😒 “O que a meritocracia diz:
Se todos se esforçarem todos vencem.
Não há obstáculos, há esforço.
Quem não vence é vagabundo.
Vendo dessa forma, é óbvio que se o menino é pobre, segundo a meritocracia, os pais deles são vagabundos, porque não deram uma vida melhor pro menino.
Tá bom assim (William) ou quer que eu desenhe?”
(Comentarista no Face)
Quero que coloque o link onde encontrou essa definição.
(Fiquei esperando a resposta desse comentário, passou uma semana, acredito que não chegue mais nada.)
Se todos se esforçarem todos vencem.
Não há obstáculos, há esforço.
Quem não vence é vagabundo.
Vendo dessa forma, é óbvio que se o menino é pobre, segundo a meritocracia, os pais deles são vagabundos, porque não deram uma vida melhor pro menino.
Tá bom assim (William) ou quer que eu desenhe?”
(Comentarista no Face)
Quero que coloque o link onde encontrou essa definição.
(Fiquei esperando a resposta desse comentário, passou uma semana, acredito que não chegue mais nada.)
As pessoas criam conceitos particulares sobre
as palavras e querem que eu responda por eles!
O termo Meritocracia estabelece uma ligação direta entre mérito e poder.
Tanto a palavra mérito quanto a palavra poder têm diversos significados, o que faz com que o termo meritocracia mude de sentido dependendo da conotação.
Mérito pode ser no sentido de justiça ou no sentido de ideologia/sistema de governo.
Um modelo meritocrático é um princípio ou ideal de organização social que busca promover os indivíduos nos diferentes espaços sociais: escola, universidade, instituições civis ou militares, trabalho, iniciativa privada, poder público ... em função de seus méritos (aptidão, trabalho, esforços, competências, inteligência, virtude) e não de sua origem social (sistema de classes), de sua riqueza (reprodução social) ou de suas relações individuais (fisiologismo, nepotismo ou cooptação)."
(Wikipédia)
Tanto a palavra mérito quanto a palavra poder têm diversos significados, o que faz com que o termo meritocracia mude de sentido dependendo da conotação.
Mérito pode ser no sentido de justiça ou no sentido de ideologia/sistema de governo.
Um modelo meritocrático é um princípio ou ideal de organização social que busca promover os indivíduos nos diferentes espaços sociais: escola, universidade, instituições civis ou militares, trabalho, iniciativa privada, poder público ... em função de seus méritos (aptidão, trabalho, esforços, competências, inteligência, virtude) e não de sua origem social (sistema de classes), de sua riqueza (reprodução social) ou de suas relações individuais (fisiologismo, nepotismo ou cooptação)."
(Wikipédia)
Eu sou fã da meritocracia em todos os
sentidos e mais do que isso, ENTENDO SUAS LIMITAÇÕES.
Porém tem um pessoal que gosta de complicar e
trazem elementos estranhos para o conceito ... sei lá com quais interesses.
😒 "Se todos se esforçarem todos vencem.
Não há obstáculos, há esforço."
(Comentarista)
Não há obstáculos, há esforço."
(Comentarista)
Não sei de onde tiraram isso!?
Como todos podem vencer!?
A
meritocracia induz que o mais habilitado a ocupar determinada posição, ocupe.
Não sei como todos podem ser diretor de um
hospital ao mesmo tempo, por exemplo.
Qual a graça de um campeonato de futebol?
Que o melhor time vença.
Em se tratando de equipe, quando o time vence
várias pessoas sobem ao pódio, mas só uma equipe teve o mérito de vencer.
Demonizam a meritocracia com o seguinte
argumento:
😡“A meritocracia só é possível quando todos têm as mesmas oportunidades.
Fora disso é só uma elite mantendo perversamente seu poder.
Em um país desigual como o Brasil, falar em meritocracia é pura alienação.”
(Comentarista)
Fora disso é só uma elite mantendo perversamente seu poder.
Em um país desigual como o Brasil, falar em meritocracia é pura alienação.”
(Comentarista)
Vendo dessa forma a meritocracia é impossível.
Explico.
Geneticamente NÃO temos as mesmas
oportunidades em tudo.
Cada um tem seu “talento” e nem todos
talentos são “interessantes” de acordo com a época ou local que vivemos.
Suponhamos que você tenha dom natural para o
sapateado.
É uma arte bonita, mas faz tempo que não
ocupa os holofotes.
Talento para o futebol seria mais útil.
O sapateador pode se dedicar a sua arte e conseguir
por mérito o destaque que for possível.
Defender que só haverá “justiça social” se o melhor sapateador do Brasil ganhar igual
o melhor jogador de futebol ... eu
não consigo.
O futebol movimenta bilhões em todo mundo,
tem fãs entusiasmados.
O sapateado ... tem seu nicho bem mais
restrito.
Tem ainda a questão do “melhor”.
Vamos nos manter na genética, evitando por
enquanto ideologias.
Cada corpo é único e certos designes musculares,
estruturais, neurais ... favorecem ou dificultam atividades.
Goleiros, jogadores de vôlei ou basquete tem
mais “possibilidade/oportunidade” de sucesso na carreira se forem altos.
Por mais que você “se esforce” ou seja
talentoso, a falta de alguns centímetros pode ser determinante para “não
ser o melhor”.
E aqui chegamos em um pensamento que gosto.
Cada um deve tentar ser o melhor
que puder em cada atividade.
É ilusão acreditar que basta esforço ou força
de vontade para sermos melhores no que quisermos.
Na maioria das atividades...
Somos o que conseguimos ser, não o que
queremos ser.
Eu gostaria de ser um dos maiores filósofos de todos os tempos.
(Do Brasil já serviria😏)
Me esforcei, não sei dizer quantos livros de
quantos autores li.
Milhares de horas de muitos debates e profundas
meditações.
Sou o que consegui ser ... quase nada.
Limitação neurológica, condições de
nascimento?
Vejam que devemos buscar uma sociedade que privilegie
o mérito, mas é insano acreditar que cada um de nós pode ser tudo que quiser ser
bastando “o governo dar oportunidades iguais para todos”.
O Governo deveria começar por manipulações genéticas!?
Já tentaram isso com ideologias de "purificação de raça".
Não deu certo.
O esporte está no DNA?
“Estudos
mostram que atletas de alto desempenho tendem a ter carga genética privilegiada
e causam polêmica quanto ao papel do treinamento.”
Minha filha conseguiu estágio na IBM.
Motivo de muita satisfação para nossa
família.
Se fosse eu, na minha situação familiar, na
mesma idade que ela, conseguiria?
Só por milagre.
Minha filha é muito mais inteligente que eu?
Essas coisas são de difícil aferição,
acredito que estamos na mesma média.
É mais saudável?
Nem eu nem ela temos grande problemas de
saúde.
Qual o grande diferencial?
Eu tive que trabalhar por necessidade desde
muito cedo, com 11 anos consegui emprego na feira livre.
Apenas
amenizou uma situação de muita pobreza.
Com
seis pessoas morando em uma pequena casa de fundos minha privacidade era
mínima.
Transportando para
os dias de hoje a probabilidade de eu ter um computador só pra mim seria
mínima.
E se tivesse, quem pagaria a banda larga?
Em tempos de pandemia, participar de aulas
online, só se fosse por um celular bem capenga e conexão sofrível.
Eu e minhas filhas
somos de situações sociais muito diferentes, mas cada qual tem seu mérito.
O mérito meu e da minha esposa esta em conseguirmos dar melhor condições de vida a nossas filhas do que tivemos.
O mérito das minha filhas esta em usar essa melhor condição para buscar suas próprias conquistas.
Nascemos nas mais diversas situações sociais.
Tal qual na genética precisamos nos adaptar
ao que “recebemos” e buscar MELHORAR a situação.
A “qualidade do seu corpo” (saúde) é outra
loteria, a maioria nasce em condições aceitáveis.
Tem coisas que você não escolhe como o tipo
de família ou condição social.
A maioria nasce em condições aceitáveis.
Mais de 101 mil pessoas vivem nas ruas em todo o Brasil, sendo mais de 14 mil só no Estado do Rio de Janeiro.
Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de levantamento realizado em 2016.
(Google)
De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados durante o Censo de 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas (6% da população) viviam em aglomerados subnormais.
O IBGE identificou 6.329 favelas em todo o país, localizadas em 323 dos 5.565 municípios brasileiros.
(Google)
Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de levantamento realizado em 2016.
(Google)
De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados durante o Censo de 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas (6% da população) viviam em aglomerados subnormais.
O IBGE identificou 6.329 favelas em todo o país, localizadas em 323 dos 5.565 municípios brasileiros.
(Google)
Olhando isoladamente (como aparece nos noticiários)
são números altos, mas se lembrarmos que somos mais de 200 milhões... a grande
maioria vive dentro de uma média aceitável de acordo com a região que mora.
Quero dizer que uma tribo indígena isolada se
comparada com uma família paulista vai parecer muito pobre.
Mas eles tem seu modo próprio de vida, a maioria
não demonstra vontade em mudar sua cultura e passam isso para os filhos.
Os que querem outra vida ... saem das “aldeias”
e se integram a sociedade “moderna”, evidente que os obstáculos para adaptação são
bem maiores.
Entendam que uma sociedade que prioriza o
Mérito tem mais a ver com a CULTURA do que com algum sistema de governo.
Até porque em sociedades democráticas o
Governo é reflexo da escolha da maioria.
Até agora (sem generalizações) nossa cultura
tem se mantido na busca do “Salvador da Pátria” o “Estado Paizão”.
Cada um faz o que lhe der na telha e o Estado
que se vire para magicamente dar iguais condições de nascença e oportunidades a
todos.
(Basta vontade política, dizem.)
Minha
aposta é mais “individualista”.
Se cada um buscar ser melhor, uma sociedade
melhor é consequência natural.
Sempre vai haver os extremos, aqueles que por
N motivos se dão muito bem e outros muito mal.
Mas a maioria pode ter uma vida de “primeiro
mundo”.
Vamos analisar esse desenho:
Tadinha da mulher com sua vida cheia de obstáculos... a
do homem careca é melzinho na chupeta...
1- O peso no pé pode ser a família (condição
social) ou saúde (genética.)
Aquela situação que não escolhemos,
simplesmente nascemos.
O tipo de família que você nasce é fruto das
escolhas de seus pais, quiser agradecer ou questionar ... deve saber onde
encontra-los.
2- Se a moça vai estudar com disciplina/ atenção é um bom caminho.
Se vai na escola mais para zoar ... ela mesma cria obstáculos para si.
3- Vai transar com responsabilidade, bom caminho.
Quer só aproveitar a juventude ...
passa rápido, depois dos 30 caminhamos a passos largos para deterioração física.
4- Se preocupa em engravidar no momento certo, bom caminho.
Vai transando, “seja o que Deus quiser”... criar filho sem pai é um tremendo obstáculo.
5- Procura ter vida saudável, bom caminho.
Resolve experimentar drogas e
bebidas, vícios trazem grandes obstáculos.
6- Analisa se o pretendente (namorado) tem explosões de raiva (violento) e sai fora enquanto
pode, bom caminho.
Acha que ele é problemático, mas o conserta depois do casamento ... "burra" ilusão .
7- Coloca na balança se o namorado é responsável, vai ser bom provedor para família,
bom caminho.
Acredita que o importante é o verdadeiro amor e
o sexo ser bom... boa sorte!
O garoto branco também não consegue escolher o tipo de família que irá nascer.
Se tiver propensão a calvície nem isso conseguirá evitar.
Com a precisão dos atuais testes de DNA a gravidez indesejada é um grande problema para o homem.
Evidente que o problema é maior para mulher que gera o feto em seu corpo, mas aí já é um fator genético; mulheres reclamem para Deus ou para "Mãe Natureza".
A maioria dos moradores de rua são homens (cerca de 80%), grande parte por vicio em bebidas e drogas, obstáculos criados por eles mesmos.
Isso indica que ser homem (mesmo branco) não é esse melzinho na chupeta todo.
Inevitavelmente nascemos nas mais diversas situações.
Isso não dá para mudar.
O "mérito" esta em sermos o melhor que "conseguirmos" ser.
.
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