Comentarista: O Brasil não tem 10 milhões de influencers.
Tem 10 milhões de desempregados que descobriram que ser idiota em público paga mais que diploma.
A plateia aplaude porque também quer acreditar que não precisa estudar, trabalhar nem pensar pra ter Porsche e respeito.
Somos o único país onde a burrice virou plano de carreira e a preguiça virou revolução.
Parabéns, formamos a primeira geração que tem orgulho de ser acéfala.
William: Vixe! 😉
Que exagero.
Faz anos que não ando mais de ônibus, preferi comprar uma moto.
Mas continuo os vendo lotados de jovens nos horários de rush seguindo a vida normalmente.
As matriculas para vestibulares, cursos, ENEM ... continuam.
Na década de 1990 o sonho era ser ator da Globo, cantor de sucesso, jogador de time grande, modelo de capas de revistas ...
Ator da Globo e Modelo estão em queda.
Cantor e Jogador, para quem é jovem e tem algum talento, ainda esta em alta.
"Influencer" entrou na lista com a chegada da Internet, não vejo motivo para "discurso indignado" 😉
"Seguir" uma pessoa não significa ser seu "discípulo fiel".
Eu nem gosto desse termo, uso porque se popularizou e fica mais fácil das pessoas entenderem do que estou falando.
Eu não sigo ninguém, "adiciono" perfis.
No meu caso gosto de adicionar pessoas bem articuladas e que vão contra algo que postei.
Meu objetivo é colocar meus argumentos em teste.
Sei de pessoas que adicionam outras só por curiosidade, o perfil ficou na "moda" por algum motivo.
Para citar um exemplo, o tal "Luva de Pedreiro".
É difícil acreditar que uma pessoa "normal" adicionou o Luva atrás de seguir fielmente seus conselhos.
Ao mesmo tempo é um caso real de muito sucesso financeiro e de fama, proporcionado pela Internet.
De repente o sucesso não dura, as pessoas enjoam.
Mas a pessoa viveu seu momento de fama na vida e não raro conseguiu uma grana de maneira "honesta", ninguém é obrigado a "adicionar" ninguém.
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