sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Flúor na Água

 





  Governos em alguns lugares dos Estados Unidos, têm diminuído ou proibido o uso de flúor na água potável em 2025, motivados por preocupações sobre potenciais riscos à saúde, como efeitos no desenvolvimento neurológico infantil.


  Utah foi o primeiro estado dos EUA a aprovar uma lei que proíbe a fluoretação da água pública, seguida pela Flórida e cogitando outros estados. 

  Essas decisões contrastam com recomendações de organizações como a OMS, o CDC dos EUA e a Associação Dental Americana, que ainda defendem a fluoretação como segura e eficaz para prevenir cáries dentárias.


  No Brasil, a fluoretação da água tratada é obrigatória desde 1974 e é vista como uma medida importante de saúde pública, reduzindo a incidência de cáries em até 50-65% após muitos anos de adoção. 
  No entanto, o debate global sobre essa prática tem aumentado, impulsionado por pesquisas recentes e desconfiança pública.

  Os principais estudos científicos utilizados para a proibição do flúor na água referem-se ao potencial efeito neuro toxico, especialmente em fetos e crianças pequenas. 
  Estudos recentes, como uma meta-análise do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA (NTP), indicam que 52 de 55 estudos revisados ​​encontraram uma redução no QI infantil associada ao aumento da exposição ao flúor na água potável. 
  Uma análise descobriu que não foi identificado um limite seguro claro para a exposição ao flúor, mostrando que níveis entre 0,2 a 1,5 mg/L podem causar um declínio nos níveis de QI.​

  Além disso, um estudo do JAMA Network Open (2023) encontrou associação entre a exposição pré-natal ao flúor diminuição de QI em crianças, indicando um impacto sobre o neurodesenvolvimento. 
  Há também relatos de efeitos neuro tóxicos em estudos com animais, que foram relatados para fortalecer a preocupação.​

  Esses dados têm sido usados ​​para argumentar que o flúor pode representar risco para o cérebro em desenvolvimento, principalmente em populações vulneráveis.

  Por outro lado, entidades científicas e conselhos odontológicos argumentam que não há evidências suficientes para indicar risco potencial à saúde com os níveis atualmente usados ​​na fluoretação e enfatizam sua eficácia na prevenção da cárie dentária.​

  Portanto, as evidências científicas mais citadas na base das proibições são estudos epidemiológicos e revisões que apontam para a possibilidade de impacto negativo do flúor no desenvolvimento cognitivo infantil, especialmente em doses mais elevadas ou prolongadas.

    Perplexity



   Decidi pesquisar sobre isso depois de assistir um vídeo sobre a "conspiração da indústria química" para envenenar a humanidade, tudo em nome do lucro.

   O flúor seria sobra (rejeitos) de processos industriais.

   "Eles" (a elite que domina tudo e todos) 😉criaram essa narrativa que colocar flúor na água seria bom... ganhando muito dinheiro dos governos (população).


   (Prefiro não divulgar esse tipo de vídeo, não vou colocar o link)


   Hoje em dia esta bem mais fácil "pra mim" analisar essas polêmicas e me posicionar.

   Fiz a seguinte pergunta lógica a IA, daquelas que não tem como a resposta ser subjetiva.




William: Todos os países da OCDE colocam flúor na água potável?

 

Copilot GPT:  Não, nem todos os países da OCDE adicionam flúor à água potável.

  A fluoretação da água é praticada em apenas cerca de 25 países no mundo, incluindo o Brasil.

  Na União Europeia, 14 dos 28 países nunca adicionaram flúor à água, por motivos que vão desde preocupações com saúde pública até questões éticas e políticas.

  Estados Unidos são um dos países com maior cobertura de fluoretação, mas até lá há debates e proibições em alguns estados.

  Países como Alemanha, Suécia e Holanda optaram por não fluoretar a água, preferindo outras estratégias de saúde bucal, como o uso de cremes dentais fluoretados.

 

Em resumo: a fluoretação da água não é uma prática universal nem mesmo entre países desenvolvidos.

 Cada nação toma decisões com base em sua cultura, evidências científicas, e políticas de saúde pública.

 


  Percebem?
  É aquele tipo de manchete que provoca  debates apaixonados, extremados, e até mudanças radicais em politicas públicas ... dependendo da repercussão na população, porém "minha" dedução lógica é "tanto faz"😂

    Explico:
  Cada população tem sua realidade, o calculo tem que ser de custo beneficio.
  As situações mudam.
  Vamos focar no Brasil que conhecemos melhor a realidade.
   A fluoretação foi adotada na década de 1970.
   Estávamos no Regime Militar.
   Os militares foram sacanas e cederam a "conspiração da indústria química"?
   Eu nunca descarto nada.
   Mas até onde sei não havia nenhum estudo ligando problemas neurológicos a exposição mínima ao flúor.

   Eu William, adotaria a medida na década de 1970?
   Provavelmente sim.
   Havia (há) estudos confiáveis que o flúor na água diminui a incidência de cáries.

   E hoje morando em Campinas SP?
   Considero desnecessário fluoretar a água, mas não vou fazer drama caso a SANASA continue com a pratica.


   O acesso das pessoas a coisas (hoje básicas) como pasta de dente com flúor ... sei lá deve beirar a 99%.
   Fluoretar tem custo baixo ... se comparado com o todo do processo de "potabilização" da água.

  Evidente que Campinas tem sua parcela de habitantes vulneráveis, famílias em situação financeira critica e moradores de rua.
  Se a população em geral prefere manter a fluoretação por conta disso "pra mim" tanto faz.

  Li bastante e "por enquanto" cheguei a conclusão que os efeitos neurológicos são "sensacionalismo".
  O QI por si só já é um teste bem subjetivo.
  E qualquer um de nós é submetido desde de feto a inúmeras substâncias de todos os tipos.

  Bater o martelo que a baixíssima concentração de flúor na água é responsável pela diminuição do QI ... não tenho argumentos para defender isso.
  
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Bater o martelo que a baixíssima concentração de flúor na água é responsável pela diminuição do QI ... não tenho argumentos para defender isso.
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https://filosofiamatematicablogger.blogspot.com/2025/10/fluor-na-agua.html

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