“Uma poderosa ferramenta para nos
ajudar a gerir com habilidade a nossa vida é perguntar antes de cada ato se
isso nos trará felicidade.
Isso vale desde a hora de
decidir se vamos ou não usar drogas até se vamos ou não comer aquele terceiro
pedaço de torta de banana com creme.” [Dalai Lama]
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Eu ainda não observei
fatos para ser tão otimista quanto Dalai Lama, aqui na Filosofia Matemática a Felicidade
não existe.
Portanto se
perguntar se algo lhe fará feliz é desnecessário, pura perda de tempo, pois
nada lhe fará feliz nesse mundo.
Não dá para
ter certeza que existe um outro e muito menos se nesse outro mundo a felicidade
é possível.
A pergunta
tem que ser outra:
Consigo manter esse PRAZER sob
controle sem me destruir ou prejudicar pessoas a minha volta?
Saber que o
álcool não lhe trará felicidade já é uma ótima razão para não torna-lo a coisa
mais importante de sua vida, ainda mais se ele estiver trazendo-lhe muitos
problemas.
Por outro
lado se o uso do álcool lhe deixa relaxado, mais alegre, lhe proporciona
momentos alegres, não vejo motivo para abrir mão desse prazer.
Principalmente
na fase adulta passamos a maior parte do tempo em compromissos sociais que
fazemos mais por obrigação que por prazer.
Por favor!
Não pense
naquele “psicologismo” fajuto do grande desgaste provocado pela vida moderna
como se a vida há 100 ou 200 anos atrás fosse muito melhor que essa.
Para a
sociedade funcionar cada um tem que fazer sua parte não há nada de
“idiotizante” em cada um funcionar como uma engrenagem que move o todo.
Claro que
quero que minha filha estude, ela não irá ser criança para sempre e estudar é
um meio dela ocupar um bom lugar nesta engrenagem social.
Acontece
que leva-la e busca-la na escola é um compromisso que não me dá nenhum prazer,
mas entendo como necessário, não vejo como uma maldição do capitalismo ou uma
“opressão” da vida moderna.
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Eu
infelizmente não desenvolvi nenhum vicio, gostaria de ter algo que me deixasse
mais animado, quem sabe ás vezes ficar embriagado, mas eu e o álcool somos
totalmente incompatíveis.
Nunca nem
ao menos experimentei qualquer tipo de droga, nunca nem por brincadeira
coloquei um cigarro na boca, não sei como explicar porque na frequência que eu
funciono essas coisas são impraticáveis.
Acho
incomodo me manter sempre tão lúcido ao mesmo tempo que tenho pavor de perder a
lucidez, até hoje tenho preferido o incomodo que o pavor.
Até para
dormir tenho que me sentir em um ambiente seguro, pois quando estou dormindo
sei que não estarei lúcido então confiro se as portas estão trancadas, se o gás
esta desligado, se não tem nada na tomada que possa superaquecer, se as
crianças estão em segurança…
Certa vez
indo no fundo de minha mente descobri mais esse motivo para morar em
apartamento, principalmente na hora de dormir me sinto bem mais seguro e acabo
dormindo melhor.
Com todo respeito a opinião de Dalai
Lama, eu acredito que evoluiríamos bastante se desistíssemos de buscar algo que
não existe, a FELICIDADE.
Se fumar
cigarro ou beber cerveja lhe proporciona momentos alegres, momentos de relaxamento,
oras, então fume e beba!
Não deixe
de viver esse momento de prazer cercado de compromissos sociais por todos os
lados…
Sua mente
diante do mundo é uma ilha, mas no seu momento de prazer o mundo todo é uma
ilha cercado de VOCÊ!
Não espere da vida mais do que ela
pode te dar, pare de buscar a Felicidade e comece a colecionar momentos bons.
Acredite,
esse tipo de coleção é o mais próximo que poderás chegar da felicidade
prometida por Dalai Lama.
Faça sua
escolha, prefere ficar em busca do inatingível ou viver uma prazerosa
realidade?
“Decifra-me ou te Devoro!”
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