“Eu gosto de simplificações”
(Comentarista - 27 Agosto 2021)
Gostar de simplificações não torna as coisas necessariamente simples.
A vida é complexa.
A intervenção "excessiva" do Estado em tudo é sem duvida uma característica do pensamento de esquerda.
Noto que o entendimento da maioria é que Governo é o poder Executivo.
Um caso recente, "simples" de entender.
Desde de 2002 há lei determinando o voto impresso e o mesmo judiciário arbitrariamente se recusa a implementar.
É o que tenho dito, o atual presidente é problemático, podemos tira-lo em 2022.
O judiciário é bem mais complexo...
ATENÇÃO: Não quero nenhum “golpe”.
Estou me atendo a fatos bem noticiados e deduções lógicas.
O objetivo é justamente chamar as pessoas ao BOM SENSO, para que NÃO haja nenhum tipo de ruptura democrática como em muitos casos já está tendo.
Cada qual tem sua narrativa.
Por vezes o que é certo ou errado, melhor ou pior fica "esquecido" o que importa é quem consegue convencer mais pessoas.
A maioria está convencida que o maior responsável pelo tumulto institucional que passamos é Jair Bolsonaro.
Eu aceito essa narrativa.
Ele é tão Brucutu que tentei apoiar Geraldo Alckmin, mas veio a história do ladrão de merenda, ele não desmentiu a contento ficou inviável.
A história da rachadinha dos Bolsonaros só apareceu depois das eleições.
O que tem me incomodado há algum tempo é o peso do STF nesses tumultos.
No caso do voto impresso ficou evidente.
Sabiam que a urna foi projetada com duas saídas de impressão?
Uma para o relatório de urna outro para uma impressora paralela.
A impressão é um reforço na segurança.
Algo que já faz 18 anos que deveria ser implementado.
Que o sigilo do voto seria quebrado.
(Nunca se cogitou levar o impresso para casa.)
Que não havia dinheiro.
Que não havia tempo hábil.
Mesmo eles arrastando a decisão ainda seria possível para as próximas eleições habilitar 10% das urnas ou mais.
Mas o "STF" transformou algo simples em uma questão de honra.
“Bancada ruralista diz que STF não decide marco temporal e que prioridade é passar projeto de lei no Congresso.”
(MSN 31 Agosto 2021)
E aí, decide ou não decide?
Sem entrar no mérito da questão, observem que em mais essa questão fundamental o que o executivo deseja não importa nada.
Pode até atrapalhar.
Os ministros decidirão com isenção ou um ou outro vai dar mais Terra para os indígenas só porque Jair Bolsonaro é contra?
O fato é que nessa questão, Legislativo e Judiciário tem muito mais poder que o Executivo.
Legislativo e Judiciário não são Governo também.
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