eleitor até hoje não se importar com isso … é bem o que falei no texto.  

  Evolução nenhuma.

 

  







.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário