"A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes."
(Adam Smith)
Tem uma ideia equivocada de que as nações europeias ficaram ricas graças ao colonialismo nas américas, isso não resiste à mínima análise histórica.
Só serve para alimentar o vitimismo de muitos povos.
Roma era rica, não tinha nenhuma colônia nas américas.
Os impérios Persa, Otomano e tantos outros eram ricos e não tinham colônias nas américas.
Pela proximidade, esses impérios dominaram parte do norte da África.
Mas lembremos que os egípcios são africanos e também tiveram um grande e rico império.
Se você ler a história da África verá que naquele continente teve poderosos e ricos impérios, assim como ocorreu na Ásia.
Os povos tem altos e baixos.
Aqui no Brasil os Tupis eram os poderosos e “ricos” segundo a forma de vida indígena.
Acontece que os portugueses estavam em estágio mais avançado.
O mesmo aconteceu com os gregos, que no confronto com os persas levaram pior.
Os persas ficaram ricos e poderosos graças aos gregos!?
Claro que não!
Se entendeu isso, vamos para um nível mais avançado.
Se não entendeu … pare de ler, não desperdice seu tempo.
Os impérios, na fase de prosperidade, eram ricos?
Os reis, príncipes, faraós e a corte que os cercavam viviam com fartura.
Mas o povo plebeu … era aquela vida de subsistência.
Como você acha que vivia um cidadão comum em Roma?
Os pensadores do Capitalismo foram os primeiros a incentivar o fortalecimento de uma classe média.
Desse modo hoje notamos a diferença.
Ricos e pobres tem em todo lugar, mas em países democráticos, com capitalismo de boa qualidade, a classe média é mais abrangente e tem qualidade de vida melhor.
A Inglaterra é rica, os pobres de lá em geral vivem melhor que os pobres no Brasil.
Mas sabem como é, a diferença entre algo ser remédio ou veneno é a dose.
Cuidar da qualidade de vida da população foi um remédio que permitiu ao capitalismo manter seu sucesso.
Um cara igual Henry Ford concentrou muito capital, mas seus funcionários podiam comprar os carros que produziam.
O povo em geral começou a ter acesso a bens e serviços que nem imperadores tinham.
Enquanto os governos mantinham as contas equilibradas a vida ia seguindo próspera.
Estou falando de países “sérios”, Estados Unidos, Canada, Holanda, Inglaterra … onde o povo não é tolerante com crimes e corrupção.
A meu ver surgiu um problema, foram aumentando os gastos sociais de forma que o remédio passou a ser veneno.
Hoje em dia é difícil encontrar uma nação “séria” que não tenha déficit público gigantesco.
Gasta mais do que arrecada.
Tem gente no mundo todo apostando nessa estranha matemática, a solução é se endividar cada vez mais …
"Governo não gasta, investe."
O que chamam de “neoliberalismo” é a tentativa de voltar ao capitalismo clássico de responsabilidade fiscal.
A população tem que ter acesso a riqueza “gerada”, não “imaginada”.
(William Robson)
Comentarista: Você afirmou em um de seus textos que o Brasil monárquico se trataria de algum "governo de esquerda".
Seria anacronismo.
E mesmo que nós quiséssemos usar de anacronismos, definir o Brasil Colonial e o Brasil Império como sendo de esquerda não faz sentido.
William: Em primeiro lugar, no texto “Resumo da Ópera” não é uma “afirmação”; é uma dedução lógica se adequarmos aos conceitos atuais de esquerda e direita em seus fundamentos mais essenciais levados ao extremo.
Esquerda =Estado Máximo
Direita = Estado mínimo
Todas as monarquias e impérios (que me lembro) podem ser considerados estados máximos.
Veja o direito à propriedade por exemplo, todo reino era do rei ou rainha, o povão eram súditos.
Bastava a vontade do “governo” para você ser expulso de onde habitava...
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Comentarista: Não entende muito de economia dependente.
As antigas
metrópoles deram a independência, mas procuraram manter a dependência econômica
de suas antigas colônias.
Continuando as explorar.
E quando esses
países tentam romper isso, logo vem um golpe de estado.
Muitos africanos
têm buscado romper isso.
Mas sempre tem os
"capitães do mato" que jogam contra os seus para proteger a
"casa grande".
Sempre tem quem
quer ser servo dos outros.
William: As antigas metrópoles tentaram manter a dependência
de todos os povos.
É o que qualquer metrópole tenta.
A não ser que
fosse uma “metrópole muito iluminada” que até agora não vi nenhuma na história
da humanidade.
Alguns povos são inteligentes
para quebrar a dependência, outros ... querem culpar o mundo por sua incompetência.
Olha o caso do
Brasil, é culpa de Portugal nossa extrema tolerância com a corrupção!?
Os “capitães do
mato” (corruptos) que você diz não querem ser servo dos outros, apenas pensam só
em si mesmos e que se dane o povo.
Se um australiano
tem mais senso de patriotismo, são eles que estão errados!?
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