terça-feira, 31 de agosto de 2021

Legislativo e Judiciário



 

  

  “Eu gosto de simplificações”

  (Comentarista - 27 Agosto 2021)    





  Gostar de simplificações não torna as coisas necessariamente simples.
  A vida é complexa.
  A intervenção "excessiva" do Estado em tudo é sem duvida uma característica do pensamento de esquerda. 
  Isso é simples de entender.
  Mas vai complicando a medida que por ignorância ou má fé há uma distorção de conceitos.


  Vejam o caso do conceito "Governo ou Estado".
  Noto que o entendimento da maioria é que Governo é o poder Executivo.
  Governo = Presidente da Republica + seus ministros.

  Tanto na teoria quanto na pratica o conceito é outro.

  Governo = Executivo + Legislativo + Judiciário.

  Um caso recente, "simples" de entender.

  O Poder Judiciário (governo) arbitrariamente nos obrigou deixar nossas digitais no sistema para poder votar, e isso “eu” nunca utilizei, até "esse" momento
  Por outro lado.
  Desde de 2002 há lei determinando o voto impresso e o mesmo judiciário arbitrariamente se recusa a implementar.




  É o que tenho dito, o atual presidente é problemático, podemos tira-lo em 2022.
  O judiciário é bem mais complexo... 


  

   ATENÇÃO: Não quero nenhum “golpe”.

   Estou me atendo a fatos bem noticiados e deduções lógicas.

   O objetivo é justamente chamar as pessoas ao BOM SENSO, para que NÃO haja nenhum tipo de ruptura democrática como em muitos casos já está tendo.


 


   Em qualquer disputa tem pelo menos dois interesses conflitantes.
  Cada qual tem sua narrativa.
  Por vezes o que é certo ou errado, melhor ou pior fica "esquecido" o que importa é quem consegue convencer mais pessoas.
  A maioria está convencida que o maior responsável pelo tumulto institucional que passamos é Jair Bolsonaro.
  Eu aceito essa narrativa.
  Ele é tão Brucutu que tentei apoiar Geraldo Alckmin, mas veio a história do ladrão de merenda, ele não desmentiu a contento ficou inviável.
  A história da rachadinha dos Bolsonaros só apareceu depois das eleições.
  O que tem me incomodado há algum tempo é o peso do STF nesses tumultos.
  No caso do voto impresso ficou evidente.
  Sabiam que a urna foi projetada com duas saídas de impressão?
  Uma para o relatório de urna outro para uma impressora paralela.
  A impressão é um reforço na segurança.
  Algo que já faz 18 anos que deveria ser implementado.
  Espalharam vários argumentos falsos:

  Que o sigilo do voto seria quebrado.
 
(Nunca se cogitou levar o impresso para casa.)

 
 Que não havia dinheiro.
  (Para o fundão eleitoral tem!?)

 
 Que não havia tempo hábil.
  (Para verificação das digitais teve!?)
  Mesmo eles arrastando a decisão ainda seria possível para as próximas eleições habilitar 10% das urnas ou mais.
  Mas o "STF" transformou algo simples em uma questão de honra.

 
Logo, não dá para isentar o poder judiciário de ter tumultuado tudo, ele também é governo.


   

  “Bancada ruralista diz que STF não decide marco temporal e que prioridade é passar projeto de lei no Congresso.”

  (MSN   31 Agosto 2021)

 


   E aí, decide ou não decide?

   Sem entrar no mérito da questão, observem que em mais essa questão fundamental o que o executivo deseja não importa nada.

  Pode até atrapalhar.

  Os ministros decidirão com isenção ou um ou outro vai dar mais Terra para os indígenas só porque Jair Bolsonaro é contra?


  O fato é que nessa questão, Legislativo e Judiciário tem muito mais poder que o Executivo.

  Legislativo e Judiciário não são Governo também.


 

Marco Temporal - Link

 

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