sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Demonização do Ocidente

 

  Gostei tanto da analise que esse youtuber fez sobre como a União Europeia tem sufocado a Europa que o adicionei.

   Assisti alguns vídeos e já estou considerando deixar de seguir.

   Vejam o caso desse vídeo em destaque.
   Eu entendo tudo que disse sobre o uso (confisco) do dinheiro da Rússia e eticamente concordo.
   Mas seu vídeo me chamou atenção para outra coisa que observo muito, há anos.
   A demonização do "Ocidente".

   As "narrativas" só expõe um lado, de repente chineses e russos são quase vitimas inocentes de perversos europeus e americanos.

   É dito no vídeo que o confisco do dinheiro fere leis internacionais
   Me digam em nome de qual direito internacional Putin anexou a Criméia em 2014?
   A Europa que o autor do vídeo ataca tanto deixou pra lá em nome da paz e por interesses energéticos.
   O que os russos fizeram?
   Em 2022 decidiram tomar a Ucrânia toda.

   Ou seja uma decisão de confisco em caráter excepcional pelas ações dos russos não pode.
   Mas Putin pode fazer o que lhe der vontade e tudo bem!?
  "Pra mim" essa passividade é que será o fim do Ocidente.

   Vamos falar da China.
   Anexaram o Tibete, tudo bem.
   Anexaram a Manchúria, tudo bem.
   Desrespeitam propriedade intelectual, tudo bem.
   O Estado subsidia fortemente as exportações, tudo bem.
   O Ocidente para evitar confronto deixa pra lá.
   Diante de tudo isso os chineses poderiam viver em paz.
   Mas sem disfarce aumentam cada vez mais sua marinha e poderio militar com o claro propósito de invadir Taiwan.
   Mais que isso, criaram uma insegurança tão grande no Pacifico que estão obrigando japonês a voltar a investir pesadamente em armas.

  Sério mesmo que o problema do mundo são europeus e americanos!?

  Putin fala que se sentia ameaçado pela OTAN.
  Como!?
  Se esta mais que comprovado que a Europa se desmilitarizou fortemente!?
   
   São as ações de chineses e russos que estão provocando uma corrida armamentista, não o contrário.

   Em determinado momento o autor critica as sanções impostas pelo Ocidente como sendo um tiro no pé.
   Que isso esta levando países autoritários a criarem sistemas de pagamentos paralelos.

   Eu prefiro que seja assim.
   Explico.
   URSS e o Ocidente (Estados Unidos) não tinham grandes relações comerciais, a URSS caiu por si mesma não por aplicação de sanções.

  Hoje as relações comerciais da China, Rússia, Europa e Estados Unidos são intensas (mesmo com as sanções que tem afetado mais a Rússia.)
  A Rússia tem usado isso para invadir a força nações e a China para dominar a indústria mundial.
  Mais que isso, visivelmente preferem regimes autoritários.

  Caraca!
  Eu prefiro que o mundo se divida em dois blocos do que ser subjugado pelo autoritarismo.
  Espero que o Brasil fique no bloco do Ocidente Democrático.
  Cada bloco que viva em paz a sua maneira.
  Chineses, russos, "islâmicos" e tantos outros povos gostam de ditadores?
  Tudo bem.

  Apenas deixem as nações democráticas viverem em paz.
  Amém?







✧✧ ✧ 

 

 

  Resumo

 

1. Demonização seletiva do Ocidente: William observa uma narrativa recorrente que apresenta russos e chineses como vítimas inocentes, enquanto europeus e americanos são retratados como perversos, ignorando as ações agressivas dos primeiros.

 

2. Hipocrisia em relação à Rússia e à Crimea/Ucrânia: Critica a ideia de que o confisco de ativos russos viola o direito internacional, lembrando que Putin anexou a Crimeia em 2014 e tentou tomar toda a Ucrânia em 2022 sem consequências equivalentes, e o Ocidente optou pela passividade em nome da paz.

 

3. Ações expansionistas da China: Destaca que a China anexou o Tibete e a Manchúria, desrespeita propriedade intelectual, subsidia exportações de forma desleal e agora ameaça Taiwan com expansão militar, forçando reações defensivas no Pacífico (como o rearmamento japonês).

 

4. O verdadeiro responsável pela corrida armamentista: Argumenta que não é a OTAN ou o Ocidente que ameaça, mas as ações de Rússia e China que provocam o rearmamento global, contrariando a narrativa de que Putin se sentia "ameaçado" por uma Europa desmilitarizada.

 

5. Sanções como mal necessário: Defende que as sanções ocidentais, mesmo sendo um "tiro no pé" econômico, são preferíveis, pois incentivam blocos paralelos e evitam a subjugação gradual pelo autoritarismo, diferente da Guerra Fria onde a URSS caiu sem grandes relações comerciais.

 

6. Preferência por divisão de blocos em vez de dominação autoritária: William prefere um mundo dividido em blocos (democrático vs. autoritário) com comércio separado, a ser dominado por regimes autoritários que usam relações comerciais para expandir influência.

 

7. Apelo final pela paz recíproca: Conclui que povos que preferem ditadores (russos, chineses, islâmicos etc.) devem viver à sua maneira em paz, mas sem interferir ou ameaçar as nações democráticas, e expressa esperança de que o Brasil permaneça no bloco ocidental democrático.

 

  

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