Governos em alguns lugares dos Estados Unidos, têm diminuído ou proibido o uso de flúor na água potável em 2025, motivados por preocupações sobre potenciais riscos à saúde, como efeitos no desenvolvimento neurológico infantil.
Utah foi o primeiro estado dos EUA a aprovar uma lei que proíbe a fluoretação da água pública, seguida pela Flórida e cogitando outros estados.
Essas decisões contrastam com recomendações de organizações como a OMS, o CDC dos EUA e a Associação Dental Americana, que ainda defendem a fluoretação como segura e eficaz para prevenir cáries dentárias.
No Brasil, a fluoretação da água tratada é obrigatória desde 1974 e é vista como uma medida importante de saúde pública, reduzindo a incidência de cáries em até 50-65% após muitos anos de adoção.
No entanto, o debate global sobre essa prática tem aumentado, impulsionado por pesquisas recentes e desconfiança pública.
Os principais estudos científicos utilizados para a proibição do flúor na água referem-se ao potencial efeito neuro toxico, especialmente em fetos e crianças pequenas.
Estudos recentes, como uma meta-análise do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA (NTP), indicam que 52 de 55 estudos revisados encontraram uma redução no QI infantil associada ao aumento da exposição ao flúor na água potável.
Uma análise descobriu que não foi identificado um limite seguro claro para a exposição ao flúor, mostrando que níveis entre 0,2 a 1,5 mg/L podem causar um declínio nos níveis de QI.
Além disso, um estudo do JAMA Network Open (2023) encontrou associação entre a exposição pré-natal ao flúor diminuição de QI em crianças, indicando um impacto sobre o neurodesenvolvimento.
Há também relatos de efeitos neuro tóxicos em estudos com animais, que foram relatados para fortalecer a preocupação.
Esses dados têm sido usados para argumentar que o flúor pode representar risco para o cérebro em desenvolvimento, principalmente em populações vulneráveis.
Por outro lado, entidades científicas e conselhos odontológicos argumentam que não há evidências suficientes para indicar risco potencial à saúde com os níveis atualmente usados na fluoretação e enfatizam sua eficácia na prevenção da cárie dentária.
Portanto, as evidências científicas mais citadas na base das proibições são estudos epidemiológicos e revisões que apontam para a possibilidade de impacto negativo do flúor no desenvolvimento cognitivo infantil, especialmente em doses mais elevadas ou prolongadas.
Perplexity
Decidi pesquisar sobre isso depois de assistir um vídeo sobre a "conspiração da indústria química" para envenenar a humanidade, tudo em nome do lucro.
O flúor seria sobra (rejeitos) de processos industriais.
"Eles" (a elite que domina tudo e todos) 😉criaram essa narrativa que colocar flúor na água seria bom... ganhando muito dinheiro dos governos (população).
(Prefiro não divulgar esse tipo de vídeo, não vou colocar o link)
Hoje em dia esta bem mais fácil "pra mim" analisar essas polêmicas e me posicionar.
Fiz a seguinte pergunta lógica a IA, daquelas que não tem como a resposta ser subjetiva.
William: Todos os países
da OCDE colocam flúor na água potável?
Copilot GPT: Não, nem todos os países da OCDE adicionam
flúor à água potável.
A fluoretação da água é praticada em apenas
cerca de 25 países no mundo, incluindo o Brasil.
Na União Europeia, 14 dos 28 países nunca
adicionaram flúor à água, por motivos que vão desde preocupações com saúde
pública até questões éticas e políticas.
Estados Unidos são um dos países com maior
cobertura de fluoretação, mas até lá há debates e proibições em alguns estados.
Países como Alemanha, Suécia e Holanda
optaram por não fluoretar a água, preferindo outras estratégias de saúde bucal,
como o uso de cremes dentais fluoretados.
Em resumo: a
fluoretação da água não é uma prática universal nem mesmo entre países
desenvolvidos.
Cada nação toma decisões com base em sua
cultura, evidências científicas, e políticas de saúde pública.
Percebem?
É aquele tipo de manchete que provoca debates apaixonados, extremados, e até mudanças radicais em politicas públicas ... dependendo da repercussão na população, porém "minha" dedução lógica é "tanto faz"😂
Explico:
Cada população tem sua realidade, o calculo tem que ser de custo beneficio.
As situações mudam.
Vamos focar no Brasil que conhecemos melhor a realidade.
A fluoretação foi adotada na década de 1970.
Estávamos no Regime Militar.
Os militares foram sacanas e cederam a "conspiração da indústria química"?
Eu nunca descarto nada.
Mas até onde sei não havia nenhum estudo ligando problemas neurológicos a exposição mínima ao flúor.
Eu William, adotaria a medida na década de 1970?
Provavelmente sim.
Havia (há) estudos confiáveis que o flúor na água diminui a incidência de cáries.
E hoje morando em Campinas SP?
Considero desnecessário fluoretar a água, mas não vou fazer drama caso a SANASA continue com a pratica. O acesso das pessoas a coisas (hoje básicas) como pasta de dente com flúor ... sei lá deve beirar a 99%.
Fluoretar tem custo baixo ... se comparado com o todo do processo de "potabilização" da água.
Evidente que Campinas tem sua parcela de habitantes vulneráveis, famílias em situação financeira critica e moradores de rua.
Se a população em geral prefere manter a fluoretação por conta disso "pra mim" tanto faz.
Li bastante e "por enquanto" cheguei a conclusão que os efeitos neurológicos são "sensacionalismo".
O QI por si só já é um teste bem subjetivo.
E qualquer um de nós é submetido desde de feto a inúmeras substâncias de todos os tipos.
Bater o martelo que a baixíssima concentração de flúor na água é responsável pela diminuição do QI ... não tenho argumentos para defender isso.
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Bater o martelo que a baixíssima concentração de flúor na água é responsável pela diminuição do QI ... não tenho argumentos para defender isso.*
https://filosofiamatematicablogger.blogspot.com/2025/10/fluor-na-agua.html
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