Gostei tanto da analise que esse youtuber fez sobre como a União Europeia tem sufocado a Europa que o adicionei.
Assisti alguns vídeos e já estou considerando deixar de seguir.
Vejam o caso desse vídeo em destaque.
Eu entendo tudo que disse sobre o uso (confisco) do dinheiro da Rússia e eticamente concordo.
Mas seu vídeo me chamou atenção para outra coisa que observo muito, há anos.
A demonização do "Ocidente".
As "narrativas" só expõe um lado, de repente chineses e russos são quase vitimas inocentes de perversos europeus e americanos.
É dito no vídeo que o confisco do dinheiro fere leis internacionais
Me digam em nome de qual direito internacional Putin anexou a Criméia em 2014?
A Europa que o autor do vídeo ataca tanto deixou pra lá em nome da paz e por interesses energéticos.
O que os russos fizeram?
Em 2022 decidiram tomar a Ucrânia toda.
Ou seja uma decisão de confisco em caráter excepcional pelas ações dos russos não pode.
Mas Putin pode fazer o que lhe der vontade e tudo bem!?
"Pra mim" essa passividade é que será o fim do Ocidente.
Vamos falar da China.
Anexaram o Tibete, tudo bem.
Anexaram a Manchúria, tudo bem.
Desrespeitam propriedade intelectual, tudo bem.
O Estado subsidia fortemente as exportações, tudo bem.
O Ocidente para evitar confronto deixa pra lá.
Diante de tudo isso os chineses poderiam viver em paz.
Mas sem disfarce aumentam cada vez mais sua marinha e poderio militar com o claro propósito de invadir Taiwan.
Mais que isso, criaram uma insegurança tão grande no Pacifico que estão obrigando japonês a voltar a investir pesadamente em armas.
Sério mesmo que o problema do mundo são europeus e americanos!?
Putin fala que se sentia ameaçado pela OTAN.
Como!?
Se esta mais que comprovado que a Europa se desmilitarizou fortemente!?
São as ações de chineses e russos que estão provocando uma corrida armamentista, não o contrário.
Em determinado momento o autor critica as sanções impostas pelo Ocidente como sendo um tiro no pé.
Que isso esta levando países autoritários a criarem sistemas de pagamentos paralelos.
Eu prefiro que seja assim.
Explico.
URSS e o Ocidente (Estados Unidos) não tinham grandes relações comerciais, a URSS caiu por si mesma não por aplicação de sanções.
Hoje as relações comerciais da China, Rússia, Europa e Estados Unidos são intensas (mesmo com as sanções que tem afetado mais a Rússia.)
A Rússia tem usado isso para invadir a força nações e a China para dominar a indústria mundial.
Mais que isso, visivelmente preferem regimes autoritários.
Caraca!
Eu prefiro que o mundo se divida em dois blocos do que ser subjugado pelo autoritarismo.
Espero que o Brasil fique no bloco do Ocidente Democrático.
Chineses, russos, "islâmicos" e tantos outros povos gostam de ditadores?
Tudo bem.
Apenas deixem as nações democráticas viverem em paz.
Amém?
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Resumo
1. Demonização seletiva do Ocidente: William observa uma
narrativa recorrente que apresenta russos e chineses como vítimas inocentes,
enquanto europeus e americanos são retratados como perversos, ignorando as
ações agressivas dos primeiros.
2. Hipocrisia em relação à Rússia e à Crimea/Ucrânia:
Critica a ideia de que o confisco de ativos russos viola o direito
internacional, lembrando que Putin anexou a Crimeia em 2014 e tentou tomar toda
a Ucrânia em 2022 sem consequências equivalentes, e o Ocidente optou pela
passividade em nome da paz.
3. Ações expansionistas da China: Destaca que a China
anexou o Tibete e a Manchúria, desrespeita propriedade intelectual, subsidia
exportações de forma desleal e agora ameaça Taiwan com expansão militar,
forçando reações defensivas no Pacífico (como o rearmamento japonês).
4. O verdadeiro responsável pela corrida armamentista:
Argumenta que não é a OTAN ou o Ocidente que ameaça, mas as ações de Rússia e
China que provocam o rearmamento global, contrariando a narrativa de que Putin
se sentia "ameaçado" por uma Europa desmilitarizada.
5. Sanções como mal necessário: Defende que as sanções
ocidentais, mesmo sendo um "tiro no pé" econômico, são preferíveis,
pois incentivam blocos paralelos e evitam a subjugação gradual pelo
autoritarismo, diferente da Guerra Fria onde a URSS caiu sem grandes relações
comerciais.
6. Preferência por divisão de blocos em vez de dominação
autoritária: William prefere um mundo dividido em blocos (democrático vs.
autoritário) com comércio separado, a ser dominado por regimes autoritários que
usam relações comerciais para expandir influência.
7. Apelo final pela paz recíproca: Conclui que povos que
preferem ditadores (russos, chineses, islâmicos etc.) devem viver à sua maneira
em paz, mas sem interferir ou ameaçar as nações democráticas, e expressa
esperança de que o Brasil permaneça no bloco ocidental democrático.
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