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Você já se perguntou quando uma pessoa descobre quem realmente é?
Será que a identidade de gênero é algo fixo desde o nascimento, ou pode se transformar com o tempo, como tantas outras dimensões da nossa vida?
E o que acontece quando a sociedade decide que só há dois caminhos possíveis e que qualquer desvio é “erro”?
A ciência mostra que a identidade de gênero não é uma escolha simples, nem imutável.
Pesquisas da American Psychological Association e estudos de longo prazo com crianças e adolescentes trans mostram que a maioria mantém a mesma identidade com o passar dos anos mas uma parte muda, reavalia, se reconcilia ou se redefine.
E isso é natural: o desenvolvimento humano é fluido, não uma linha reta.
Um estudo publicado na PNAS (2019) acompanhou mais de 300 crianças trans por cinco anos.
Cerca de 94% continuaram se identificando com o gênero afirmado, enquanto 7% mudaram novamente.
Outro levantamento nos EUA mostrou que 9% dos adolescentes relatam alguma mudança na forma como entendem seu gênero ao longo da vida algo muito mais comum do que se imagina.
Esses dados mostram que a questão não é sobre “confusão”, mas sobre autodescoberta.
Negar esse processo ou tentar forçar rótulos rígidos pode causar sofrimento emocional, ansiedade e sentimento de rejeição.
Já o apoio familiar, o respeito no ambiente escolar e a liberdade para explorar a própria identidade são fatores de proteção comprovados para a saúde mental.
Então, vale refletir:
O que acontece dentro de uma criança quando o mundo diz que ela não pode ser quem sente que é?
E o que poderia acontecer se, em vez de negar, a gente apenas escutasse e acolhesse?
A identidade não é uma prisão biológica.
É um processo vivo psicológico, social e humano que merece cuidado, escuta e liberdade.
Desperta!
Fontes principais citadas no parecer: Diretrizes da American Psychological Association; WPATH Standards of Care; Trevor Project (survey 2023); Family Acceptance Project (Ryan et al., 2010); revisão sobre saúde mental de jovens trans (PMC 2023). Estas cinco são as bases mais relevantes que usei.
Aline: “Você já se perguntou quando uma pessoa descobre quem realmente é?
Será que a identidade de gênero é algo fixo desde o nascimento, ou pode se transformar com o tempo, como tantas outras dimensões da nossa vida?”
William: Nessa questão, “Gênero” se refere a papéis, comportamentos e expectativas atribuídos as pessoas com base no sexo biológico, construídos historicamente pela sociedade, mas construções tem razão de ser.
Exemplo, um carro é construído de forma a acomodar a anatomia "hominídea".
Se nossa anatomia fosse de "equinos" os carros seriam construídos diferentes.
As mulheres (e homens) têm certas características por uma construção social ou as construções sociais são fruto de características naturais nas mulheres?
Aline: O que acontece dentro de uma criança quando o mundo diz que ela não pode ser quem sente que é?
William: Minha exposição vai parecer infantil a principio, mas me deem um voto de confiança ...😉
Tenho duas filhas, minha esposa sempre as vestiu como meninas, nunca percebi nenhuma rejeição das minhas filhas quanto a isso, muito pelo contrario, minha esposa era referência para elas, a mãe usava salto alto elas também queriam usar, mesma coisa como pintar unhas, passar batom.
Porque minha esposa (ou eu) iriamos complicar as coisas estimulando que as meninas tivesse um homem (eu) como referencia de comportamento?
Qual a lógica disso!?
Outra coisa, estamos em 2025, olhem em volta.
Vocês veem meninas sendo criadas para serem donas de casa!?
Nem com minhas irmãs foi assim.
Em casa cada um cuidava das suas coisas, eu e meu irmão lavávamos nossas roupas, passávamos, cozinhávamos.
No começo, minha irmã Jane, por ser "mais velha" (12 anos) pilotava o fogão (quando tinha gás), mas por ser a mais velha não por ser menina.
Então quando falam em "papéis" isso fazia algum sentido na sociedade de 1950, 1960 ... depois não mais.
O que sobrou na "inversão de papéis" foi homem transar com homem e mulher com mulher, fora isso não sei de nada significativo.
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